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O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA (sem revisão do orador) – Senhora Presidente Deputada Detinha, Senhor Presidente Deputado Othelino que se encontra ainda no Plenário, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, galeria, imprensa que nos acompanha nesta sessão, internautas, telespectadores da TV Assembleia. Eu venho pela primeira vez, nesta legislatura, à tribuna da Assembleia Legislativa para agradecer à população do estado que nos reconduziu a esta Casa com quase 50 mil votos. Sou muito grato a todos aqueles que fizeram parte dessa luta e me somo aos senhores e às senhoras que retornam a esta Casa e aos outros colegas que chegam à Assembleia Legislativa. Tenho certeza de que esta renovação que a Assembleia Legislativa teve, renovação em número de parlamentares e renovação na própria idade, hoje nós somos, acho que acredito que a turma jovem aqui da Assembleia talvez seja a maioria nessa legislatura. Desejo boa sorte a todos os colegas que retornaram e aos colegas que chegam agora. Mas, Senhor Presidente, senhores deputados, deputadas, eu venho destacar uma inauguração que ontem acompanhei o Secretário de Educação do Estado, Secretário Felipe Camarão, no bairro do São Cristóvão, para inaugurar o Centro de Ensino da Força Área Brasileira, na verdade uma reinauguração, uma escola que há 20 anos não recebia sequer um reparo por parte do poder público. Estava com suas instalações totalmente comprometidas e foi feita praticamente uma reconstrução naquela escola. Ali, Deputado Wellington, quando adentramos aquela unidade escolar, a gente percebia na diretora da Escola, Dona Maria Clara, nos alunos daquela escola a felicidade de estarem estudando em um ambiente digno, em um ambiente próprio para o ensino. Assim tem sido feito na educação no Maranhão. Ontem eu comentava com os alunos que estavam lá que eles tinham sido um tema de discussão em uma das maiores universidades, que foi em Harvard, quando o Governador Flávio Dino foi apresentar o programa Escola Digna e os números crescem, Deputado César Pires, de forma muita rápida. Vossa Excelência foi Secretário de Educação, prestou um grande serviço, um importante serviço para o nosso estado, e sabe dessa realidade. Já são 65% das escolas da rede estadual reformadas, 61 já entregues após a substituição das escolas de taipa e de palha, escolas dos municípios, escolas municipais de responsabilidade das prefeituras, mas o governo do Maranhão também tem aportado recurso para garantir naqueles lugares mais longínquos do Maranhão a fim de que possam ter uma estrutura digna para esses alunos estudarem. Eu recordo, quando fui fazer com o Governador Flávio Dino, Deputado César, a inauguração, eu era até então secretário de Desenvolvimento Social, tínhamos feito um sistema de abastecimento de água num povoado chamado Bananal, em Turiaçu, e lá nós fomos inaugurar o sistema de abastecimento de água e a escola digna. Quando eu chego lá, Deputado Pastor Cavalcante, as crianças correm para o governador e agradecem. Uma criancinha de mais ou menos 8 anos de idade dizia assim: “Governador, eu queria que o senhor permitisse que eu morasse nesta escola”. Percebam a forma de uma criança para um governador. Ela devia ter uns 8 anos de idade, como já disse, passou a vida toda ali até aqueles 8 anos de idade, estudando numa escola de taipa, quando de repente na sua comunidade chega uma escola de qualidade para que ela possa ser instalada. E ainda existem 129 escolas em construção, mas há quem diga, há quem tenha a coragem de fazer um pronunciamento, Deputado Pastor Cavalcante, dizendo o seguinte, Deputada Daniela: mas não se faz educação só com infraestrutura. É lógico que não se faz educação só com infraestrutura. Mas não há que se falar em educação de qualidade, Deputada Mical, se V. Exa. não tem sequer um ambiente apropriado para o