09/10/2019 - Pequeno Expediente Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Vou utilizar rapidamente aqui para fazer a primeira parte da fala, para fazer um apanhado da reunião ontem do Hospital Aldenora Bello. Aldenora Bello é uma situação que chama sempre atenção de todas as pessoas da classe política, porque, obviamente, envolve toda sociedade. Ontem, o Presidente Othelino convocou uma reunião e que estiveram presentes o Deputado que vos fala, a Dra. Helena Duailibe, o Deputado Hélio Soares, a Promotora Glória Mafro, o Secretário Carlos Lula e o Presidente e representantes da Fundação Antônio Jorge Dino, o Dr. Rui e o Dr. Generoso, que são diretores administrativos e financeiros, respectivamente. Chegou-se ao entendimento que a Fundação apresentará amanhã uma proposta para que a gente leve ao Governo do Estado e também a Casa atue na questão de destinação da emenda. Portanto a solução do problema está muito mais próxima do que se imagina. Então não há necessidade de levar para o lado, para um campo de enfrentamento político nessa hora. Agora o que traz, de fato, aqui na reunião, é para tratar do absurdo que aconteceu, hoje, na Sala das Comissões, especificamente na Comissão de Segurança. Já foi trazida a esta Casa a situação do abuso de autoridade que aconteceu e tem acontecido no município de Vargem Grande pelo delegado Pedro Adão. O delegado - chegou ao conhecimento desta Casa por conta da prisão do senhor Antônio Onesipo, conhecido como Toninho Abreu, foi convocado para prestar esclarecimentos nesta Casa na manhã de hoje e não compareceu. Vou mostrar aqui. O delegado regional Samuel Morita também foi convocado para que pudesse fazer avisar o delegado Pedro Adão. O e-mail com a convocatória foi respondido, portanto, ele sabia da convocação, da necessidade de estar aqui e, mesmo assim, não veio. Chegou ao nosso conhecimento, agora pela manhã, uma negativa dele, onde ele declina do suposto convite desta Casa para prestar esclarecimentos. Ninguém convidou o delegado. Nós convocamos para que ele viesse enquanto autoridade pública. O Presidente da Assembleia Legislativa fez questão de comparecer a esta reunião de maneira excepcional, porque a situação é excepcional. Nós não podemos aceitar que agentes públicos manchem o nome da Polícia Civil do Maranhão. Nós não podemos aceitar que agentes públicos façam o pior, intimidem o povo do Maranhão, como tem acontecido em Vargem Grande, ao invés de dar à população a sensação de segurança. Portanto, o que aconteceu, hoje, nesta Casa, com o não comparecimento do delegado não foi uma negativa de vir, não foi uma simples falta. Ele desrespeitou a Casa, que representa sete milhões de maranhenses. No horizonte que a gente busca, a sociedade precisa de segurança, de confiança nos seus agentes públicos. O que se espera da Polícia Civil é a proteção da ordem pública, é o enfrentamento ao crime juntamente com a Polícia Militar, ambos trabalhando em sinergia com este objetivo. A população não quer ter medo. A população de Vargem Grande não aceita mais ser intimidada. Portanto, como ele se negou a comparecer perante a Comissão, não nos resta outra alternativa, Presidente, se não propor a abertura de uma CPI, que eu espero que seja assinada por cada Deputado desta Casa, tendo em vista que não foi um simples ato de negar a presença na Assembleia. Ele negou aos representantes do povo o direito de entender o que acontece em Vargem Grande, o direito de entender por que tantos abusos de autoridades denunciados por vários cidadãos e cidadãs têm sido cometidos. Não nos resta outra alternativa. O Delegado foi convocado e, a partir disso, nós faremos a convocação do Secretário de Segurança, pois há previsão constitucional para que ele compareça ao plenário e diga o que ele considera relevante e referente a este acontecido. Eu quero crer que o Secretário Jeferson Portela não compactue com o que aconteceu em Vargem Grande. Eu quero crer que ele não desonre o Governo do Governador Flávio Dino, que tão importante tem sido na busca dos direitos das pessoas, na busca da preservação dos interesses dos direitos humanos no Maranhão. Portanto, é inadmissível o que aconteceu e nós vamos começar hoje a coletar as assinaturas para abrir essa CPI. E o delegado, que tenha certeza, ele vai vir a esta Casa, nem que tenha que ser conduzido coercitivamente. Porque a Assembleia do Maranhão não vai permitir uma agressão ao povo da forma que foi. Nós jamais aceitaremos ficar calados.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – De fato, foi um episódio muito desagradável esse ocorrido agora de manhã. O delegado de Vargem Grande, em um ato de desrespeito com a Assembleia, com o povo do Maranhão não atendeu a convocação. Apresentou um documento que não justifica, às 18h de ontem. E nós lamentamos muito ao enfatizarmos o profundo respeito que temos pela Polícia Civil, lamentamos muito que um delegado de polícia cometa as arbitrariedades que esse delegado está cometendo e que desrespeite este Poder Legislativo não comparecendo a uma convocação. Nós daremos os desdobramentos necessários para fazer valer as prerrogativas constitucionais da Assembleia Legislativa e não vamos admitir que ninguém desrespeite esta Assembleia.

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