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O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS (sem revisão do orador) - Senhor Presidente Deputado Othelino, agradeço a V. Exa. Senhores e senhoras deputados, jornalistas, galeria, imprensa, eu venho a esta tribuna só para acentuar uma questão que eu acho substantiva, e até vou voltar para encaminhar. Eu poderia ter sido dispensado porque eu pedi um aparte ao meu colega, meu amigo Deputado Marco Aurélio, que sempre é um deputado de quem eu gosto. É muito fidalgo nesta Casa. Mas, infelizmente, não me cedeu o aparte, porque nesses momentos em que há um deputado de Governo e um que não está apoiando a proposta do Governo, é que se estabelece o contraditório. E o Deputado fugiu da fidalguia dele para me negar o aparte. O que eu lamento. Depois ele foi ali, apertou minha mão. A mão dele estava fria. Eu senti que ele estava nervoso, porque é difícil defender aumento de imposto. Por isso que eu entendo, Deputado Marco Aurélio, e até o desculpo. Dizer aos senhores que aqui os deputados da base do Governo vieram à tribuna para tentar realmente confundir a opinião pública, tergiversar. O que se discute aqui não é que vai isentar IPVA, porque o IPVA de moto vai isentar, o governo passou 04 anos prendendo motos, agora que ele acha que tem que prestigiar os motoqueiros? Passou 04 anos prendendo moto, agora que ele vai isentar IPVA de motos? Isso é uma lei que autoriza e que vai ser regulamentada depois. Ah, vai dar uma cesta básica, mas não é para dar imediatamente, vai depender de um Decreto do governo sabe lá Deus quando para regulamentar para sair a cesta básica, é tudo no futuro. Isso aí é só a periferia. O projeto aqui, a emenda do Deputado Braide manteve todos esses elementos. É para tirar IPVA de moto? É para manter a cesta básica? Tudo bem, agora o cerne da questão, que está tirando dinheiro do bolso do trabalhador maranhense é aumentar o ICMS, é aumentar a gasolina, é aumentar o refrigerante, é aumentar o chopp, é aumentar o óleo diesel, o óleo diesel que é básico para o transporte das mercadorias, do arroz, do feijão, do pão e que vai impactar na mesa de cada um dos maranhenses, essa que é a questão. Aí se cria uma cortina de uma fumaça, como diz aí hipoteticamente, dá um milhão, que é o negócio de IPVA, moto e não sei o quê, e tira cem. E fica com um discurso, uma nuvem para tentar apagar o que está sendo feito aqui. Se vocês quiserem aprovar negócio de IPVA, isenção de moto, cesta básica, a gente vota a favor, não tem problema nenhum. Tem inclusive emenda para fazer isso, mas o que se trata aqui na verdade, de fato, de concreto é mais um tarifaço que o governo está dando aqui para a população do Maranhão. Fez isso no início do governo, não resolveu. Eu já disse aqui, o PIB do Maranhão caiu aproximadamente 10% em 02 anos, piorou a economia do Estado. Foi isso que aconteceu. A desigualdade fez foi aumentar. E, pasmem, eu quero é parabenizar inclusive a ação da polícia aqui, que agiu muito bem lá em Bacabal e em Santa Luzia, mas se você for comparar o número de mortes violentas nesses 04 anos do Governo Flávio Dino e comparar com os 04 anos anteriores, aumentou em muito o número de mortes violentas no Governo Flávio Dino. Então é uma bazófia essa questão que melhorou a violência no nosso Estado. Não é verdade. E está lá no site do G1 para quem quiser ver.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO - Eu peço silêncio à galeria. Deputado Max.

O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS – E está lá no G1 para quem quiser ver. Então essa política de aumentar imposto não melhorou a vida dos maranhenses. E agora o Brasil está saindo da crise, o PIB está aumentando este ano 1.5%, ano que vem vai aumentar 3%. Já estamos passando da crise e aqui no Maranhão a crise continua. Continua porque está gastando com supérfluo, está gastando com diária, está gastando com carro, está gastando com aluguel de prédio, está gastando com gratificação, está gastando com contratado, aumentando as despesas fixas e fica sem dinheiro para investimento e agora vem aqui para estabelecer mais um tarifaço, mais um aumento de imposto, isso que se trata, o resto é periferia: IPVA, cesta básica, isso aqui é a periferia. O cerne da questão é aumentar imposto, é isso que o governo está fazendo e não podemos dar esse aval ao Governo do Estado. Ele já fez um tarifaço no início do governo, vai fazer mais um tarifaço. E olha que esta Assembleia aprovou, há poucos dias, acho que não faz nem um mês, um projeto de minha autoria, todos os Deputados votaram, para taxar as mineradoras. São R$ 400 milhões por ano que o governo vai receber e isso vai taxar as multinacionais, mas agora queremos taxar os pobres, os trabalhadores, aumentando o preço do pão, do arroz e do feijão na medida que se aumenta o óleo diesel. Vamos dizer NÃO a esse projeto, porque esse projeto não tem nada a ver com motos, nada a ver com cesta básica, esse projeto tem a ver com aumento de combustível. Muito obrigado.