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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe a todos nós! Senhora Presidenta Cleide Coutinho, Senhora Primeira Secretária Daniella Tema, meus pares aqui presentes, imprensa, galeria, alunos que vêm acompanhar o Deputado Vinícius Louro. Deputado Vinícius Louro, a situação de Pedreiras me parece muito com a tradução perfeita do Governo do Estado do Maranhão. Pelo menos aquilo que eu sei que V. Ex.ª falou, nada tenho com nada e nem vou lá, tenho respeito por todos que são votados lá e por V. Ex.ª também. Mas eu vim dar relevo aqui às discussões levantadas pelo Deputado Adriano e pelo Deputado Wellington do Curso. Quando o Deputado Wellington do Curso levanta ali as questões da CAEMA, nós tivemos aqui uma reunião com a CAEMA onde foi constatado o desequilíbrio fiscal da CAEMA, por conta talvez de gastos dessas modalidades e pela incompetência de gestão. 38% do arrecadado é perdido por vazão de água e outro tanto é perdido por inadimplência. Isso é remetido ao Estado. A Secretaria do Tesouro Nacional, Deputado Paulo Neto, trouxe aqui o relatório no exercício de 2019 que o Maranhão tem 904 milhões, 872 reais e 976 reais, anual de débito das estatais. Tradução perfeita, acabada e irretocável da incompetência do Senhor Governador Flávio Dino. Não tem dinheiro para poder, nem competência para gerir as estatais, mas tem dinheiro para poder comprar a mídia nacional para dar cimento à sustentação dos seus falsos pilares rumo à Presidência da República. Na questão da saúde, aqui eu não quero também culpar o nosso querido Secretário Lula, mas é onde reside e abriga o maior celeiro de incompetência do Estado do Maranhão, UPAs de Codó, está sendo remetida ao Poder Municipal, para depois não passar nenhum centavo e com um fracasso anunciado, de igual modo também a de Coroatá. Caminha esse mesmo rumo da municipalização a de Lago do Rodrigues, a de Morros, a de Paulino Neves, que depois entrega às ambições dos Prefeitos e não dá a contrapartida do Estado. Volto a dizer, é um fracasso anunciado, simplesmente, para tirar dos seus ombros a responsabilidade na saúde que ele não tem. Agora, é um desmonte dado ao seu fracasso abissal, um dos mais profundos, ausência de ajuste fiscal, que nós vivenciamos no Maranhão nos últimos tempos. Incompetência de gestão pura, pura e pura. Senhor Governador, V. Ex.ª está mexendo com seres humanos, com UPAs fechadas, destruídas, com a ausência de trabalho, não pagamento de médicos, não tendo insumos para poder trabalhar o paciente, não tendo leitos adequados, mas tem recursos para poder pagar pedagogo de 40 mil reais, mas não tem para pagar os funcionários que são demitidos que, segundo o sindicato, beira em torno de 128 pessoas demitidas. Nem quero tratar o lado social da situação, mas a ausência desses funcionários significa a morte anunciada também daqueles futuros pacientes das UPAs, dos hospitais. Governo incompetente! Quando se vê o setor de hemodinâmica também de forma precária funcionando no Macieira, fechado os outros onde poderia fazer, V.Ex.ªs sabem que o Governo faz, tipo governo fascista?! Anuncia a abertura de um hospital, paga milhares e milhares de reais ao sistema de comunicação e vira as costas para aquilo que já está construído, para poder alardear simplesmente um hospital que ele diz inaugurar. Houve casos de inaugurações de UPA em que ele tirou os aparelhamentos de outro hospital, inaugurou, depois fechou as portas e voltou os aparelhos para o hospital de origem. Esse é o governo da incompetência! O que esse governo tem para poder vender o nome se conseguiu quebrar um Estado? O Piauí, o governo passado encontrou na letra C e remeteu à letra B, segundo o relatório aqui da Secretária do Tesouro Nacional, não é minha...

A SENHORA PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADA DR.ª CLEIDE COUTINHO - Deputado César, é porque nós teremos uma Sessão Solene e eu gostaria que o senhor fosse mais breve, por favor.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Eu acho que tudo conspira até para a incompetência do Flávio Dino, para escurecer as incompetências do Flávio Dino. Até a sessão solene ele utiliza para poder não me dar voz para continuar a falar dos seus fracassos de gestão, sobretudo no campo da saúde. Senhores, nós estamos falando de gente morrendo, de UPAs fechadas, de funcionários demitidos de um dos setores mais relevantes socialmente de qualquer gestão, que é o setor onde reside a dor, a doença. Nós estamos falando da saúde do nosso Estado. Que alguém diga o contrário, que a liderança do Governo venha aqui, que os seus aliados, que são muitos, venham dizer o contrário do que eu estou dizendo. Aventurem-se, arvorem-se o direito de fazer as suas prerrogativas. 25% foram subtraídos agora, 25% da saúde! E olha, nesse relatório aqui da Secretaria do Tesouro Nacional, que não é minha não, é do Tesouro Nacional, ainda criaram uma tal de MAPA, mas nós vamos discutir isso em outro momento, e vocês vão se surpreender com determinadas coisas. Mas eu quero dar relevo ao Deputado Adriano e para o Deputado Wellington. Não tem para pagar funcionários das UPAs, mas tem para pagar a mídia nacional. Valem mais as suas ambições pessoais do que a vida de um ser humano. Foi isso que o povo do Maranhão quis, foi assim que o povo do Maranhão fez o censo último nas urnas. Revejam os seus pensamentos, porque hospitais, UPAs que eu ajudei a inaugurar, no governo passado, como Paulino Neves, ninguém pode dizer o contrário porque eu tenho as fotos; como Morros, ninguém pode dizer o contrário porque eu tenho as fotos; como Codó, Deputado Zito Rolim, que eu tenho a foto, minha e sua, lá inaugurando, mas prestes a fechar por incompetência do governo. Que diga o contrário, que não está sendo negociado. Vamos, aventurem-se, mobilizem-se para isso. Senhores, o governo do fracasso continua vendendo nome lá fora, pactuando nos grandes blogs nacionais, que está articulando com os grandes setores da mídia e da política nacional para poder fazer uma frente contra Bolsonaro. Faça uma frente a favor do povo do Maranhão, que é muito mais proveitoso do que fazer uma frente contra alguém que não está afetando o Maranhão. Muito obrigado.