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O SENHOR DEPUTADO RAFAEL LEITOA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente aqui em exercício Deputado Roberto Costa, Senhoras e Senhores Deputados, galeria, imprensa, povo do Maranhão. Senhor Presidente, só para destacar que, na quinta-feira passada, estivemos representando a Assembleia Legislativa no Primeiro Seminário Regional para Fortalecimento de Vínculos para Proteção e Assistência aos Menores em Conflito com a Lei, da FUNAC. Esta importante instituição do Estado do Maranhão que trabalha com essa juventude, com esses jovens em conflito com a lei, trazendo a política do centro socioeducativo. E nós tivemos no final de semana uma vitória muito importante por parte desta política onde nós tivemos um jovem da FUNAC, da região dos Cocais, que fica em Timon, que se classificou para segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática, ou seja, um jovem que há pouco tempo estava em conflito com a lei, por determinação judicial, ingressou nos serviços da FUNAC, nas medidas de socioeducação, despertou lá para a Matemática e agora é uma referência, um exemplo para todos os jovens em conflito com a Lei, quer dizer, a oportunidade que esse jovem não teve fora do estado teve aqui dentro da FUNAC, o seu valor potencializado. E o Maranhão, mais uma vez, se destaca pelas políticas socioeducacionais, pela política de reinserção de jovens, homens e mulheres na sociedade, uma política importante, que é cuidar das pessoas. Então, eu queria fazer esse destaque, Senhor Presidente, porque, nos dias de hoje que a gente vê infelizmente a cultura do ódio cada vez mais evidenciada, Deputado César Pires, a gente vê que investir na socioeducação, que investir em políticas de proteção à criança e ao adolescente dá resultado. Acho que essa notícia tem que ser destacada porque, de fato, é um fato muito relevante, onde essas instituições, que servem para acolher esses menores em conflito com a lei, podem se transformar em vitrine para outros jovens. Porque, quando se dá a oportunidade para essa juventude, ela vem se destacar. E não é fácil participar de uma competição deste nível. Ainda mais se classificando para uma 2ª etapa, que é uma olímpiada Brasileira de matemática um jovem interno. Olha aí a situação, Deputado Roberto Costa, um jovem que não teve a oportunidade provavelmente de ter acesso aos estudos, cometeu um ato infracional. A justiça colocou no regime de privação de liberdade. A FUNAC, com a sua assistência social, fez com que esse jovem se interessasse e começasse a estudar e se classificar para uma olimpíada brasileira de matemática. Assim como outros jovens que neste seminário se apresentaram, jovens que nem sabiam ler e escrever, jovens que não conheciam as letras, em pouco tempo de internação de 2 ou 3 meses, esses jovens foram colocados em plateias lendo textos que eles mesmos produziram, redação. Ou seja, a socioeducação dessa juventude está funcionando. E aqui eu deixo nossos apreços e parabéns a Sorimar. Realço também o grande trabalho que a companheira Elisângela fez durante o período que esteve à frente da FUNAC. Infelizmente, Elisângela não está mais entre nós, mas o seu trabalho deixa um legado, Deputado Wellington, que é a política da FUNAC dando resultado para o Maranhão. Então fico muito feliz com esse pronunciamento, porque, além de mostrar esse resultado, nos dá esperança de que todo o ser humano é possível, sim, ter recuperação. Basta ter oportunidade e política pública séria voltada para o bem-estar da sociedade. E, com certeza, essa política não está mudando apenas a vida desse adolescente, da família desse adolescente, mas a sociedade como um todo, porque todos nós ganhamos, porque é um jovem recuperado que, com certeza, não será um adulto cometendo crimes contra a sociedade. Então parabenizo aqui a FUNAC não só por esse grande resultado, mas pelo seminário que foi muito proveitoso, porque foi um seminário regional. Tinha pessoas de várias outras cidades, de Caxias, de São João dos Patos, Parnarama, de Matões, e pessoas que trabalham com a política da educação de jovens em conflito com a lei. Então, Senhor Presidente, era este o meu pronunciamento.