Aniversário: 13/10
Profissão: Professor
O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe a todos nós e derrame copiosamente sem medidas as suas bênçãos sobre os nossos sonhos, sobre a nossa esperança, sobretudo, sobre esse Parlamento. Deputado amigo Presidente Glalbert Cutrim, querida Andreia, Zito Rolim, meus pares aqui presentes, imprensa, galeria, senhores servidores, quero cumprimentar os meus amigos Domingos Reis, Vereador, que assim como eu é oposição em Codó, Alberto Reis, grande líder e amigo na região do 17, filho de ex-deputado que um dia frequentou também essa Casa, em outros momentos, na Rua do Egito. Senhores, quando Willian Shakespeare tratou a questão de Pilatos em uma peça em que ele dizia que Pilatos lavou as mãos e que aquilo era uma atitude pusilânime, ou seja, covarde, parece muito com a atitude do senhor Flávio Dino com esse Parlamento e mais ainda com o próprio povo do Maranhão. Tenho acompanhado aqui uma luta gigantesca dos meus pares para poder defender o indefensável de um governo que pouco existe e está pouco preocupado com esse Parlamento e com a própria sociedade maranhense. Alardeia a Sua Exa. o senhor Flávio Dino, gastando os tubos de dinheiro lá fora para vender não sei o quê. Será que ele vai vender que tirou 25% da saúde? Será que ele vai dizer que não cumpre ações judiciais quando se trata de fazer cirurgias cardíacas ou dar tratamento às pessoas ainda que os juízes venham ali e determinem? Não faz isso, mas, em contrapartida, faz o que fez aqui no Cajueiro, dizendo que ele reconhece a decisão judicial. Por que não reconhece também da própria saúde, da dificuldade com que o Estado está passando quando as determinações judiciais? E consta até que ele afastou o senhor Douglas Martins das decisões para poder facilitar o caminho e, consequentemente, ele poder levar a termo o seu desejo insano de poder ser governo presidente da República. Corta a saúde, corta da educação, falta alimento na universidade, mas os 68 milhões de reais aprovados na LOA por esta Casa, Deputado Edivaldo Holanda, ficaram intactos, incólumes a qualquer tipo. Será que não era mais fácil tirar da própria publicização do que ele não faz, do que tirar da saúde? Não faz. Uma segurança caótica. Os militares sendo subtraídos salários, porque ele não mandou para esta Casa, criou os Batalhões, mas não humanizou. Não criou os cargos, mas agora vai mandar quando houve um princípio de rebelião dentro daquela caserna. Esse é o governo pusilânime do seu Flávio Dino. Quando vende lá fora uma questão estável do próprio Maranhão e eu pergunto: Se ele conseguiu quebrar o FEPA, tirar dinheiro do porto, quebrar o FUNBEN e ele vai fazer palestra de quê, meu Deus, lá fora gastando o dinheiro do Estado? Mas o mais grave, Deputado Edivaldo, está para vir para esta Casa agora aqui. Quando ele apostou que não seria aprovada a reforma da Previdência, e foi. Ele apostou que não seria e recomendou seus Deputados Estaduais e Senadores a votar contra a reforma. Mas se esqueceu que ele vai confrontar agora as suas ideias, as suas obras, aqui dentro desta Casa. E quem vai pagar o preço aqui, Deputada Andreia, são V.Exas., Deputados, que vão votar. E o PDT onde fica nisso, Deputada Cleide Coutinho? Que lá fora votou, foi recomendado votar e quase punem o Deputado Gil Cutrim, pelo gesto de heroísmo que teve em votar a favor do povo. Agora, ele vai provar do seu próprio veneno, porque o Senado não vai aceitar, em hipótese nenhuma, modificar o que foi votado na Câmara. E vai ter ser remetido para os municípios e vai ter que ser remetido para os Estados. Como ficará o querido Rafael Leitoa, em Timon, quando houver a reforma que o partido dele foi contra? Como vai ficar o Professor Marco Aurélio que foi contra? Como vai ficar a Deputada Cleide Coutinho, do PDT, que lá foi contra? Vai votar agora? Por que não tem saída para o Governador? Porque ele prega duas situações diferentes, que é o sacrifício dos Deputados para não se viabilizar, para ele poder ficar mandando aqui, mas aqui que é o sacrifício dessa Casa que se agacha a esses desmandos do Governador Flávio Dino. Expliquem para mim quando a Reforma chegar aqui e qual será o comportamento dessa Casa, dos partidos que criticaram a Reforma, apostando que o Senhor Bolsonaro não levaria a termo, com as suas loucuras ou não, levou, e vai aprovar. E os estados e municípios estão fora e necessitam fazer as suas reformas para o caminho da sobrevivência. Ele não mediu nada disso, insanidade puerperal do Governador de um neófito na política, em nível nacional, se aventurando com o próprio sacrifício desta Casa, com o próprio sacrifício do povo do Maranhão. E olha, foi levantado aqui pelo Deputado Wellington do Curso, que a WTorre doou duzentos e cinquenta e dois mil reais, a mesma proprietária do Cajueiro, em Cajueirim, lá atrás, em que ele era contra e agora não foi mais contra, agora ele respeita a decisão judicial para justificar as barbáries, quando as mídias sociais caíram de pau nele. É terrível esse pensamento do Governo, aonde chega isso com o sacrifício do seu próprio povo, de um