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O  SENHOR  DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador)  -  Bom   dia,   Senhora  Presidente,  bom  dia  a  todos  os  colegas  deputados.  Aproveito  aqui e cumprimento  todos os  profissionais   de  imprensa  e  o   povo   do  Maranhão  que nos  acompanham pela   TV Assembleia e   na  galeria.  Basicamente, eu vou ser  rápido  nas minhas  palavras. Vim  principalmente  para  informar   a  respeito da reunião de ontem   que  tivemos   com o  Secretário de  Saúde   Carlos  Lula,  catorze  secretários municipais   da  região  do Itapecuru, Deputado  Wendell   Lages   esteve  presente   também, sobre  a  questão  do  hospital de  Matões.  Houve recentemente aí  o fechamento da  unidade, o  fechamento temporário.   E  uma  grande  preocupação   dos   funcionários    do  hospital,  da  população  dos municípios, da  classe  política   dos  municípios.  Digo a  todos que o resultado  foi muito satisfatório  no  sentido que iniciou  a  pactuação de  um novo modelo  para  a  região, tendo em  vista  que é um  hospital de vinte leitos, que  ainda é  um legado   do  antigo  sistema   de   construção de unidades de  saúde  no Maranhão dos   idos   aí de  2010 a  2014. Hospitais  de  vinte leitos  encontram uma  dificuldade   fundamental,    que é o financiamento. Eles  não são  financiados pelo  Ministério  da  Saúde. Não é  reconhecido. É  um peso grande na   conta  do  Estado. E  a gente  sabe   que na   distribuição   do Pacto Federativo a  urgência  e  emergência é de  obrigação  dos municípios, que   dispõem da   gestão  plena   do  sistema de saúde, que  é  a maioria  dos  municípios  da região. De  toda   forma,   foi  consensuado  o  início  de  um  modelo  que  provavelmente   deve   funcionar   como uma policlínica. O que é  uma policlínica? É  um modelo em que  há   consultas  ambulatoriais, diversas especialidades, atendimento em cirurgia geral eletiva, realizações de cirurgia de hérnia, de vesícula, histerectomia, dentre outros procedimentos. E a questão que levou preocupação aos gestores municipais desses municípios foi principalmente a questão da ortopedia. Houve uma sinalização positiva à proposta que fizemos junto à Secretaria de Saúde, para que se mantivesse um plantonista de ortopedia, durante o dia, para o atendimento das principais urgências, e que o sistema de referenciamento na região fosse implementado. Saímos com a sensação de que há um consenso em andamento, a formação de um consórcio dos municípios também para ajudar no custeio do hospital. O Estado inicialmente fez uma proposta de financiar 40% e os outros 14 municípios financiarem em 60%. Tem razoabilidade, respeita os limites constitucionais, as obrigações dos entes federativos. E penso que pode ser uma boa solução. Durante o prazo aí de sete a dez dias, ficou pactuada uma nova reunião para que a gente avance nessa formação do modelo. Provavelmente virão técnicos de Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e do Ceará para falar um pouco da experiência com os consórcios intermunicipais. E imagino que pode ser o início da formação de um novo modelo de atenção à saúde, em que os municípios assumam um pouco mais, a despeito da crise econômica instaurada nos municípios, as suas responsabilidades. Penso que caminharemos bastante daqui para a frente. São essas as considerações. Obrigado.