13/11/2018 - Expediente Final Edilázio Júnior

Edilázio Gomes da Silva Júnior

Aniversário: 04/05
Profissão: Advogado

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O SENHOR DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR (sem revisão do orador) - Bom dia, Senhor Presidente, caros colegas, imprensa, galeria. Senhor Presidente, eu já ia tratar do assunto deste decreto, que o Governador Flávio Dino ontem publicizou. E ali a gente vê o quanto o governador quer aparecer. O quanto o governador quer jogar para a mídia nacional. Aí eu pergunto ao Deputado Marco Aurélio: por que ele não fez isso? Ele está terminando o quarto ano de mandato, só fez depois que o Bolsonaro ganhou a eleição e que uma das bandeiras do Bolsonaro é a escola sem partido. Escola sem partido que, a meu ver e falo com muita tranquilidade, é algo de extrema importância no momento político que o país vem enfrentando, tanto pela esquerda que vem batendo muito forte e também pela direita, esses dois extremismos que o país vem enfrentando hoje. Precisamos educar essas crianças sem esses extremismos. Essa é a minha opinião, Deputado Marco Aurélio. Não estou dizendo que eu sou o dono da razão. Eu fui educado a minha vida toda no Colégio Batista, está ali o Edivaldo Holanda cujo filho estudou lá e fomos educados em uma educação cristã, mas hoje deve ter umbandista que estudou no Colégio Batista. A formação da criança na escola é importante e não precisa ir para a escola para ouvir falar que o comunismo é melhor e que a direita é a melhor. O Deputado Marco Aurélio e o Governador Flávio Dino foram educados na escola e tinham aulas de Educação Moral e Cívica, e são esquerda. Eu tive a oportunidade de estudar Filosofia na UFMA, ali eu pude ver o quanto a esquerda é forte dentro das universidades públicas. E também tive a oportunidade de me formar no Ceuma, onde pude ver outro cenário. Eu pude escolher o arbítrio, tive o arbítrio de escolher que caminho seguir e eu acho que os jovens, as crianças têm que ter esse arbítrio. Criança tem que sair para a escola para estudar Português, Química, Física, Matemática. Não tem que ir para a escola para professor, que é sindicalizado, estar dando aula e falando que a esquerda é melhor por isso, por isso e por isso. Que a Lei Rouanet é importante por isso, por isso e por isso. Ou ter um professor de direita dizendo que tem que ter arma, que tem que ter isso, que é importante por isso ou por aquilo. Uma criança hoje, Deputado Edivaldo, com dez anos de idade, tem mais informações do que nós quando tínhamos 16, 17 anos, por conta das redes sociais, do celular, da internet a que todos têm fácil acesso. Então vamos deixar as nossas crianças, os nossos jovens na escola para aprender didática. Aprender as matérias para o Enem e deixar a política para fora da sala de aula. Pelo que eu entendi do projeto do Jair Bolsonaro, é nesse sentido. Ele não quer doutrinar as crianças com a direita, ele quer evitar que esses professores que vêm saindo das universidades públicas, infelizmente, com uma mentalidade de educar ao extremismo. É isso que nós precisamos evitar. Por isso que sou favorável ao projeto do Presidente da República que ele garante a liberdade, as escolas públicas sempre tiveram seus grêmios, tem a liberdade, o que não se pode e não se deve é ter professor para doutrinar aquilo que ele acha o correto, o professor está lá para dar aula de Matemática, ele tem que ensinar equação, ele não tem que estar na sala de aula dizendo que a esquerda é importante, foi por isso é por aquilo, que o governador é isso é aquilo, que o SINPROESEMMA  hoje tem um vice-prefeito, que cresceu, os sindicatos por isso por aquilo, ele não é pago para aquilo, ele é pago para dar aula de Matemática, meu filho vai para a escola, eu espero que ele vá para lá para apreender o material pra fazer a matéria para fazer amanhã o vestibular. E o que nós precisamos ter nas escolas hoje é aula de bons costumes. O que nós vemos hoje são os jovens cada vez mais perdidos, cada