19/03/2019 - Expediente Final Vinicius Louro

Vinicius Louro

Aniversário: 24/01
Profissão: Empresário

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O SENHOR DEPUTADO VINÍCIUS LOURO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, membros da galeria, internautas, telespectadores da TV Assembleia, funcionário deste Poder. Senhor Presidente, o que me traz novamente a esta tribuna é para falar novamente da BR-135. Deputado Adelmo, é inadmissível que, no Estado do Maranhão, nós tenhamos rodovias precárias, rodovias que não condizem com a população maranhense. E principalmente, o principal portal de entrada da nossa capital maranhense, da Ilha do Amor, a cidade de São Luís. O que me chama atenção, todo fim de semana, Deputada Mical, Deputado César Pires, Deputado Zito Rolim, que também anda bastante nessa estrada, a BR-135, todos os fins de semana, eu, devido a nossa agenda tanto na quinta-feira ou na sexta-feira, eu pego essa estrada, à noite. E não me canso de contar quantos veículos ficam parados nos acostamentos com os pneus estourados, com rodas empenadas. Sexta-feira agora mesmo, nós cumprimos agenda na cidade de Miranda do Norte, onde foi feito o aniversário daquela cidade. Quando eu cheguei ali naquela curva, próximo ao laticínio São José, não tinha menos de 15 carros estacionados com os pisca-alertas ligados. E eu até pensei, Deputada Daniella Tema, que se tratasse de uma carreata que o prefeito talvez estaria fazendo para chegar ao Município de Miranda, mas, pasmem, se tratava de veículos que realmente estavam ali com as rodas quebradas e os pneus estourados. O que me chama também a atenção, que isso é um problema antigo, é um problema crônico. Essa rodovia tantas e tantas vezes, já veio comissão, daqui desta Casa visitando, já veio comissão, lá de Brasília, com deputado federal, ministro e tudo, mas parece que todo mundo vem para querer aparecer e bater foto. Porque as soluções, Deputada Cleide Coutinho, que era para ter resolvido esse problema, nunca chegaram. O que me chama atenção, você roda no Estado do Piauí, as estradas condizem com aquela população, são estradas dignas. Você roda no Estado do Ceará, as estradas, daqui mesmo quando a gente vai daqui para Fortaleza, as estradas são perfeitas e estradas dignas. E por que, no Maranhão, não tem essas estradas? Porque nós já chamamos a atenção das autoridades. Nós já chamamos a atenção dos órgãos competentes, do Ministério Público, do Ministério Público Federal, do DNIT, do Ministério dos Transportes. E nada foi feito, nada foi resolvido. O que me parece, e aqui eu quero voltar e chamar a atenção, porque tanto dinheiro já foi liberado para essa duplicação, tanto dinheiro já foi liberado para essa estrada e se não acontece a obra, Deputado César Pires, esse dinheiro está indo para algum lugar. E aí é que esta Casa tem que chamar o DNIT, para que realmente possa iniciar essa discussão, trazer os responsáveis que estão causando esses transtornos à população. Me chama muita atenção que, às vezes, aqui mesmo no Estado do Maranhão, você roda de Alto Alegre para Timon e a empresa está lá trabalhando no inverno, no verão, que eu quero até ressaltar que a empresa é a EDECONSIL. A gente anda na estrada de Peritoró a Timon, uma estrada de asfalto bom. Um asfalto que já vem passando muitas carretas durante um ano, um ano e meio, mas não tem aquele número de remendos que tem aqui. Essa duplicação, Deputado Adelmo, foi entregue ano passado, salvo engano, veio Ministro entregar e tudo. Vá lá agora para V.Exa. olhar com é que está a buraqueira na faixa de cima numa estrada nova, que foi feita com bate-estaca, porque era área de mangue e tudo. A parte de baixo parece que é melhor do que a de cima, porque ela é antiga, nunca passou por um processo de remoção daquela massa asfáltica antiga para botar uma nova e está lá, sobrevivendo ainda. Então, o DNIT tem que se preocupar com essas questões, não é só chegar e a empresa fazer uma maquiagem, botar uma máscara preta lá em cima do asfalto e dizer que o asfalto está bom, está perfeito e agora o asfalto não ter qualidade e estar lá a buraqueira. ‘Não, mas a empresa tem, no contrato, a validade de preservação desse asfalto por tantos anos’. Mas não interessa, minha gente! O asfalto que foi comprado foi um asfalto novo, de qualidade, que dure bastante. Toda a empresa quando vai asfaltar alguma rodovia, vai aplicar a massa asfáltica é feito um estudo dentro daquela qualidade daquele asfalto para saber se aguenta, e a terraplanagem, para saber se aguenta o peso dos caminhões. Se os caminhões estão ultrapassando esse peso, que coloque fiscalização para cobrar. Que essa fiscalização possa realmente ser efetivada, porque se você rodar em outras estradas em São Paulo, que lá existe uma fiscalização privada, lá não passa carreta com peso alterado, mas não quero aqui culpar os proprietários desses veículos. Nós temos que culpar são os órgãos fiscalizadores, temos que culpar são as empresas que não têm a responsabilidade de fazer um serviço bem-feito. E aí, nós como Deputados, que sabemos que essas rodovias federais são responsabilidade de Deputado Federal, mas somos além de tudo cidadãos e temos que iniciar essa discussão aqui. Aqui mesmo tem uma classe de vanzeiros, Deputado Neto Evangelista, que hoje o Governo está colocando prioridades, e acho que tem que ter o consenso dessas prioridades, o Governo preocupado com a segurança, preocupado com a locomoção e as viagens dos passageiros, mas também aqui falando do Governo Federal, o Governo também tem que estar preocupado em dar condições para essas pessoas rodarem, para essas pessoas trafegarem. Porque também vai aumentar o rendimento dele, vão diminuir a despesa dele ajeitando carro, trocando peças de veículos e isso não podemos aceitar. Então, Senhor Presidente, quero aqui pedir que a Mesa Diretora, desta Casa, possa chamar o senhor Gerardo aqui nesta Casa para realmente dar alguns esclarecimentos para nós, tanto dos recursos que foram gastos, Deputado Ariston, no passado com essa rodovia, que a gente não pôde acompanhar esses investimentos e a gente quer saber para aonde esse dinheiro foi. E saber agora qual é a meta de trabalho, qual o objetivo do trabalho do DNIT perante essa calamidade da rodovia, essa molecagem que está na rodovia, a BR-135, para a gente poder dar uma qualidade de vida aos nossos maranhenses. Muito obrigado, Senhor Presidente.

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