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O SENHOR DEPUTADO ZÉ INÁCIO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Deputados, Deputadas, imprensa que nos acompanha, o que me traz aqui, mais uma vez, a essa tribuna é para fazer referência, tecer homenagem ao Instituto Federal de Educação, que, no último dia 23, na última segunda-feira, foi o aniversário do ensino industrial no Brasil, quando nasceram 19 escolas técnicas em 19 estados do Brasil. Naquele dia 23 de 1909, o filho de um padeiro carioca da cidade de Campos dos Goytacazes, Nilo Peçanha, preocupado com a educação dos filhos de brasileiros oprimidos plantou a semente de uma das políticas mais exitosas da educação nacional, criando 19 escolas técnicas federais no Brasil, entre elas a do Estado do Maranhão. Então os institutos federais fazem, este ano, 110 anos de contribuição à educação profissionalizante no Brasil. Cerca de 100 anos depois coube a outro operário, outro operário nordestino, o pernambucano Luiz Inácio Lula da Silva decretar definitivamente a consolidação dessa política, fazendo chegar em todas as regiões deste país unidades dessas escolas. Ao longo dos anos, a rede de escolas técnicas recebeu vários nomes, chamando inicialmente de Escola de Aprendizes Artífices, lá em 1909; depois Escola Técnica de São Luís, passando a se chamar Escola Técnica Federal do Maranhão, o antigo CEFET; e por fim, IFMA, como é conhecido hoje atualmente por todos nós. No começo as escolas técnicas formavam somente artífices, como sapateiros, alfaiates, todos de formação básica. Depois com a evolução da rede de ensino passou a formar técnicos das mais diversas áreas, chegando hoje a formar engenheiros, físicos, químicos, biólogos, mestres e doutores. E no último dia 23, como já destaquei aqui, 23 de setembro de 1919, vimos que a rede nacional de educação, ciência e tecnologia tornou-se para o mundo um dos maiores exemplos de inclusão social pelo sucesso do ensino de ciência e tecnologia em escolas públicas no Brasil. No Maranhão, a rede dos institutos federais já chegou a 29 municípios, com campos estruturados que garantem um melhor aprendizado ao estudante e o capacita para o mercado de trabalho, oferecendo cursos técnicos de acordo com as demandas e necessidades de cada localidade. É uma política que garante mais oportunidade e inclui o pobre no orçamento, vez que o sistema de cotas atua em conjunto com a rede de educação tecnológica e proporciona aos filhos e filhas de trabalhadores urbanos e rurais o acesso aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e a formação qualificada que garantirá melhorias na qualidade de vida abrindo um mundo de oportunidades, de empregos e geração de renda aos que mais precisam. É importante lembrar que foi no período do Governo do Presidente Lula, no governo do PT que vimos a maior expansão de Campi dos Institutos federais em todo o Brasil. Aqui no Maranhão, à época, sob a reitoria do professor, do nosso amigo e companheiro Professor Zé Costa, saltamos para 29 Campi com sede em mais de 60 municípios com ensino à distância, garantindo mais desenvolvimento, capacitação e conhecimento aos nossos jovens no Estado do Maranhão. Hoje, o atual reitor Roberto Brandão dá continuidade a esse grande trabalho e tem contribuído para melhorar mais ainda a rede dos institutos federais instalados aqui no Estado do Maranhão. Seguiremos nessa luta contra os cortes na educação. Nós já nos manifestamos aqui, por diversas vezes, contra os cortes estabelecidos pelo Governo Federal, que atingiram as universidades federais e atingiram os institutos federais, em grande medida, os IFMAs do Maranhão, sobretudo, o IFMA do Monte Castelo, promovido esses cortes pelo Governo Federal, pelo governo Bolsonaro, que ameaça os institutos federais e comprometem a política de expansão do ensino tecnológico no Brasil. Viva a rede federal de ensino tecnológico do nosso país! “Não” aos cortes na educação e viva o IFMA do Brasil e do Maranhão!