Aniversário: 13/10
Profissão: Professor
O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe a todos nós! Senhor Presidente, galeria, imprensa, senhores jornalistas aqui presentes. Presidente, eu vim aqui fazer um registro que não queria fazer. Eu me refiro, Deputado Edivaldo Holanda, a uma situação vexatória em relação a uma ação violenta de um animal, cachorra, que tive a felicidade que um amigo meu, Dr. Renan, acolhesse na sua clínica Quatro Patas, colocasse na UTI, onde eu tive uma visita ontem. O animal na porta do Faculdade Pitágoras convivia historicamente naquela ambiência. O vigia, um desequilibrado mental, pegou um pedaço de ferro, bateu na cabeça da cachorra. Insatisfeito com a cachorra cambaleando, perfurou a região torácica da cachorra. Insatisfeito ainda continuou a maltratar o animal. Foi preciso que transeuntes, alunos retirassem aquele mau feitor de cima daquele animal inocente e indefeso. Fui ontem. O animal ainda muito edemaciado na UTI, começou a respirar por aparelho. Agora já foram retirados os aparelhos. A direção nacional do Pitágoras esteve aqui; reclamou para a delegacia necessária; registrou o boletim de ocorrência. E, segundo informações do médico Renan, o indivíduo está preso. Mas eu lhe pergunto: Qual é a legislação que pode se apropriar o delegado para levar a termo essa prisão? Quanto tempo? Seria necessário fazer um exame de sanidade mental nesse indivíduo, que risco correram aqueles acadêmicos ali que fazem parte daquele ambiente fora do Pitágoras, onde a cadela estava, no estacionamento do Pitágoras, onde a cachorra convivia. Fotos e mais vídeos chegaram até nós colocando a forma com que o animal convivia com os alunos e professores do Pitágoras. Uma pergunta não quer se calar: E se fosse o filho de alguém, aluno daquela organização acadêmica, que tivesse sofrido de igual modo àquele animal sofreu, porque o sujeito aparentava fisicamente ser perfeito? Não é. Onde está a legislação específica para deixar aquele fulano um pouco mais ali dentro? Qual a legislação que nós temos para colocar esse nome dentro do sistema de vigilância privada no estado do Maranhão, para que esse fulano não possa mais vir a ser contratado? Mas se não for contratado ainda pelo sistema de vigilância, poderá quem sabe ser contratado como vigia de um hospital, poderá ser contratado pelo viés público ou privado para utilizar-se de outro trabalho. O certo é, seria normal um indivíduo desse... dá dó ver a cadelinha como eu vi ali e como veterinário, eu pude ali dar um testemunho vivo disso. Por isso, Senhores, que eu vim aqui agradecer a Deus e agradecer a vocês todos de terem aprovado a nossa PEC, que cria o Fundo de Proteção aos Animais. O animal está vivendo lá por beneplácito do proprietário da clínica, mas se não fora isso os custos operacionais disso seria altíssimos ou então viria a morte por falta de atendimento. Lamento aqui diante de vocês, peço que o Sistema de Segurança do Estado do Maranhão apure com rigor, do mesmo modo que foi apurado em São Paulo, e que deixe ali esse fulano por algum tempo para que ele possa reconhecer o valor da vida, abstraída de onde vem essa vida: de uma árvore, de um animal irracional ou de um ser humano. É esse o registro que eu quero fazer aqui lamentando, senhores, aquilo que vi ontem. A caixa torácica totalmente deformada, a região da cabeça... e as imagens davam conta do volume que foi esse crânio por uma força hercúlea que esse sujeito empreendeu por um animal indefeso. Fica o meu registro e o meu pedido ao sistema de segurança que não vire as costas por ser um cachorro, mas que compreenda que aquele ato poderia ter sido feito com um acadêmico filho deles, da mesma forma que foi feito pelo animal. Segundo o Dr. Renan, o testemunho que o dono do Pitágoras deu quando foi visitar o animal, disse que o sujeito é frio, calculista e não sentiu nenhum processo de sentimento quando foi inquerido pelo sistema de segurança. Ou seja, faria com qualquer um de nós o mesmo desempenho terrível que ele fez com o animal, ele faria com a gente também. Fica aqui o meu registro, deputado Neto Evangelista e o V. Ex.ª como candidato, coloque dentro do seu portfólio de futuro trabalho, se prefeito for, de criar também um Centro de Proteção a esses animais. Anclivepa diz para nós, tem mais animais nos prédios do que crianças. Comecei a averiguar dentro do meu mesmo e cheguei à constatação de que Anclivepa tem razão, por isso precisa de um tratamento melhor e diferenciado.
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