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O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, galeria, imprensa, internautas, TV Assembleia nosso mais cordial boa tarde. Que Deus estenda suas mãos poderosas sobre o Estado do Maranhão, sobre a sua população. Senhor Presidente, o que me traz à tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira, é para falar sobre o concurso da Polícia Militar. Durante a campanha eleitoral em 2014, durante um debate do então candidato Governador Flávio Dino e o candidato Edinho Lobão, o Governador Flávio Dino havia se comprometido durante a campanha em dobrar o efetivo da Polícia Militar. Já se passou de 2015, o ano de 2016, e o tão esperado concurso da Polícia Militar, em 2017, com as 1.214 vagas não serão suficientes para dobrar o efetivo da Polícia Militar. E o tão esperado concurso da Polícia Militar, na verdade, com a decepção de muitos candidatos por conta da desorganização, da falta de planejamento do Governo do Estado. O edital que o Governador falou que liberaria até o final de setembro, por conta desse pronunciamento do Governador e das promessas do Governador liberou no final de setembro, só que um edital com incoerências, com erros e o edital ficou suspenso durante 15 dias. Somente depois liberaram as inscrições e a data da prova que estava prevista para o dia 21 de janeiro veio com uma alteração para o dia 28 de janeiro e com alteração que não beneficiava os candidatos. Para a surpresa dos candidatos, na última sexta-feira, o edital foi novamente retificado, corrigido. E ao ser retificado, ao ser corrigido, veio corrigido para piorar a vida dos candidatos. Os candidatos foram surpreendidos com a antecipação da prova para o dia 17 de dezembro. Ao longo dos últimos 20 anos eu não tenho conhecimento de uma antecipação de prova de concurso e todas as alterações, retificações que foram feitas para beneficiar o candidato, podendo adiar a prova, podendo beneficiar o candidato para ter mais tempo para estudar. O edital já estava pronto, foi liberado e o edital agora traz uma retificação e uma retificação que prejudica o candidato. Solicitamos ao Governador do Estado a sua benevolência, a sua complacência e o seu bom-senso para que não prejudique os candidatos maranhenses. A prova estava programada para o dia 28 de janeiro e foi antecipada em 45 dias, para o dia 17 de dezembro. Se o Governador quisesse fazer alguma retificação, alguma alteração no edital poderia ter feito a alteração não para prejudicar, mas poderia ter solicitado CESPE-UNB que não penaliza o candidato. A prova da CESPE-UNB vai ser penalizativa, para cada questão que o candidato errar, ele perde uma certa. Ou seja, de 120 itens se ele errar 10, ele vai perder as 10 que ele errou e mais 10 das que ele acertou, só sobram 100 pontos. Se o candidato errou 20 pontos ele vai ser penalizado nos 20 pontos que ele errou e vai perder mais 20 do que ele acertou. De 100 pontos que ele acertou só fica com 80 e será penalizado em 40 pontos. Se o candidato errar 30 pontos, ele vai perder 30 pontos que ele errou e mais 30 dos 90 que ele acertou, então ele vai ficar só com 60 pontos. Ou seja, o candidato errou 30 pontos e será penalizado e só vai ficar com metade da prova. Como foi feito, Deputado Cabo Campos? Com dispensa de licitação? Se eu fosse o Governador do Estado eu teria dito para a CESPE-UNB que não penalize o candidato maranhense. O candidato maranhense já tem dificuldades, porque ele estudou em escola pública, ele já está aguardando o concurso há bastante tempo, ele vai ter dificuldade para se preparar, então seria importante que o candidato maranhense não fosse penalizado, ele não tivesse o prejuízo. Então solicitar que a CESPE-UNB não fizesse a penalização dos candidatos, não penalizasse os candidatos maranhenses. Mas, no entanto, porém, todavia, o que foi feito? Uma alteração para pior, uma retificação para pior e essa alteração, essa retificação, na antecipação da prova ela é ruim para o candidato maranhense. Ela prejudica o candidato maranhense, solicitamos ao Governador do Estado que tenha bom senso e que solicite à CESPE-UNB que mantenha a data da prova para janeiro. Nós fizemos duas indicações, solicitando ao Governo do Estado que mantenha a data da prova para janeiro e solicitamos ao Governo do Estado, que também solicite à CESPE-UNB, que retire a penalização, que seja uma prova convencional, que os candidatos maranhenses não sejam prejudicados, e não sejam penalizados com a utilização do método de uma errada penalizar e o candidato perder uma certa. Solicitamos ao Governo do Estado, que tenha benevolência, que tenha complacência e que tenha bom senso, solicitamos o atendimento do pleito não do deputado Wellington, mas o atendimento do pleito de todos os candidatos a uma vaga no concurso da Polícia Militar do Estado do Maranhão.