governo quebrado, sem dinheiro, sem recurso, mas o dinheiro da propaganda continua intacto. Não houve remanejamento, sessenta e oito milhões dado de mão beijada ao governo para comprar blogs e ver revistas nacionais. Quem disse que eu estou mentindo? Quem se aventura vir aqui dizer o inverso disso, que o Estado não está quebrado? Que o FUNBEN não foi retirado cento e cinquenta e devolvido cento e quarenta e quatro milhões de reais? Que eu apresentei a documentação do Banco do Brasil. Volto, e repetirei tantas quantas vezes forem necessárias, perguntar sim deputada Mical Damasceno, perguntar sim deputado Edivaldo Holanda, vale a pena o sacrifício do povo para uma ambição desmentida do governador? Fazer palestra para dizer o quê? Que fez a redenção do Maranhão? Que incluiu o Maranhão na rota do desenvolvimento? Que tirou dinheiro do Porto? O que é mais fácil dizer? O que ele vai dizer? Que é um grande gestor ou que virou as costas para este Parlamento? Quando eu vi ontem o deputado Professor Marco Aurélio falar em R$ 7 milhões e que eu vejo cada deputado receber R$ 50 mil, R$ 150 mil e apenas 28 prefeituras, deputado Zé Gentil, receberam R$ 50 mil ou R$ 100 mil. Que digam agora que é inverdade minha! Deputado Zé Gentil, é lamentável conviver com um crise dessa e às vezes ficarmos guardados com uma dor no peito incontida, porque pouco ou nada podem reverberar, porque temem que uma caneta perversa do governador talvez lhe tire R$ 50 mil, R$ 100 mil, mas será que vale a pena não vender nada para os seus munícipes, não dizer nada para aqueles que lhe apoiaram e silenciar diante dessa tragédia toda que assistimos aí? Que se levante alguém, e vai dizer o quê? Porque o governador encontrou um Estado saneado economicamente, encontrou R$ 3 bilhões do FNDE. E depois disso, daquelas estradas, daquele asfalto colocado que os prefeitos reclamavam, que não tinham o direito sequer de colocar um serviçal para poder acompanhar a obra. É assim que ele vai vender o Estado lá fora, com sacrifício de nós, pobres mortais. Aonde chega isso? Uma atitude pusilânime volto a dizer, difícil de compreensão. Apostou e nós vamos pagar o preço aqui. Nós não, meus pares, que lamento muito porque são todas pessoas de bom valor. E quando a Reforma chegar aqui, como fica o PDT? A liderança vai dizer: ‘olha, nós queríamos vender lá fora, aqui é diferente. Vocês vão votar tudo agora aqui’. E aí lá vai a onda, a avalanche. Eu não espero que alguém seja acéfalo o suficiente para poder contrariar um discurso de poucos dias atrás. Não há isso. Eu espero que o estômago não se transforme em neurônio que, aliás, nem sequer nutri-los ele consegue. Não dá Emenda, tira dinheiro, quebra o Estado, vende em mídia aquilo que é falso, viaja com o dinheiro do Estado para fazer uma propaganda enganosa para se propalar, e propalar o quê? É essa a tese que eu quero defender. É o conflito entre o Parlamento, entre o senhor Flávio Dino e sua própria obra que ele pregou. Pregava que não devia, porque essa situação e agora chora misérias com cartas e mais cartas ao Congresso Nacional que vira as costas agora e diz “se vire, porque você recomendou que não fosse votada”. O Senado não pode modificar, embora possa, mas sabe que vai haver o entrave e vai ter que aprovar ipsis litteris o que foi feito na Câmara. Depois pode até fazer uma PEC paralela, que vai ter que passar na Câmara, que não passa! Porque o seu Rodrigo Maia tem também seus interesses, inclusive o pai prefeito do Rio de Janeiro e tem que deixar o desgaste para o prefeito fazer a sua própria reforma. E aí, Domingos Reis, preste atenção nisso, eu tenho um documento da Reforma completa para dar a você para você poder defender a futura Reforma, eu sei o bom parlamentar que é e um bom advogado. Essa, sim, senhores, é que eu quero fazer um alerta para esta Casa: preparem-se. O Governador vai fazer esse parlamento se digladiar com seus eleitores, com seu próprio povo, para poder favorecer as suas ambições pessoais. Fica aqui, Deputada Cleide, o meu alerta a todos do seu partido e a todos da base do Governo. Ela vem para cá, a reforma. As recomendações, as ameaças que eu ouvi. O Deputado Gil Cutrim, que foi firme, forte, não foi covarde, disse “Eu vou votar no primeiro. Pode me tirar. Vou votar no segundo. Pode me tirar”. E votou. Acreditou. Eu espero que vocês façam a mesma atitude do Deputado Gil Cutrim. Não tiraram nenhum pedaço dele, continua sendo forte. Continua nos caminhos da reeleição dele. Sabe por quê? Porque ele tem que atender os interesses político dos municípios, daqueles que ajudaram, não interesse do Governador. Eu faço desse exemplo, meu exemplo, e o futuro para você. Parabéns pelos óculos, Deputado Edivaldo Holanda. Não pode ter coisa mais bonita. Qualquer italiano desse perde para você, Ermenegildo Zegna, esse outro estilista aí. Mas fica meu registro, Deputada Cleide, Deputada Andreia, Deputado Zito. E uma certeza: já, já, a fatura vem e alta para esse Parlamento pagar a incapacidade de gestão e de visão e ambição do senhor Flávio Dino.
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