professor levar o ensino e para o aluno adquirir aquele ensino. Pois bem, se falarmos em qualificação, em capacitação sem um ambiente adequado, nós não vamos ter sucesso. Portanto o Governador Flávio Dino se preocupou ao mesmo tempo de montar estrutura das escolas de ensino médio no Maranhão, ajudando também a montagem de ensino fundamental paralelamente à qualificação dos nossos profissionais, paralelamente à expansão do ensino no Maranhão. Porque vale lembrar que em 2014 não existia uma vaga sequer de escola de ensino integral no Maranhão. Uma vaga, Deputada Mical. Uma vaga, Deputado Yglésio. Hoje, no Maranhão, já passam de treze mil alunos que estão estudando em escola de tempo integral, Deputado César. É um avanço que o Governo do Maranhão vem dando no que diz respeito à educação. Progressões, promoções, concursos públicos. No concurso que foi feito, no último concurso que o Governo do Maranhão fez, se inscreveu gente de todo o lugar do           Brasil. Por quê? Porque estava sendo proposto, Deputado Hélio, o maior salário de professor do nosso país. Eu me recordo quando via em algumas redes nacionais as pessoas, os jornalistas falando sobre educação e muitos diziam assim: Pasmem! É possível pagar um salário digno para um professor. Lá, o Estado do Maranhão, no final do nosso continente, com baixo índice de desenvolvimento humano, ainda resolveu investir na educação e paga o maior salário dos professores. Analfabetismo, eu jamais vou esquecer a carta que eu li, Deputado César. Eu estava junto com o Governador Flávio no interior do Estado, o Secretario Felipe Camarão do programa “Sim, eu posso”. Um senhor de 70 anos de idade chegou para o Governador e entregou uma carta. Quando a gente viaja no interior, Deputado César, a gente sempre recebe uma cartinha ali, outra cartinha ali, cada uma com o seu recado. Na forma, a gente coloca no bolso. Chega em casa e vai fazer a leitura dessas cartas para dar uma resposta obviamente para o eleitor, Deputado Wendell. A gente está voltando no carro e o Governador Flávio resolve pegar a carta e lê. A carta diz o seguinte. Não vou lembrar ipsis litteris tudo que tinha na carta, que já tem uns dois anos, mas a carta dizia mais ou menos o seguinte, Deputado Wellington: Tenho a grata satisfação de pela primeira vez escrever uma carta, escrever para o Governador do meu Estado. Venho aqui apenas para lhe agradecer, porque através do programa “Sim, eu posso” hoje eu posso escrever. Escrever uma carta para o Governador do meu Estado do Maranhão. Assinado era seu Raimundo e tal. O sobrenome dele lá não sei. Então são gestos que a gente vê a evolução que a educação no Maranhão vem tendo. E a gente vai para os índices, para os percentuais em 2010. Nós tínhamos em torno de 20.8% de analfabetos no Maranhão. Em 2017 temos 16.7%, ainda é um número alto. Todos hão de convir comigo, mas já é um avanço naquilo que está sendo proposto. O IDEB, em 2009, 3; em 2013, 2.8; em 2017, 3.4. Saímos de 21º para 13º colocado no País, na nota do IDEB. Aqui no Nordeste, salvo engano, terceiro lugar perdendo apenas para o Ceará e para Pernambuco. Então percebam ação efetiva que o Governo do Maranhão vem fazendo, o Governador Flávio Dino, sob a coordenação importante do Secretário Felipe Camarão. Portanto, Senhores e Senhoras Deputadas, eu venho aqui, na verdade, ontem estive como Deputado Estadual, estive como um fiscal do Poder Executivo, Deputado César, naquela escola Centro de Ensino Força Aérea Brasileira no bairro do São Cristóvão e tive a grata satisfação de ver o sorriso no rosto dos alunos, no rosto dos professores e no rosto da Diretora, D. Maria Clara, vendo que é possível, Deputada Thaiza, você focar investimentos na educação, porque eu tenho certeza absoluta de que a educação é a principal política de segurança pública, é a principal política de cidadania, é a principal política de combate à pobreza. Obrigado, Senhor Presidente.