13/11/2017 - Pequeno Expediente Francisca Primo

Francisca Ferreira

Aniversário: 28/03
Profissão: Assistente Social e Professora

Discurso - download do áudio



A SENHORA DEPUTADA FRANCISCA PRIMO (sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, imprensa, a todos que nos assistem pela TV Assembleia. Senhor Presidente, acabei de participar da audiência pública realizada na Procuradoria da Mulher, desta Casa, a qual a Deputada Valéria Macedo é a Procuradora da Mulher, em encerramento à Semana Estadual de Combate ao Feminicídio. Senhores, hoje, 13 de novembro, é o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. Venho a esta tribuna para falar um pouco desse crime que está assombrando a todos. O feminicídio significa perseguição e morte internacional de pessoas do sexo feminino, crime que foi classificado como crime hediondo no Brasil pela Lei 13.104/2015. Já tem um bom tempo que se vem divulgando a estatística de casos de feminicídio, por meio de vários veículos de comunicação. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), publicou uma pesquisa que diz que 50 mil mulheres foram mortas no Brasil, sendo os assassinatos enquadrados como feminicídio. O estudo ainda aponta que 15 mulheres são assassinadas por dia, no país, devido a violência de gênero. Ainda pelo estudo se sabe que 40% dos assassinatos de mulheres, nos últimos anos, serem cometidos dentro da própria casa das vítimas, muitas vezes pelo companheiro ou ex-companheiro, a preocupação é tamanha que, em 2015, o Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM, trouxe com o tema de redação a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, os números do feminicídio só têm aumentado em todo o Brasil, em todo o estado, segundo informação da Secretaria de Segurança, só este ano, foram 30 casos de feminicídio, aqui no Maranhão, 7 na capital. No território maranhense, o crime, houve um acréscimo entre 2005 a 2015, de 130%, de acordo com o especialista, qualquer tipo de surpresa e de direito já deve motivar a mulher a denunciar, quando sofre uma humilhação ou opressão ou quando o companheiro estiver querendo limitar o direito de ir e vir, a mulher já tem o motivo suficiente para procurar a delegacia. Então, senhor presidente, senhores deputados, deputadas, o que vemos cada dia na imprensa é a violência contra a mulher aumentar, e isso causa o feminicídio, então nós precisamos todos os dias combater esse mal, não só nas mulheres, mas também os nossos deputados, homens, pai, porque são pais, são irmãos, são filhos e nós precisamos combater esse mal, porque muitas vezes  nós ainda ouvimos da boca de homens que a culpa é das mulheres, a culpa do feminicídio. Porque as mulheres ficam mais tempo com os seus filhos e atendem aos caprichos dos filhos, a convivência com os filhos, então nós precisamos estar juntos no combate ao feminicídio, nós precisamos educar os nossos filhos dentro de casa, acompanhar a sua educação escolar também. Então, essa luta não é das  mulheres, mas de todos nós homens e mulheres de bem é que podemos combater esse mal. O meu muito obrigada, senhor presidente.

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