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O SENHOR DEPUTADO FÁBIO BRAGA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores e senhoras deputadas, ouvintes da TV e Rádio Assembleia, Plenário. Senhor Presidente, o que me traz hoje aqui é o relato da visita dos deputados federais à BR 135 e ao DNIT. Estiveram comigo lá o deputado Rubens Júnior, coordenador da bancada federal dos deputados, a deputada Luana Costa e o deputado Hildo Rocha, além do deputado Wellington do Curso desta Assembleia. Estivemos, primeiramente, com o superintendente do DNIT, Geraldo Fernandes, e também estivemos com os vereadores de Bacabeira, representantes das construtoras e do consórcio que administra a obra de duplicação da BR-135. Senhores, a importância dessa obra de recuperação e duplicação é muito grande para o estado do Maranhão, essa obra já vem se arrastando há vários e vários anos, tornando-se uma das obras mais caras no nosso País. Já foram consumidos mais de R$ 500 milhões numa duplicação que, para os maranhenses e para todos os que utilizam essa via de acesso, ainda é uma via cheia de problemas, buracos, transtornos e, diga-se de passagem, de que vem acarretando inúmeros e sérios problemas para o Maranhão. Eu estou só fazendo um relato aqui. Nós temos a ponte Estreito dos Mosquitos com problemas, a parte da entrada de São Luís, quem vem no sentido Município de Bacabeira/São Luís, nós temos a ponte com problema, nós temos um problema na rotatória em Bacabeira, haja vista que os vereadores que estiveram com os deputados, lá em Bacabeira, reunião na Câmara se mostraram insatisfeitos com o Projeto a ser executado naquela cidade, haja vista que um muro será feito para dividir uma parte a outra da cidade. O que vai ocasionar muitos problemas no comércio local, no município de Bacabeira. Os vereadores pediram que eu fizesse este relato no sentido que fosse observado, já que não houve nenhuma audiência pública, na época, do projeto de 2008, da BR-135, dessa duplicação. Portanto está feito aqui o relato que os vereadores pediram que eu fizesse a respeito da questão da rotatória. E outra, é o problema também da duplicação que vai de Bacabeira/Entroncamento, Entroncamento/Miranda. Essa está precisando ainda da questão ambiental que foi encaminhada à Secretaria e está faltando os pareceres devidos para a liberação da obra, o que nos preocupa haja vista que a obra tem valores garantidos e também data para começar e para terminar. Mas a importância da BR-135 para os maranhenses é muito grande, nós temos hoje os Polos de Grãos da Região Sul, da região de Balsas, nós temos os Polos de Grãos da região de Chapadinha, e nós temos os Polos de Pecuária e também os Polos Turísticos de Barreirinhas. Todos dependem essencialmente dessa duplicação. Essa duplicação acarreta para todos esses seguimentos uma série de problema encarecendo e muito. Eu citei lá na reunião com os vereadores em Bacabeira um dos problemas mais graves do turismo hoje é que Jericoacoara comemora a inauguração de voos charters e voos locais, nem em Fortaleza. O que pode provocar num curto prazo de tempo o deslocamento de turista via Fortaleza, passando por Parnaíba e por Parnaíba indo a Barreirinhas, sem necessariamente esses turistas via aérea descerem em São Luís, por conta desse transtorno que é sair de São Luís a Barreirinha, numa viagem que levaria poucas horas e seria rápida e segura. Está se tornando complicada, insegura e fazendo com que muitos dos turistas abandonem esse percurso, portanto, esse atraso na obra tem prejudicado e muito o Maranhão no turismo, na exportação, no comércio. Tem feito com que boa parte dos investidores tenham tido preocupação em investir, haja vista que as exportações através do Porto do Itaqui precisam necessariamente ou da ferrovia ou da estrada, que hoje se encontra paralisada em alguns pontos. Houve uma retomada. Nós fomos aos canteiros de obras, nos dois canteiros de obras do consórcio que administra essa estrada e observamos que hoje houve uma aceleração um pouco na obra, mas que estava há vários e vários dias parados em decorrência da chuva. E o que nos preocupa mais ainda é que essa obra tem que ser terminada boa parte dela até Dezembro, Deputado Cabo Campos, porque o ano que vem é um ano que teremos o efeito La Niña e que deveremos ter chuvas, começando a partir de dezembro, até mais ou menos meados de junho e julho do próximo ano, o que dificultaria muito caso essa questão da duplicação não seja concluída este ano. Ela tem necessariamente boa parte que ser concluída ainda este ano, senão, vamos ter uma paralisação a partir de dezembro. Isso é que foi relatado também pelo empresário BB Mendes, que é um empresário de Itapecuru que investe muito no polo cerâmico de Itapecuru, mas investe também na produção de cereais e de grãos no estado do Maranhão. Ele nos relatou os problemas advindos do aumento de custo desses grãos para exportação e para o consumo na capital maranhense. Portanto, fica o relato da comissão presidida pelo deputado Rubens Júnior com a participação da deputada federal Luana, deputado federal Hildo Rocha e do deputado estadual Wellington do Curso, com representantes das entidades do governo federal, principalmente do DNIT e da administradora do consórcio que hoje faz parte da duplicação da BR-135.