01/03/2018 - Tempo dos Blocos Fernando Furtado

Fernando Luiz Ribeiro Furtado

Aniversário: 19/11
Profissão: Pescador

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O SENHOR DEPUTADO FERNANDO FURTADO (sem revisão do orador) – Bom dia, Presidente, bom dia imprensa, escrita, falada, televisada, blogueiros, colegas deputados presentes, funcionários desta Casa, galeria. Eu tenho acompanhado, Presidente, este embate que tem sido travado aqui nesses dias com relação ao sistema de saúde que o Governo Flávio Dino vem implantando no Estado do Maranhão, com muita competência. Um sistema que, quando o Governador Flávio Dino recebeu o estado do Maranhão, estava falido, um sistema que tinha muitas carcaças, tinha muitas obras não começadas, começadas e não concluídas, dentre outros fatos: aparelhos sucateados, tanto que foi aberta uma CPI da Saúde em 2015, da qual eu tive a oportunidade de ser o relator. Quero dizer, Senhor Presidente, que fazer saúde no estado onde o gestor já recebe com 99,9% de problema, a Prefeitura de São Luís, altamente estrangulada com seus hospitais atendendo a todas as demandas que vinham do interior, e aí é preciso reconhecer o trabalho que o Governador Flávio Dino, com o Secretário Carlos Lula, vem fazendo ao longo desses três anos para mudar a cara da Saúde do Estado do Maranhão. E vem mudando e como vem mudando! Eu posso dizer aqui, mais precisamente sobre o Hospital Macrorregional Doutor Jackson Lago, que fica ali na cidade de Pinheiro, Presidente, hospital esse que atende hoje 42 cidades no entorno de Pinheiro. 42 cidades! Olha, que um hospital para atender 42 cidades tem que ter uma estrutura, tem que ter um corpo de profissionais para atender tal demanda. Eu vou dar números precisos de um determinado período, de outubro de 2017 até janeiro de 2018. Nós ainda não temos os dados do mês de fevereiro que se encerrou ontem. Eu tenho que dizer que, no Hospital Macrorregional, no início da sua implantação, tivemos alguns problemas sim. Isso é normal dentro de uma estrutura complexa como a estrutura da saúde, onde você, além de ter equipamentos modernos, equipamentos mais novos, e eu posso falar dessa forma, porque quando administrador do Sindicato dos Pescadores de Pinheiro que mantém um gabinete dentário para atender aquela população sócia daquele sindicato, eu senti na pele o que é administrar saúde. O problema não é só montar a estrutura física, o problema vem depois, vem na hora de dar a manutenção a esse sistema. Porque eu via, eu percebia, mês a mês, quando tinha que comprar os materiais para que fossem feitos os atendimentos mensais. Mas o maior problema, Senhor Presidente, que eu enfrentava, olhe bem, um gabinete dentário. O maior problema que eu enfrentava era, na hora que o equipamento dava problema, para eu conseguir um técnico para ir até à cidade de Pinheiro fazer a manutenção. Então veja, não é fácil. O estado do Maranhão não tem profissionais em número, ou às vezes nem tem nenhum. Muitas vezes, como no meu caso do gabinete dentário, tinha que vir de Teresina um profissional para fazer a manutenção no nosso gabinete dentário. Então fica aqui bem claro, que muitas vezes quando um equipamento quebra e dá problema, ainda mais os equipamentos modernos, se necessita realmente da reposição de peças, que muitas das vezes tem que vir de outros países, ou até mesmo de outro estado, e do profissional para fazer essa manutenção. Mas eu quero dizer que o Hospital Macrorregional Doutor Jackson Lago, da Baixada Maranhense, tem sido um dos hospitais, Deputado Vinícius Louro, que tem feito atendimentos. E eu vou te dar números só para V. Ex.ª ter uma ideia. Nós fizemos nos quatro meses vinte e um mil procedimentos de exames laboratoriais. Vinte e um mil aqui distribuídos em aproximadamente 42 municípios no entorno do hospital, como eletrocardiograma, endoscopia digestiva, ultrassonografia, raio X, tomografia e mamografia. Fizemos aos quatro meses em torno de vinte e um mil atendimentos de exames laboratoriais naquele hospital. O ambulatório chegou a fazer atendimentos de onze mil e duzentos atendimentos ambulatoriais de consultas, de clínica geral, clínica médica, gastroenterologia, mastologia, nefrologia, neurocirurgia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria e urologia. E aí eu tenho que sublinhar nesse momento que nós não tínhamos determinados atendimentos na baixada como, por exemplo, nós não tínhamos otorrino naquela cidade. Quantas vezes eu vi mães dizer que a gente precisava fazer com que as clínicas, cobrar das clínicas particulares que trouxesse, nem que fosse por uma vez ao mês, determinadas especialidades para aquela cidade, presidente. Quero também grifar as cirurgias em torno de mil cento e cinquenta cirurgias