Aniversário: 27/09
Profissão: Professor e Empresário
O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, demais Membros da Mesa, Senhoras e Senhores Deputados, galeria, imprensa que acompanha os nossos trabalhos na Assembleia Legislativa e difunde as nossas ações no Parlamento estadual, nosso mais cordial bom dia. Senhor Presidente, ontem trouxemos à tribuna desta Casa a polêmica história do Cajueiro. Um capítulo da história recente do Estado do Maranhão marcada pela dor, pela angústia e pela decepção. Marcada pela dor de quem teve que sair da sua casa. Deputado Paulo Neto, V. Ex.ª imagina um pai de família que tem a sua casa avaliada, por exemplo, em R$ 30 mil na periferia de São Luís, na zona rural, e alguém chama você de invasor e quer tirar você a força da sua casa. E aí depois de muita negociação quer dar uma cesta básica no valor de R$ 90,00, um aluguel social de R$ 450,00 a R$ 600,00 e uma casa daqui a 12 meses em um loteamento que não se sabe onde é e quando vai ser entregue, como vai ser feito. É a dor, é a dor de quem é retirado da sua casa. E a garantia pela Constituição, a garantia do asilo inviolável do cidadão? E a angústia de homens e mulheres, crianças, idosos. E a decepção de um Governo que propagou a mudança. Que mudança é essa? A mudança que ontem chorando, implorando o diálogo que o governador fazia antes e não tem mais agora. Foram para a porta do palácio. Novamente estivemos reunidos às 19 horas. Fiquei até às 22 horas. Ajudei no lanche da janta do pessoal que estavam homens e mulheres, crianças e idosos. Saí de lá por volta de 22 horas. E, por volta de meia noite, o Governador Flávio Dino da janela do palácio, da sacada do palácio, sorrindo com a atrocidade que ele comandou, mandou o choque, mandou a Polícia Militar retirar à força homens, mulheres, crianças e idosos que estavam dormindo ao relento na porta do palácio, advogados impedidos de prestar assessoria para os moradores de Cajueiro. Foi acionada a Comissão de Prerrogativas da OAB, mais de dez advogados. E constataram algo que muitos de nossos olhos não contemplaram, mas ouvimos falar da Ditadura Militar, do AI - 5, do cerceamento do direito da livre manifestação. Um absurdo que nós presenciamos na noite de ontem. Um triste capítulo da história recente protagonizada pelo governador de esquerda, governador comunista, que tinha a atenção e o apoio da esquerda do Brasil e do Maranhão. A decepção desses movimentos de esquerda com o Governador Flávio Dino. Primeiro com o ato covarde praticado durante o dia. Enquanto a população do Cajueiro estava aguardando diálogo na porta do Palácio, ele mandou os 180 policiais, contra 28 famílias, destruir as casas no Cajueiro. Emite uma nota dizendo que decisão judicial é para se cumprir. E por que ele não cumpre os 21% dos servidores públicos do Estado? Por que ele não cumpre decisão judicial para nomear aprovados na Polícia Militar e Polícia Civil? Por que ele não cumpre decisão judicial para garantir o acesso à saúde, de crianças e idosos? É uma vergonha, é uma demagogia sem tamanho. E agora utiliza seus capachos para dizer que a movimentação é do Sarney. Governador Flávio Dino, quem é da casa do Sarney, da cozinha do Sarney é Vossa Excelência. Crie vergonha na cara. O que Vossa Excelência fez, o que Vossa Excelência fez, eu vou repetir: primeiro, a covardia. A covardia do Governador contra a sua população. Enquanto pediam diálogo, Vossa Excelência foi lá destruir as casas. Ah, Governador, Vossa Excelência disse que decisão se cumpre, que não podia fazer nada. Governador covarde e omisso, é isso que Vossa Excelência é, governador covarde e omisso. E eu vou repetir: além de covarde, Vossa Excelência pagou a sua dívida de campanha, de duzentos e cinquenta e dois mil reais, com a WTorrre com o sangue do trabalhador maranhense, com o sangue do morador do Cajueiro. Esse é o resumo, reunião agora inclusive na OAB para ver as medidas que deverão ser adotadas inclusive com crime de responsabilidade do Governador Flávio Dino. Era o que tinha para o momento, Senhor Presidente, e que nós possamos elevar o nosso olhar para o futuro e que não tenhamos a sensação de quem combate o terrorismo, de quem combate a ditadura não faça igual ou pior. Porque o que o Governador Flávio Dino fez ontem diante da sacada do Palácio, diante das janelas do Palácio, olhando o seu ato ditatorial, o seu ato de perseguição, de crueldade e de covardia. E eu fui lá, vá, vá enfrentar a população, enfrente o Deputado Wellington com o diálogo, com o debate, com argumento, não se escondendo nas redes sociais com V. Ex.ª faz, ou então indo conversar com Sarney para pedir informações, para pedir orientação e principalmente para pedir conselho.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO GLALBERT CUTRIM – Deputado Wellington, por gentileza.
O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO - Vou concluir, Senhor Presidente, esse é o governo de esquerda, comunista, Flávio Dino demagogo, covarde, e que está pagando dívida de campanha com o sangue do trabalhador maranhense.
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