O SENHOR DEPUTADO ZÉ GENTIL (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhores Deputados, galeria, imprensa, eu estou usando esta tribuna, hoje, para alguns esclarecimentos. Antes de entrar nesse mérito, eu quero lembrar a esta Casa que, na semana passada, ocorreu, em Caxias, o falecimento da mãe do Presidente da Câmara Municipal, Vereador Catolé. E para você ver o que é o destino do ser humano, logo em seguida, antes do sétimo dia, morreu a mãe do Presidente da Câmara Municipal de Caxias. E lá, naquela ocasião, se fez presente o Senador Weverton Rocha. E quando ele foi para Caxias, que foi pousar no aeroporto de Caxias, que não existe mais praticamente, ele foi e quase aconteceu uma fatalidade, porque tinham muitos animais na pista. E ele teve que não pousar no momento, dar uma volta na cidade enquanto espantava os animais e ele voltou a pousar. E nesse momento ele disse, então, aos vereadores e ao Prefeito Fábio Gentil que iria conseguir o recurso este ano ainda para a reconstrução do aeroporto de Caxias. E eu espero que isso aconteça, porque Caxias é uma cidade que não pode ficar sem o aeroporto, não pode viver sem que receba ali, em Caxias, um bom campo de pouso, para que a gente possa receber os nossos visitantes. Mas, Senhor Presidente, eu entrei aqui nesta Casa, antes de mais nada, há muito tempo, eu previa a falta que fazia na carteira da identidade o tipo sanguíneo das pessoas, porque eu via acontecer em Caxias, naquela BR-316, que liga Caxias a Teresina, muitos acidentes. E aconteceram acidentes em que eu vi falecimento por falta de constar o tipo sanguíneo. E a pessoa depois que foi fazer para verificar qual era o tipo, ele já tinha falecido. Isso fez com que eu fizesse um projeto aqui nesta Casa, projeto de lei, pedindo a esta Casa a aprovação e que Exmo. Governador sancionasse esse projeto. Tudo isso muito bem. Agora, eu tive um bom amigo um colega aqui, um parlamentar, Duarte Júnior, que, no momento da discussão aqui, ficou a dúvida se o projeto era meu ou era dele. Eu pedi à Casa, eu pedi à Mesa que olhasse no Diário. Eu perguntei à Casa para que servia aquele diário se não era para comprovar o que acontecia no Plenário desta Casa. E foi visto de quê? O pedido teria sido meu, ele entrou realmente, mas depois do meu pedido. Tudo bem. Conversamos, aqui ficou da minha autoria. E ainda mais, tem o seguinte que eu digo aqui, a carteira do meu colega Deputado é defronte à minha, ele fez um lançamento, aqui em São Luís, e convidou várias pessoas. Não teve a consideração de me convidar. Ah, mandou recado? Mandou por meio de outro Deputado o convite para mim? Está bem aqui defronte de mim. Será que ele não sabia durante 10 dias que ia fazer aquele lançamento, para me comunicar? Embora ele coautor, que para mim não existe isso nesta Casa de coautoria. Não existe coautor aqui nesta Casa, mas ele como coautor, que se diz, fez o lançamento. Então, meu irmão, daqui a uns dias também pode se fazer. O meu suplente, eu no exercício do mandato, pode chegar e dizer, porque o coautor é um suplente. Ele apenas subscreveu junto comigo, mas eu espero dizer ao meu colega Duarte Júnior que eu não me ofendi com isso, de maneira alguma. Eu apenas estou aqui lamentando o que ocorreu não só aqui neste Plenário como também na sua festa, na festa que você promoveu, dizendo à sociedade que o Projeto era seu. Isso para mim, eu fico temeroso, daqui para frente, de ter vários problemas dessa natureza, mas mesmo assim, eu me conformo com o que aconteceu. Só quero dizer a esta Casa que esta Casa merece respeito. Que eu não só pela idade, mas como Deputado mereço respeito, não só pela idade, mas pelo meu procedimento, que sou homem de 79 anos de idade e desafio que tenha aqui nesta cidade ou em qualquer lugar do Maranhão um processo contra a minha pessoa, uma coisa que conduza contra o meu bem-estar. Por isso, eu me senti no dever de dizer a esta Casa, que isso não se repetisse mais, de maneira alguma, Deputado. Eu jamais, pela quarta vez, pelo quarto mandato que estou aqui nesta Casa, eu jamais utilizei o meu mandato como trampolim para conquistar outras coisas previstas na minha vida, jamais faria isso. E espero que V. Ex.ª veja isso, o erro que cometeu aqui nesta Casa, porque a sociedade sabe, a sociedade viu, os jornais publicaram e sabem que o projeto foi meu. E eu me sinto feliz e satisfeito em ter prestado esse serviço à sociedade do Maranhão. Muito obrigado.
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