16/11/2017 - Pequeno Expediente Wellington do Curso

Carlos Welington

Aniversário: 27/09
Profissão: Professor e Empresário

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O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, demais membros da Mesa, Senhoras e Senhores Deputados, galeria, imprensa que acompanha os nossos trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão e difunde nossas ações no Parlamento Estadual. Internautas, telespectadores que nos acompanham pela TV Assembleia, o nosso cordial bom dia, que Deus seja louvado, que Deus estenda suas mãos poderosas sobre o estado do Maranhão. Senhor Presidente, demais parlamentares, população do estado do Maranhão, estimado amigo Deputado Cabo Campos, a Bíblia nos diz, e temos que ter atenção, são as palavras do Senhor, ensinamento e ela nos diz: “Não vos conformeis”. E realmente não tem por que estar conformado com um mundo desse. Não tem por que estar conformado e tendo a oportunidade de fazer alguma coisa. Muito embora sejamos parte do Poder Legislativo, existindo a harmonia entre os Poderes, a independência entre os Poderes, os Poderes são independentes e harmônicos entre si e nós temos a competência, a atribuição de legislar e de fiscalizar ações do Executivo. Cito, como exemplo de legislar, o nosso projeto do IPVA que está parado na CCJ ainda, que proíbe a apreensão de veículos, porque o veículo está com o IPVA atrasado. Não sou eu que estou dizendo isso, é a Constituição Federal no seu Artigo 150, no inciso II, estou dando exemplo de legislar. Nós parlamentares temos atribuições de legislar, legislar e fiscalizar as ações do Executivo, e, muitas vezes, nós somos questionados em nossas atribuições, mas nós não somos resolutivos, nós não podemos resolver, nós somos propositivos, solicitar, pedir e legislar, fiscalizar. E mesmo com um tempo exíguo, um tempo curto, eu quero tratar de dois assuntos muito delicados. Primeiro, a segurança pública, no último domingo, um policial militar foi assassinado, andava com o seu enteado que tinha envolvimento com o crime organizado, e, a partir daí, desencadeou uma série de ações tanto da Polícia como do próprio crime organizado, na cidade de São Luís, e a quantidade de pessoas que já foram mortas, assassinadas nas últimas 72 horas. O clima de insegurança que se instalou no Estado do Maranhão e na capital São Luís, e eu chamo a atenção para o desgoverno, para a falta de planejamento, para a falta de segurança pública e eu tenho batido nessa tecla, fui sargento do Exército, durante 15 anos, especialista em segurança, serviço de inteligência, e a carência que tem do Estado do Maranhão, mas ao mesmo tempo em que tem a carência na segurança pública, tem a carência das políticas públicas, porque lá na periferia o pai de família está desempregado, a mãe está desempregada, a criança ou o adolescente não tem materiais para estudar, a escola é de péssima qualidade, a escola não é digna, a escola está caindo aos pedaços, não tem geração de emprego e renda e o crime organizado vai até lá, é o braço do crime organizado e a criança e o adolescente se vê na possibilidade de ter um tênis, de ter uma moto e aí se ilude, se vislumbra com o crime organizado. Em determinados lugares, em locais, em São Luís, que ninguém pode entrar. Atrás da parada de ônibus, lá na Santa Cruz, tem dizendo que “quem roubar lá será penalizado com a morte”. Ou seja, tem o próprio regimento deles, a própria lei deles, não pode roubar lá aí se vai roubar em outro lugar. Na Liberdade, tem escrito lá, pinchado, “para sua segurança baixe o vidro” o quê que é isso? Que absurdo! O braço do Estado não chega, chega o do crime organizado dizendo que eu tenho que baixar o vidro do meu carro para que eu possa adentrar na periferia, adentrar na Liberdade, adentrar no Coroadinho e onde está a segurança pública, e onde está o braço do Estado? Cadê as políticas públicas? Hoje, mais uma vez, seremos envergonhados, nacionalmente, mais uma operação da Polícia Federal de desvio de dinheiro público, e é o câncer do Brasil, é o câncer. A corrupção, a propina, a falta de atenção com o ente público, com o dinheiro público, com a administração pública, e ele está na administração com o objetivo de se locupletar, de se beneficiar. Já é a segunda operação da Polícia Federal, só em 2017. Vários milhões de reais sacados na boca do caixa, no primeiro semestre e agora, eu não posso falar com detalhes, porque eu não tenho as informações necessárias para me pronunciar na tribuna desta Casa, mas, voltarei na segunda-feira, e vou cobrar e vou fiscalizar. Nós temos a CPI que solicitamos de nossa autoria, de nossa iniciativa, só tem três assinaturas, a do deputado Wellington do Curso, deputado Eduardo Braide, Deputado Max Barros, outros deputados se pronunciaram dizendo que iriam assinar, ainda aguardo a assinatura. Vamos aguardar os desdobramentos dessa situação hoje no estado do Maranhão para que possa ser corrigido. Fica a nossa pergunta: cadê a Secretaria de Transparência do Governo do Estado do Maranhão? Cadê as auditorias? Senhoras e senhores, vivemos um momento ímpar do Brasil, um momento ímpar na política e não podemos criminalizar a política, que é lugar de homens de bem, de mulheres de bem, então não podemos criminalizar. Na política há homens sérios, homens honrados, nós precisamos, sim, banir aqueles que tentam se locupletar do dinheiro público. Que Deus estenda as suas mãos poderosas sobre o estado do Maranhão. Senhor presidente, o meu tempo já se completou, já finalizou, mas eu quero pedir só a compreensão de V. Ex.ª para estender o convite, fazer o convite para todos os deputados que, na manhã de hoje, a partir das 11h, estaremos homenageando a professora Sonia Almeida, renomada professora, uma mulher de garra, uma mulher de fibra, uma mulher guerreira que será homenageada hoje pela Assembleia Legislativa com a Medalha Manoel Beckman. Então, quero convidar todos para que prestigiem, para que participem da sessão solene da entrega de título, de uma medalha à professora Sonia. Que Deus abençoe a todos. Era o que tinha no momento, Senhor Presidente.

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