13/04/2022 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos. Bom dia a todas. Não obstante, muitas vezes, a gente fazer uma denúncia e algumas pessoas tentarem subverter o princípio de que nós tenhamos boas intenções quando a gente traz um problema para a tribuna da Assembleia Legislativa, claro que a verdade é um caminho que encontra sempre guarita no bom lugar em que a imprensa muitas vezes atua. A gente trouxe, nos últimos dias, problemas em relação à saúde no município de São Luís, problemas que necessitam ser enfrentados de maneira correta, de maneira muito clara e que não têm sido enfrentados. Têm sido colocados sempre sob uma política de transformação da realidade de fotoshop, mesmo, de mentiras. Infelizmente, isso está acontecendo. Ontem nós fizemos um pronunciamento pela manhã no jornal do meio-dia. Não fui eu, Deputado Yglésio, não foi a TV Assembleia, não foi nenhum blog de São Luís. Foi a rede Globo que colocou, em cadeia nacional do Jornal Hoje, a situação absurda do Socorrão II. A gente trouxe a problemática do Socorrão I, que é uma coisa que é visível, por quê? Porque eu sou funcionário concursado do hospital. Muitas vezes a gente tem pessoas que nos trazem informações por conta disso, porque respeitam o período que nós estivemos lá na direção, período de sete meses e sete dias, mas que nós executamos mais de 120 ações no hospital e com toda a dificuldade devido a um governo de transição de uma prefeitura ruim, como foi a do ex-prefeito João Castelo. Então, hoje, a gente consegue falar de Socorrão com propriedade, porque trabalhou pelo hospital. Esse projeto de UTI que virou uma UTI, limpeza do hospital que melhorou, não tinha aranha, não tinha rato na nossa época, como foi mostrado ontem no Socorrão II, as pessoas não eram enganadas. Ao contrário, a gente trouxe o problema do hospital para que as pessoas conhecessem. Infelizmente, hoje, o que existe é uma gestão de mentiras na Prefeitura, uma gestão que perdeu o seu foco. Perdeu o foco, porque a estrutura é tratada de uma maneira familiar, infelizmente. Existe o Prefeito, existe o Secretário de Governo, que é complemente irresponsável com a cidade e acha que é quase o prefeito da cidade. Ele se acha no direito de não responder uma solicitação de um parlamentar de marcar uma reunião, nada disso. Ele acha que está acima do bem e do mal. Pode ficar à vontade. O cargo dele, assim como o meu, é passageiro. Todos nós somos passageiros, mas ele não espere que depois as coisas não girem e as pessoas se reposicionem. Ele tem que saber disso. É bom, Enéas, da mesma forma que o prefeito hoje está prefeito, amanhã ele é um cidadão do povo. Hoje o governador Flávio Dino deve estar dando aula. O poder é uma coisa passageira. Oito anos praticamente, o homem mais poderoso aí do Maranhão. As coisas, nós somos passageiros. Então isso é muito importante. De toda forma, a realidade ontem foi mostrada no hospital, a vergonha que é, hoje em dia, uma pessoa precisar de um atendimento daquele e ser tratada daquela forma. Lixo depositado no hospital, fedentina, da mesma forma que as escolas. De ontem para hoje, eu recebi tanta mensagem de pessoas mostrando condições de escola, escola com vazamento, chuva caindo no meio da sala de aula, aluno comendo bolacha com kisuco. A merenda a bolacha com kisuco, é kisuco, kisuco Deputado Vinícius, infelizmente assim, é nutricionalmente inadequado. Então, esse tem sido o retrato dessa gestão, desse princípio familiar, toda a empresa quando ela adota esse formato familiar que um irmão manda, que o pai tem voz, o prefeito tem uma palavra e manda, vai o irmão para a Câmara dos Vereadores para falar com o vereador, começa a virar essa verdadeira bagunça, que se transformou a Prefeitura de São Luís. Lamentável, porque a gente ajudou a chegar lá e, por isso que pode falar, porque quem ajuda a conquistar tem moral para falar do que está acontecendo e não é isso que a gente