20/03/2019 - Pequeno Expediente Mical Damasceno


Aniversário: 14/01
Profissão: Administradora

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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - A Deus seja a glória! Senhor Presidente, Deputados e Deputadas, imprensa, e também todos os funcionários da Casa, nós viemos, mais uma vez, a esta tribuna para falar, representar aqui a nossa Presidente Nacional do PTB Mulher, e ela nos incumbiu e estivemos em Brasília na semana passada, dois dias em reunião para tratarmos diversos assuntos. Foi um Encontro Nacional da Executiva do PTB Mulher. E aí discutimos assuntos como a reforma da Previdência, também a nossa preocupação com um Projeto de Lei que querem acabar com a cota das candidatas para as mulheres nas eleições e, assim, eu trouxe essa carta aberta da nossa Presidente Nacional Graciela Nienov, que diz assim: São muitas vitórias em anos de lutas, mas ainda com sentimento que precisamos avançar muito mais. O Dia Internacional da Mulher foi criado para nunca esquecermos das marcas da desigualdade que carregamos pela morte em defesa da nossa liberdade para lembrarmos que, acima de tudo, merecemos o respeito ímpar. Não queremos ser mais e nem melhor do que o sexo oposto, queremos sim parar de ver notícias nos jornais em que o índice de violência contra a mulher vem aumentando absurdamente. Queremos ocupar cargos e receber pelo nosso esforço e trabalho igualmente aos homens. E quando falamos em cotas não nos orgulhamos disso, mas sim sabemos que possamos entrar nesse meio com igualdade, precisamos disso. E quero hoje focar nisso, assim... ela escreve, a nossa presidente, a importância da mulher na política, quero focar na garantia dos nossos direitos já conquistados e que juntos, homens e mulheres, continuemos a lutar contra qualquer tipo de retrocesso. Não vamos aceitar que diminua uma vírgula das nossas conquistas. Um exemplo é o Projeto de Lei da autoria do Senador Ângelo Coronel, que é do PSB da Bahia, que quer acabar com os 30% das candidatas mulheres nas eleições para cargos proporcionais. Nós mulheres conseguimos ter a permissão para votarmos e sermos votadas em 1932, graças a um Decreto do então Presidente Getúlio Vargas. Então são 85 anos desde a eleição da primeira mulher e mesmo assim depois de tantas eleições com a participação de mulheres ainda ouvimos falar que lugar de mulher não é na política, graças principalmente a mudança recentemente na legislação da política eleitoral que obrigou que 30% dos candidatos fossem mulheres e exigiu que essa proporcionalidade fosse estabelecida também no tempo de propaganda na TV e na distribuição dos recursos de campanha. Pois só darem voz às mulheres que nós conseguirmos aumentar a quantidade de candidatas vitoriosas. Mas ainda é pouco. Se temos 30% de candidatas mulheres e só conseguimos conquistar 15% das vagas nos Parlamentos, alguma coisa ainda está errada em nossa sociedade. E cabe-nos reverter essa distorção, cabe a nós participarmos, falar, gritar se for o caso, mas só teremos respeito e igualdade que alvejamos se participarmos ativamente da vida política do nosso país. E essa participação se dá nos Partidos Políticos, nos movimentos sociais, nos coletivos femininos, nos diretórios acadêmicos, em qualquer lugar, enfim, onde pudermos mostrar que há verdadeira mudança no Brasil. Precisamos falar com a nossa voz. Vamos calar aqueles que dizem que não nascemos para a política. Vem com a gente mudar o presente e construir um novo futuro. Essas são as palavras da Presidente nacional do PTB Mulher, Graciela Ninos. Então, muito obrigada, Presidente.

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