14/08/2018 - Tempo dos Blocos Rogério Cafeteira

Rogério Rodrigues Lima

Aniversário: 03/01
Profissão: Empresário / Economista

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O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, galeria, imprensa. Senhor Presidente, aqui eu queria até apartear mais o Deputado Marco Aurélio, que utilizou o Grande Expediente, fez um belo pronunciamento e teve aparte de vários colegas. Mas aqui, Deputado, eu queria fazer o meu registro, lhe parabenizando pelo seu pronunciamento equilibrado,  mostrando a realidade que acontece e aconteceu durante esses três anos, quase 4 anos de Governo de Flávio Dino, mas, Senhor Presidente, eu há pouco presenciei aqui o pronunciamento do nobre Deputado Adriano Sarney, que aqui repetiu o que a imprensa, principalmente o grupo de imprensa ligado, ligado não, do qual o Deputado é um dos donos, continua até hoje a propagar um fake, e aqui eu quero registrar, Deputada Andréa, novamente, a nossa posição, em momento nenhum, nós dissemos que a sentença da juíza, a decisão da juíza, da juíza de Coroatá é fake. O que nós dissemos é o que foi dito aqui pelo Deputado Adriano e que vem sendo propagado pelo sistema de comunicação do Deputado é uma mentira e é, o Deputado sabe disso, uma decisão de 1º grau, Deputado Marco Aurélio, não torna ninguém inelegível, a Lei Complementar 135/2010 é muita clara, só uma decisão de colegiado, de tribunal, pode deixar algum candidato inelegível, o que não é o caso, e nós recorremos dentro da lei, discordamos da sentença, Deputado Marco, recorremos ao tribunal, achamos que a conduta da magistrada não foi o correto e assim foi uma decisão dos advogados do Governador Flávio Dino, fizeram a representação no CNJ, agora as pessoas que são acostumadas a sempre mandar e serem obedecidas têm dificuldade de conviver com o contraditório. Se nós estivermos errados, Deputada Andréa, a sentença vai ser mantida. Se nós estivermos errados, o CNJ não fará nenhum tipo de punição, nem chamará, nem a magistrada será, terá qualquer que seja o tipo de punição. Agora, querer proibir que nós usemos a nossa defesa aí eu acho que já é querer demais. Sobre aqui o desafio feito. Eu, o Deputado não se encontra mais, mas vou pedir, depois teremos muito tempo para isso, com certeza, com que período de tempo quer fazer essa comparação, Deputado Marco Aurélio, sobre contratação de policiais, obviamente que se nós tivermos Governo Flávio Dino e Governos Roseana Sarney é possível que ela tenha mais, ele tem três anos e meio, ela tem dezesseis anos. É óbvio que nesse se fomos tomar o tempo de mandato de ambos a disputa fica completamente desequilibrada. Mas podemos fazer uma proporção, ou podemos determinar qualquer época que seja, qualquer espaço, qualquer período de governo da governadora que tenho certeza de que não supera o do Governador Flávio Dino. O Deputado também falou sobre questão penitenciária, essa é uma questão que eu acho que o Deputado deu uma pisada de bola ao tocar nesse assunto, Deputado Marco, até porque nessa época o Maranhão é conhecido até hoje pelas decapitações, Pedrinhas é conhecida nacionalmente pela decapitação de detentos e depois alguns detentos ainda chutando as cabeças como se fossem bolas de futebol. E aí querer ainda responsabilizar um irmão do Governador Flávio Dino que foi Secretário durante um ano, mais ou menos, entre 2005 e 2006? Eu acho que aí foge qualquer...

