Aniversário: 21/01
Profissão: Médica
A SENHORA DEPUTADA DR.ª CLEIDE COUTINHO (sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, minha amiga e colega Deputada Andrea, Deputada Thaíza, colegas deputados, imprensa, galeria, realmente o Deputado Adelmo trouxe um tema que nos interessa a todos. E é sobre esse tema que eu vou falar. Vamos combater e evitar queimadas. O Governador Flávio Dino editou um decreto que proíbe uso de fogo para limpeza de áreas durante o período de estiagem. No art. 1º, ele diz: fica proibido em todo o estado do Maranhão no período compreendido entre 27 de agosto a 30 de novembro de 2019, o uso de fogo para a limpeza e manejo de áreas, ressalvadas as exceções previstas na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e demais disposições da legislação ambiental. Como empresária, eu estou conclamando a todos para fazermos nossa parte. Não só os empresários, os pecuaristas, mas também toda a população fazer a nossa parte. Conclamo os proprietários, fazendeiros, sitiantes e de outros imóveis para tomar cuidado, evitando incêndios e combatendo os focos de queimada nas fazendas, sítios e mesmo em quintais ou terrenos baldios próximos a áreas rurais. As queimadas, como todos sabem, devastam a vegetação, matam os animais, causam prejuízos enormes ao meio ambiente, à economia e à população. O Brasil e o Maranhão, infelizmente, estão tendo prejuízos enormes de margem de recursos por conta das queimadas irresponsáveis ou involuntárias que surgem de todos os lugares. Por isso, no § 1º do artigo 1º do decreto, Flávio Dino alerta que, mesmo nos casos em que o emprego de fogo em práticas agropastoris ou florestais seja legalmente autorizado, deve haver substituição por práticas sustentáveis sempre que possível. Um cigarro aceso, minha gente, jogado no mato pode causar um grande incêndio de pastagens, da floresta, da vegetação rasteira de proporções incontroláveis. A falta de aceiros adequados também. Morre o gado e todas as espécies de animais e vegetais dos proprietários, também dos vizinhos. Nós temos que manter sempre esse foco para falar com o nosso povo, nossos correligionários, nossos amigos para combatermos. Vocês não têm ideia, talvez ninguém aqui passou por um incêndio como eu passei com o Humberto, nas minhas terras há 5 anos, deputado Edivaldo, foram queimados 7.500 a 8.000 hectares de terra. Nós nunca sofremos tanto, porque não sabíamos mais o que fazer e foi de um vizinho que queimou uma roça sem o devido preparo. E eu me lembro muito e eu chorava, porque eu me lembrava daquela música de Luiz Gonzaga onde dizia: Quando olhei a terra ardendo, qual a fogueira de São João, eu perguntei a Deus do Céu por que tamanha judiação? Mas nos lembremos sempre, deputado Antônio Pereira, que essa judiação às vezes é do próprio homem. Então peço a todos os colegas que nas suas regiões, nos seus povoados conclamem a população, o povo, os colonos, os agricultores a terem cuidado, porque eu sei o que é. Graças a Deus nesse tempo Humberto era vivo e ele conseguiu recurso para contornar o grande prejuízo, mas foi um sofrimento nosso muito grande, um sofrimento dos funcionários todos, dos vizinhos e conseguimos debelar. E nos preparamos depois melhor. É isso que vocês têm de dizer aos fazendeiros: tem que ter carro-pipa, tem que ter um preparo do Corpo de Bombeiros com os funcionários, porque o Maranhão tem muita área verde, área de progresso, e graças a Deus. Eu parabenizo nosso governador por ter feito esse decreto em boa hora, mas precisa que nós propaguemos tudo isso para evitar que nosso povo sofra mais. Muito obrigada.
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