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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe todos nós! Senhor Presidente, ocuparei este espaço e ocuparei o outro do Tempo do Bloco de Oposição e da Liderança do meu Partido. Mas eu quero dizer a vocês, no primeiro momento, algo que eu testemunhei ontem e confesso que muitos foram levados ao ufanismo quando o Deputado Professor Marco Aurélio aqui colocou aos nossos pares e à rede social e a todos que atendem a este Parlamento, da situação o que está vivendo a Universidade Maranhão do Sul, lá em Estreito, dos novos cursos abertos do campus que está sendo aberto lá e não se abre um campus à toa. Tem ali que tem o processo de humanização e com humanização também os cargos de diretor, vice-diretor, chefes de departamento, zeladores, diretores de curso. Tudo isso onerando, evidentemente, a Universidade do Sul. Mas, Deputado Glalbert Cutrim, em contrapartida ontem o restaurante universitário da Universidade Estadual do Maranhão aqui, Deputado Marco Aurélio, foi fechado. E depois de postagem dos meios de comunicação, a Universidade recuou, a pedido do Governo do Estado e abriu o restaurante hoje. Mas, Deputada Andreia, o seu tão querido Balsas, do campus de Balsas, que essas mãos um dia ajudaram a criar, fez um processo licitatório, foi empenhado, Deputada, foi contratado, dada a ordem de serviço, Deputado Zé Inácio, e não iniciado. E a causa, Deputado Marco Aurélio, ausência de recurso do Governo do Estado na Universidade Estado do Maranhão. Mas não parou por aí a obra de Sua Excelência, o Senhor Governador, e a forma com que ele vira as costas para aquela universidade e se encanta vendendo Brasil afora algo que ele nunca fez, que nós vamos falar aqui no Tempo de Oposição. Se V.Exa. chegar lá, a quadra poliesportiva que está construída na universidade aqui no Campus Paulo VI também está parada, e sabe por quê? Por ausência de recurso, não tem recurso para que a universidade possa prosperar. Engenharia da computação, o prédio de Engenharia da Computação está parado, c’est fini, porque não tem recurso repassado no que pese o Governo do Estado ter que repassar, por conta constitucional, cinco por cento, entre a UEMASUL e a Universidade Estadual do Maranhão. Não repassa os cinco por cento. E hoje nós estamos em agosto e que as lideranças do governo venham aqui e mostrem para mim que estão repassando esse recurso. Porque eu não costumo falar o que eu não tenho certeza. O anexo do CSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas do Curso de Administração, também parado, por ausência de recurso, Deputado Zito Rolim. Não tem dinheiro, não dá preferência para isso. Enquanto isso, alardeia-se no Campus da Universidade Maranhão do Sul, do qual eu não sou contra, mas eu faria a coisa equânime, igual, que não é tratada a universidade aqui. Não para por aí também não, o Curso de Matemática e de Física, lá atrás também as obras estão paradas, por ausência de recursos, de repasses do Governo do Estado. Então, Deputado Hélio, não tem dinheiro para comida, não repassa os cinco por cento necessários, não dá dinheiro para fazer as reformas, e eu pergunto: o que o Governador Flávio Dino vai vender lá fora? Mas esse é o tema para o segundo momento que vamos tratar aqui. Com medo de que tivesse um movimento estudantil e de professores por conta do fechamento do Restaurante Universitário, somando-se à questão do Cajueirim, se criaria um complexo muito forte em torno da negação do seu próprio governo. O governo Flávio Dino, posso garantir a vocês, é a maior enganação técnica e política que eu vi na minha vida. Um governo de mentiras, um governo de venda daquilo que não entrega e não tem. Confesso a vocês que é um governo da vergonha, mas fica aqui o meu registro em nome da minha Universidade, onde vou me aposentar um dia, a negação que está lá dentro. E se a liderança de governo quiser ir lá filmar, se a TV Assembleia quiser ir lá, vai constatar aquilo que estou fazendo. E se ontem o Restaurante Universitário funcionou... vem aqui alguém me dizer que eu estou mentindo! Depois de noticiado por blogs, por jornais é que começou a retomada disso, porque o governo ficou com medo. Soma-se o desastre do Cajueirim, mas o desastre de uma Universidade parada por falta de alimentação era o fim daquilo que nunca existiu, que é esse governo.