O SENHOR DEPUTADO PROFESSOR MARCO AURÉLIO (aparte) - Eu solicito um aparte. Eu falaria em seguida, mas já complemento a fala de V. Exa., devido ao baixo quórum existente neste momento, mas quero aproveitar a fala de V. Exa. Quero deixar bem claro que o Governador Flávio Dino é elegível. O Deputado que antecedeu ele fala até com medo dessa força eleitoral que o Governador Flávio Dino tem, o grupo deles têm medo dessa força eleitoral. Imaginem só um candidato com mais de 60% de intenção de votos, não é só a chance de o Governador Flávio Dino ganhar em primeiro turno, Deputado Rogério, é a chance de o Governador Flávio Dino eleger também em sua chapa os dois senadores e isso é um duro golpe na oligarquia. Isso é tirar do ramo pessoas que há muito tempo esperaram por essa disputa. A chance de o Governador Flávio Dino ganhar em primeiro turno com mais de 60% traz junto a possibilidade real da eleição dos dois Senadores da chapa: o Ewerton e a Eliziane. Tanto é que está todo mundo ali embolado em uma disputa, os 04 candidatos. E essa arrancada do Governador Flávio Dino, nós temos uma convicção de como é um duro golpe neles e vão tentar de todas as formas, como fizeram com o Jackson Lago, um governo legítimo, eleito pelo povo, que chegou com tanta esperança, com tanta força popular e eles tiraram o Dr. Jackson do poder. Mas o Poder que antes podia, hoje não pode mais. Essa frase não é minha, essa frase é de um artigo do ex-Presidente José Sarney: “O Poder que antes podia, hoje não pode mais”. Na época ele escreveu, Deputado Rogério, se tratando da Comunicação, da influência das redes sociais, mas tenho convicção de que a leitura dessa frase ela vai para além disso. Porque o Poder que antes podia, hoje não pode mais. Hoje as instituições têm esse trabalho e a sociedade participa de perto, acompanha de perto. E a legitimidade do voto do Governador Flávio Dino, a ser confirmada, é algo que se impõe a uma decisão. Eles sabem que uma decisão monocrática não deixa ninguém inelegível, eles sabem, mas eles vão insistir nessa tese. Mas já, já o TRE vai fazer justiça, nós acreditamos nisso, e até lá eles já tentaram confundir a opinião pública. Ainda ontem o jornal deles foi obrigado a colocar uma matéria destacando que o Governador é elegível, por força da Justiça. Tentam confundir como fizeram, por exemplo, Deputado Rogério, quando da delação de uma pessoa no caso da Odebrecht, que citou o Governador Flávio Dino e foram meses de muitos ataques insistentes querendo colocar o Governador Flávio Dino na vala comum. Mas, depois de poucos meses, a própria Procuradoria Geral da República arquivou o caso e decretou que Flávio Dino não tinha qualquer envolvimento com a questão. Mas até lá eles tentaram manchar a honra do Governador Flávio Dino. E por que não conseguiram? Porque Flávio Dino, em vez de se resignar, ele fez foi se indignar e foi para o debate defender a sua honra, defender o seu trabalho. E da mesma forma o fará. Nós temos essa convicção. Portanto a todo o povo do Maranhão, Flávio Dino é elegível. Flávio Dino daqui a dois dias será candidato. Flávio Dino vai para as ruas discutir propostas do seu novo plano de governo. Flávio Dino vai fazer uma campanha não com perseguições, mas com alegria, só no passinho, só no passinho. Vai levar esperança. E esse trabalho vai continuar. Obrigado, Deputado Rogério.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – Deputado Marco, então, para complementar, eu queria usar apenas aqui uma parte do despacho do Desembargador do TRE, que concedeu o direito de resposta ao Governador Flávio Dino e obrigou a Mirante a falar a verdade. O que ele diz no seu despacho: “Notícia sabidamente inverídica e difamatória”. E que infelizmente continua sendo propalada, inclusive aqui dessa tribuna. Então aqui, Deputado Marco, só mais uma vez para registrar, o Governador Flávio Dino está elegível. Terá o deferimento do seu registro de candidatura agora. Concorreremos e venceremos pelo reconhecimento que o povo tem pelo trabalho do Governador. Sobre as demais questões colocadas aqui, eu pediria que quem nos assiste, quem nos acompanha, Deputada Andréa, faça uma comparação do tempo. Eu acho que o Deputado Adriano não está mais aqui, mas eu acho que daqui a pouco o Deputado Adriano iria querer colocar culpa em algum parente do Governador Flávio Dino, por exemplo, pela greve da Polícia Militar também  e outros vários problemas administrativos que tiveram no Governo anterior. O nosso objetivo aqui hoje, senhoras e senhores deputados, é que a gente olhe para frente. Infelizmente algumas pessoas que criticam o Governador Flávio Dino insistem em olhar fatos anteriores. Mas todas às vezes que insistirem nessa questão, nós estaremos aqui para avivar a memória de todos. Muito obrigado, Senhor Presidente.

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