feitas no período de outubro, novembro e dezembro de 2017 a 2018. Cirurgias ortopédicas, cirurgias geral, urologia, neurocirurgia sendo feita no macrorregional de pinheiro e cirurgias pediátricas. E aí, concluindo essa etapa, também posso dizer sobre os internamentos, chegamos à casa de 1.400 internamentos. Então 1.400 internamentos de clínica médica, pediatria, cirurgia, ortopedia, UTI e neurocirurgia. E aí eu quero aqui dizer que os atendimentos feitos a essas 42 cidades em apenas 04 meses, Presidente, tenho que dizer que poderia se ter feito mais. Poderíamos ter atendido mais, se não fosse o que vem acontecendo na cidade de Pinheiro, onde a cidade de Pinheiro é a que mais tem feito atendimentos nesse período. No mês de outubro, foram 1.615 atendimentos gerais. No mês de novembro, 1.195. No mês de dezembro, 1.939, geralmente o mês das festividades onde acabam acontecendo mais acidentes. E no mês de janeiro, 1.732. Acredito que o relatório de fevereiro deve ser em números bem mais avantajados. Se os Hospitais de Pinheiro, o Antenor Abreu, o Hospital Nossa Senhora das Mercês estivessem atendendo a população de Pinheiro, como prometeu o Prefeito de Pinheiro, que tem na sua família mãe, esposa e cunhados médicos, tenho certeza que o Hospital Macrorregional teria tido mais vagas para atender mais pessoas dos municípios do entorno da cidade de Pinheiro,  Presidente. E aí é importante dizer do avanço que a Saúde no Maranhão tem tido. Lógico que vamos ter problemas. Tem problemas em hospitais particulares. Hospitais particulares muitas vezes acontecem coisas que, infelizmente, não vêm a público porque fica fechado na caixa preta daqueles hospitais. Pelo menos os problemas públicos é bom que venham, é bom que cheguem ao público para que se possa corrigir, para que se possa fazer a devida manutenção, para que se possa fazer a devida investigação. Agora, não podemos generalizar, não podemos culpar o Governador, não podemos culpar o Secretário, não podemos culpar os profissionais daquele hospital, daquela unidade, porque vimos agora recentemente, na cidade de Pinheiro, uma atrocidade cometida, quando morreu uma criança na porta do hospital que não pode ter atendimento, porque o médico se negou a prestar o atendimento, até porque esse médico havia recebido ordem de alguém, Presidente, para não fazer o atendimento e a criança que se deslocara da cidade de São Beto para ter um atendimento mais específico, em Pinheiro, veio a óbito na porta do hospital. Sabendo nós, que existe uma pactuação, que a cidade de Pinheiro recebe, o município recebe os recursos por esse atendimento. Então, não podemos, Presidente, generalizar, temos que pontuar caso a caso e é importante, porque a criança que tem sido referências aqui, está ficando provado que a criança vem tendo os atendimentos. E muitas vezes a gente familiar, a gente, que é dono do paciente, quer que tudo aconteça à velocidade de luz e os profissionais é que sabem, os médicos, os enfermeiros é que sabem os procedimentos que devem ser feitos e ao tempo que deve ser feito. Portanto, não se pode colocar aqui o carro à frente dos bois, porque podemos atropelar um processo que vem acontecendo no Maranhão, um processo evolutivo na saúde do Estado do Maranhão. Hoje, o povo do Maranhão tem uma saúde digna, tem uma saúde e tem unidades hospitalares que, diga-se de passagem, ainda não é aquilo que nós maranhenses desejamos, mas estamos no caminho certo, estamos no caminho de termos a saúde que todos nós desejamos, lógico, que o Governador Flávio Dino está há três anos no mandato e como disse no início da minha fala, recebemos uma saúde precária, sucateada, mas tenho certeza de que da forma como o governador e da forma como o secretário vem administrando a saúde do nosso Estado, eu tenho certeza de que, em breve, nós teremos a saúde dos nossos sonhos. Agora mesmo, recentemente, Senhor Presidente, concluindo, meu caro colega de Parlamento, Wellington, eu espero que V. Ex.ª faça o que disse na tribuna, seja o último que sai porque senão poderá ser o primeiro que já sabe o Provérbio? Não vou concluir. Bom, agora, recentemente, o governador inaugura, começa a inaugurar as unidades odontológicas. Então, gente, isso é uma realidade, isso não é utopia, isso não é promessa de fazer, Senhor Presidente, setenta hospitais, fazer não sei o que mais, não sei quantos com vinte leitos, não sei quantos com não sei quantos leitos, cinquenta leitos e fizeram uma farofada doida, em 2013 e 2014, e nos deixaram uma herança trágica. Mas tenho certeza de que nós iremos, nós, comunistas, vamos mostrar para que viemos, viemos para fazer a diferença no Estado do Maranhão. Muito obrigado, Senhor Presidente.

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