Aniversário: 21/08
Profissão: Advogado
O SENHOR DEPUTADO ZÉ INÁCIO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, demais Deputados e Deputadas, galeria, imprensa. Senhor Presidente, o que me traz a esta tribuna, mais uma vez, é para parabenizar a classe estudantil do Brasil e do Maranhão, assim como os professores e lideranças do movimento sindical, que organizaram a grande mobilização do dia 30 que conseguiu colocar nas ruas do Brasil, de mais de 200 cidades do Brasil, entre todas as capitais e distrito federal, mais de um milhão de manifestantes contra os cortes na educação. Senhor Presidente, venho aqui também aqui tratar de outro tema, mais uma vez, tratar sobre os assaltos nas agências bancárias. Na madrugada de hoje, por volta das 02h30, a agência do Banco do Brasil, na avenida dos Holandeses, em frente ao Golden Shopping, uma das avenidas mais movimentadas da cidade foi assaltada. Tiveram vários caixas eletrônicos explodidos. Tiveram uma das paredes externa das agências destruídas e, apesar de não, pelo menos até agora, não ter se registrado que valor algum foi levado do banco, mas o estrago, o prejuízo foi grande. Vidro por toda a agência, além de dois caixas eletrônicos que foram destruídos. Então eu tenho chamado a atenção em vários pronunciamentos sobre esse tipo de episódio, que acontecia com mais frequência no interior e vem acontecendo com muita frequência aqui na capital, por conta de uma lei de nossa autoria, Lei 10.605/2017, que obriga as instituições financeiras estabelecidas no estado do Maranhão, que operam no estado do Maranhão, a garantirem vigilância armada por 24 horas nas agências bancárias, tanto no final de semana, como também nos feriados e durante a noite, ou seja, as 24 horas. Até porque os índices levantados junto à Secretaria de Segurança nos demonstram que mais de 80% dos assaltos a bancos, aos caixas eletrônicos acontecem nos finais de semana, à noite, ou também em dias de feriado. E a falta de vigilância armada acaba nem se quer fazendo com que a Polícia Militar tome conhecimento com rapidez, de tal forma que possa reprimir os assaltantes. Nós não estamos aqui pedindo a vigilância armada 24 horas nas agências bancária com o objetivo de substituir o trabalho da Polícia Militar, que tem melhorado consideravelmente no estado do Maranhão. Mas é uma forma de contribuir com o trabalho da Secretaria de Segurança Pública, porque a própria lei prevê também a instalação de equipamento que o Comando da Polícia Militar, a Secretaria de Segurança do Estado pode ser acionada imediatamente na medida que os assaltos ocorram. E, assim, como aconteceu nesta madrugada, os vários outros assaltos que ocorrem no Maranhão, quando a Polícia toma conhecimento, em média, após uma hora, porque o videomonitoramento é feito por estabelecimento localizado em São Paulo ou em Recife, em outras cidades. Então, por isso, há a exigência da lei não só para atender a categoria dos vigilantes, mas, sobretudo, para contribuir com a segurança pública do nosso estado. Porque os bancos que ganham bilhões não querem esse encargo de ter um profissional treinado, preparado para ajudar a combater esse tipo de crime. E só este ano já foram quatro explosões registradas aqui na capital. Além dessa de ontem, dia 17 de janeiro, caixas eletrônicos do Banco do Brasil, na Alemanha, foram explodidos também no período da madrugada, às quatro horas da manhã. O caixa eletrônico da AABB, Associação Atlética do Banco do Brasil, também na Avenida dos Holandeses, no Calhau, por volta das três horas da manhã. No dia 14 de março, na Avenida Santos Dumont, do Anil, também por volta das três horas da manhã, houve assalto à agência do Banco do Brasil. Então, faço este apelo ao Procon que tem o instrumento determinado pela lei de fiscalizar e aplicar multas. É bem verdade que, desde o ano passado, o Procon aplicou multas na ordem de quase dois milhões às instituições que não cumprem a lei aqui na capital. É preciso que o Procon execute ou coloque na Dívida Ativa do Estado essas multas para executar essas instituições financeiras, para que sirva de exemplo para eles darem cumprimento à lei. Assim também faço um apelo ao Ministério Público que ficou de fazer um termo de ajustamento de conduta junto às instituições bancárias, mas, até agora, não temos informações concretas do andamento das ações do Ministério Público, que ficou de abrir um inquérito civil público contra as instituições, mas também não temos informação, haja vista que o Ministério Público ficou de fazer esses procedimentos e, não tendo diálogo, acordo, entendimento com os bancos, abrir um inquérito civil público para entrar com uma ação civil pública e conseguir, talvez, uma liminar junto ao Poder Judiciário a fim de garantir o cumprimento dessa lei que esta Casa aprovou por unanimidade. Então é o apelo que eu faço tanto ao Procon, usando dos instrumentos que tem para garantir a efetividade da lei, mas, sobretudo, ao Ministério Público para garantir o cumprimento dessa importante lei que contribui com certeza, uma vez que apela pela aplicabilidade e, portanto, contribuirá com a segurança pública do nosso estado.
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