11/06/2019 - Pequeno Expediente Rildo Amaral


Aniversário: 22/05
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL (sem revisão do orador) – Bom dia, senhoras e senhores. Cumprimento os meus amigos deputados estaduais. Cumprimento o Maranhão, especialmente, senhores, eu cumprimento a cidade de Imperatriz. Ontem, Pastor, veio uma comitiva de cidadãos imperatrizenses assistir ao julgamento do policial Dalvane aqui pelo desaforamento que aconteceu, na cidade de Imperatriz, e veio esse pronunciamento dele para cá. Infelizmente, o policial foi condenado e a gente lamenta principalmente porque a Promotoria fez de tudo para condená-lo, de tudo, até chamar seus colegas de Imperatriz, os outros promotores lá de incompetentes o Promotor teve que chamar. Todas as perguntas para as testemunhas que fazia ele não deixava as pessoas responderem. Se aquilo ali é tática de quem quer condenar por condenar, acaba condenando a própria sociedade de Imperatriz quando diz que, em Imperatriz, o policial ia ser absolvido porque a cidade o tinha como uma pessoa muito querida. O policial foi acusado, em 2012, numa troca com um elemento, do elemento ter falecido, encontraram a pessoa em torno de cinco, seis horas depois do acontecido, três horas, e nessa cronologia, sem conhecer geograficamente a cidade de Imperatriz, ele conseguiu essa condenação num júri popular, que que clama por segurança, mas um júri popular de São Luís que não conhece culturalmente nossa cidade, que não conhece quem é o policial, que não acontece a dinâmica do que aconteceu porque não sabe nem o tamanho da cidade. Lá se falava em cinco bairros, inclusive que uma guarnição que apoiou na hora da troca de tiro estava no Ciretran, e o Promotor insistia em perguntar: “Vocês estavam no Ciretran ou no Centro?”. Sendo que o Ciretran é no Centro da cidade de Imperatriz. Enquanto se condena o policial Dalvane, não se condena somente ele, condena a instituição militar, condena a cidade de Imperatriz, tanto que nas alegações, no desaforamento diz que o policial é muito bem visto pela sociedade, quer dizer que ele tem que ser mal visto para ser julgado pela sociedade que ele ajuda a preservar? A cidade de São Luís já esteve entre as dez cidades mais violentas do Brasil. Aconselho as pessoas daqui, quando precisarem da polícia, a ligarem para a Liga da Justiça para chamar o Thor, para chamar o Batman, para chamar o Hulk, porque a polícia daqui não pode defendê-las. Lamentamos a condenação do policial que de lá já desceu para o Presídio Militar, tendo sido condenado a 16 anos e dois meses. Pasmem os senhores, sem nenhuma lógica técnica porque não encontraram munição, parte do julgamento diz que uma testemunha aqui não veio nem aqui, Pastor Cavalcante, diz que a testemunha ouviu mais de 30 tiros, entre 30 e 40, e ela abriu a porta e falou: “Rapaz, parem de atirar porque meu filho está dormindo”. Quem é que vai ouvir 30 tiros e vai abrir a porta para dizer que o filho está dormindo? Para pararem com o barulho?! E queria lamentar, lamentar muito, a cidade de Imperatriz hoje amanheceu triste porque o policial goza de respeito, goza de toda a credibilidade diante da sociedade, Deputado Antônio Pereira, mas foi condenado a 16 anos e dois meses. Muitas vezes o policial extremamente conhecido e cronologicamente eles esquecem, pelo menos, em Imperatriz, o promotor não foi, ele disse que o policial tinha um programa, em 2012, na época do acontecido, e era muito conhecido. Não, ele era conhecido pelas ações dele e quando precisa ele, de maneira voluntariosa, ele se pronunciava e ia atender, muitos casos. Lembro que, em 2014, quando mataram um professor, o Dalvane se prontificou a ir atrás, tem tanto respeito, senhores, que, em 2017, quando assassinaram um policial militar, o pai do assassino do policial militar só entregava o filho dele, assassino do policial, se o policial Dalvane fosse lá recebê-lo para levá-lo para a Justiça com medo de um revide da tropa, mas fica aqui, os 7 cidadãos que ajudaram a condenar o soldado Dalvane, que quando precisarem da polícia, procure os heróis, porque os militares que são seres normais, não pode mais atendê-lo, porque a sociedade quer mais é julgar e condenar do que realmente tratar quem os defende. Fica aqui, não o meu sentimento de pesar, mas de toda cidade de Imperatriz.

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