02/10/2019 - Pequeno Expediente César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe todos nós, Senhor Presidente Deputado Othelino Neto, Senhor Vice-Presidente Glalbert, Senhora Primeira Secretária Andreia Rezende, Deputado Roberto Costa, que compõe a Mesa, Senhores Deputados aqui presentes, ex-Deputado Rubens Pereira, um gigante da política do Estado do Maranhão, por quem eu tenho muito respeito. Deputado Rubens, eu vi pela televisão e também nas redes sociais uma ação do Secretário de Carceragem, vamos dizer assim, o senhor Murilo Andrade, sobre a capacitação de presos no campo das artes marciais. Eu tenho até um respeito funcional pelo senhor Murilo Andrade. Acho que está desenvolvendo um excelente trabalho, mas naquele momento ele desmonta tudo aquilo que ele construiu quando começa a capacitar encarcerados para a defesa pessoal. Eu confesso que depois fui ler um pouco sobre isso. Nunca vi é inusitado, Deputado Rildo. Não tem como imagine que você capacita os presos e os agentes penitenciários estão gordos sem capacitação, sem treinamentos policiais da mesma ordem. E quando do enfrentamento, Deputado Edivaldo Holanda, como fica? Eu acho que resta um desserviço. E no dia que tiver ações de encarcerados ali dentro, vai ser eu diria para você, Deputado Leonardo Sá, muito difícil compreender essa situação por conta de um embate possível, como está tendo no Ceará, nos motins e os encarcerados capacitados de defesa pessoal e aquele que vai proteger os encarcerados de nada sabem. Sabe quanto tempo a Polícia Militar não faz capacitação de defesa pessoal? Sabe quanto tempo os agentes penitenciários não fazem isso? Seria interessante, Pastor Cavalcante, que alguém do Governo viesse explicar quantas pessoas são capacitadas nesse nível para defender lá o encarcerado! Mas não, você dá o encarcerado, publiciza, o organiza para o enfrentamento contra o próprio sistema de segurança que está despreparado nesse sentido. Acho que é um desserviço que o Senhor Secretário presta ao Maranhão e ao sistema penitenciário, Deputado Paulo Neto. Como pode você capacitar presos para defesa pessoal e aquele que vai dar garantias aos presos, fazer um enfreamento em um possível motim, não recebe nenhum tipo de treinamento. E não tem! Não tem porque antes de vir para tribuna sempre procuro me aparelhar, procuro me informar, procuro trocar ideias e, diga-se de passagem, pertenço também ao Sistema de Segurança do Estado e, por conta disso, creio que tenho boas relações ali dentro com muitas pessoas e houve protestos, inclusive de amigos meus no campo militar achando um absurdo aquele tipo de capacitação patrocinada pelo seu Secretário Murilo Andrade. Não vai crítica pessoal ao trabalho que está fazendo. Acho que no outro campo ele merece até o meu respeito, mas desvirtua o seu trabalho, diminui a potencialidade do que está fazendo e que precisa rever as suas condutas em relação a esse tipo de procedimento. Fica aqui o meu registro, o meu apelo para que ele possa dar um equilíbrio. E apresentar para mim, já fica um pedido verbal, qual é a capacidade de defesa pessoal que vem sendo capacitados os agentes penitenciários ou o policiamento militar que dá assistência ali ao Complexo de Pedrinhas e adjacências? Não tem. Essa é a informação que eu tenho. Essa é a informação que eu tenho. Quero aqui dizer que muitas outras situações como artes, cultura, aprendizado da leitura, conseguir levantar a quantidade de analfabetos, funcionais ou não, que não têm letramento, nenhum, e capacitar essas pessoas. Porque senão, Deputado Zito, nunca ele vai incluir no mercado de trabalho. Ora, dar força à marginalidade com defesa pessoal, e o dia em que ele sair dali vai ficar muito mais fácil de ele invadir uma casa ou então conter um adversário que ele tentar vir a subornar por roubo, furto ou qualquer outra coisa que ele venha a fazer. Preste atenção, Senhor Secretário, preste atenção no que V. Ex.ª está fazendo, reveja seus momentos e gaste suas energias de capacitação e seu fôlego muito mais para os agentes penitenciários que deverão, sim, esses serem capacitados para o policiamento que está ali presente, para as pessoas que estão ali dando assistência a contratados pela empresa que é terceirizada do que propriamente ao encarcerado. Capacitar o encarcerado para esse tipo de ação é facilitar as suas ações ali dentro e lá fora quando se evadirem ou saírem pelas portas, patrocinados pela própria justiça.

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