queria. Hoje, existe aí todo um direcionamento da prefeitura para uma eleição de deputado estadual, com todo o respeito com todos nós aqui, uma prefeitura do tamanho de São Luís está sendo usada para conduzir uma eleição de deputado estadual do mandato aqui, de um gabinete na Assembleia Legislativa. A dimensão da prefeitura, Presidente, pedir mais um minuto de tolerância, pois estou vendo aqui que o prazo está acabando, então, a dimensão de uma prefeitura está sendo usada, uma prefeitura de uma cidade de um milhão e cem mil habitantes, 3,6 bilhões de orçamento por ano, tudo isso aí para eleger um deputado estadual aqui na cadeira, uma cadeira dessa aqui do plenário. É um verdadeiro absurdo o que está acontecendo, é coisa que é praticamente policialesca a história, porque não está sendo levado com responsabilidade, não estão sendo colocados pessoas técnicas dentro da situação. Hoje, o retrato das secretarias é uma coisa altamente centralizada da cabeça do prefeito, colocou um monte de despachante no cargo de secretário. Às vezes as pessoas têm até bom currículo, mas estão sendo tratadas como despachantes. Secretário não delibera coisa alguma. Ontem grandes empresários do Maranhão me ligaram para me dizer: Olha, Yglésio; licenças lá na Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de São Luís estão todas paradas. Pode falar com pessoal de construtora A, construtora B, construtora C, que vai ver lá que as licenças estão paradas, por quê? Porque estão querendo dinheiro para liberar licença ambiental. Então virou um verdadeiro comércio, da mesma forma que a merenda não chega para o aluno na sala de aula. A dignidade não está chegando ao corredor dos hospitais. A gente está vivendo um verdadeiro... Então a gente está vivendo um verdadeiro luto nessa administração pública. E precisa as pessoas precisam ser convidadas a enfrentar essa realidade, porque não foi para isso que se fez uma coalisão para se chegar à prefeitura. Não foi para essa institucionalização da política de domicílio da família, do irmão, do pai, da esposa, de A, B ou C. Tem que respeitar quem mora aqui. Eu me sinto ofendido pelo que está acontecendo. Cidade está suja, está feia, esburacada, sem perspectiva. Criança aí que ficou dois, três anos sem aula, agora está aí com déficit de aprendizado, as crianças estão sofrendo, cara, é muito triste você ter uma lição que você não aprende, isso dói no coração, rapaz, para quem é pai, isso dói, você saber que tem criança que está sofrendo, que está tendo depressão porque não consegue aprender e acha que tem culpa, porque é pobre, vai para escola e não tem um professor ali adequadamente instrumentalizado para lhe dar aula, que vai comer cream cracker com refresco dentro da escola, sendo que tem um recurso para merenda. Nós estamos na capital. A capital normalmente é o retrato do Estado, e quando a capital mostra esse nível de falta de comprometimento, de descompromisso com o cidadão, a gente não pode silenciar. Não vou silenciar, vou trazer isso aqui sempre para a tribuna, porque não consigo, não consigo mesmo! O Socorrão precisa ser respeitado, os pacientes dentro da rede de saúde. Na rede de educação, os professores estão sendo... Olha, ontem, ele fez reunião à noite. Ele é assim, ele vai para os motoristas e diz: ‘Olha, estou com vocês’. Aí, dez minutos depois, ele está decretando ilegalidade da greve. Ele está o punhal. Da mesma forma, ontem, ele chamou os professores para reunião, no Palácio La Ravardière, e entubou uma ilegalidade na greve de novo, porque ele consegue fazer isso pelo TJ, eu não sei como é que ele faz, mas ele faz, ele consegue as decisões. Então, nós estamos na Semana Santa, amanhã é o dia que Judas traiu Jesus. Da mesma forma, ele já foi Judas com os motoristas, está sendo Judas com os professores. Professores de São Luís, não caiam na conversa desse Judas da política.

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