vez sem respeito com a opinião do próximo, sem conseguir discernir  que tem que se dar o braço a torcer quando está errado, de ouvir a opinião contrária. É isso que nós temos que dar aos nossos jovens e não chegar ao extremo como nosso País vem enfrentando. Hoje, nós temos um presidente eleito, teoricamente de uma extrema direita, justamente porque a grande população do nosso País, não queria mais a esquerda, o voto útil do Jair Bolsonaro, boa parte não foi para o Jair Bolsonaro, é porque não queria votar na esquerda, queria ter de volta os  bons  costumes, a família, e  é justamente  por isso que o País se  dividiu e quando  nós falamos da  Escola sem  Partido é justamente  para  isso,  para  o professor,  que  está na sala  de  aula, não está  lá para dar  aula de  direita e nem para  o professor  de  esquerda  estar  dando aula sobre a  esquerda.  Professor é  para  estar  dando aula  de  Português, de  Matemática,  de Física, Geografia, da  disciplina  da  qual ele é qualificado. E é  isso  que  nós  esperamos, que  nossas  crianças  sejam educadas e  tenham o arbítrio de  escolher  o caminho que  quer  seguir na política.   E quando  o governador  vai e baixa  um Decreto inconstitucional dizendo: Escola  com liberdade e  sem censura. Ah,  tenha santa  paciência! É querer  brincar  com a sociedade, é  querer  jogar para a  opinião, é  querer  aparecer em  nível  nacional, mas  como bem o Deputado Adriano falou, Bolsonaro  está  dando pouca  bola  para  o Governador, aqui do Maranhão, se ele quer  entrar  nessa disputa  de  bate-boca,  o Presidente  Jair  Bolsonaro  está  se  saindo  muito  bem  porque  deixa  ele  falando só e muitas  vezes  essa  não resposta  tenho certeza  de que  o tem incomodado muito.  E sei,  Deputado Edivaldo  Holanda,  que o Presidente  eleito está  no caminho certo porque  tudo o que  ele  faz  incomoda  o Governador  do Estado  do Maranhão, que,  a meu ver,  ele  podia querer  aparecer, em  nível nacional, era  pagando  os  médicos, os  profissionais  da  saúde  que  estão entrando em greve.  Ele  podia  querer  aparecer, em  nível nacional, mostrando que  o Estado está saneado, mas infelizmente ele quer aparecer sempre fazendo um contraponto ao Presidente eleito que sequer sentou na cadeira, como falei alguns dias atrás. Dê pelo menos um tempo, uma quarentena para que o Presidente eleito possa mostrar o serviço para, amanhã, ele poder criticar e dizer se ele está certo ou errado. Quero aproveitar para saudar aqui, estou falando de professores, quero aproveitar para saudar a todos os Vereadores da Câmara Municipal de Timon, que aqui se encontram, em nome da minha querida amiga professora Socorro Waquim, ex-deputada desta Casa, ex-prefeita e hoje vereadora daquele município. Quero me solidarizar, aproveitar também com todos vereadores aqui presentes, por todo esse litígio, esse imbróglio que vocês vêm enfrentando na Câmara Municipal daquele município, vêm sofrendo, sendo coagidos por uma minoria que quer ser maioria. Isso, Deputado Marco Aurélio, que faz parte do seu grupo político, é que não conseguimos entender essa matemática. V. Ex.ª que é professor de Matemática talvez possa até esclarecer quando voltar à tribuna, que lá a maioria dos vereadores tem um candidato a Presidente e a minoria vem protelando essa eleição, entra na Justiça. O prazo, a data que os vereadores escolheram dessa eleição passou. Então vamos para o regimento da Casa, a data regimental passou e nós já estamos chegando agora, findando os trabalhos da Câmara Municipal de Timon e a sociedade timonense espera, o quanto antes, que essa situação seja resolvida. Espero também a sensibilidade do Poder Judiciário do Maranhão, que possa ter a vontade popular, porque vocês são representantes do povo naquela Câmara Municipal, possa também ser respeitada a vontade de vocês de terem o direito de escolher quem vai presidir os trabalhos naquela Câmara Municipal. Muito obrigado, Senhor Presidente.

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