Aniversário: 20/06
Profissão: Administrador
O SENHOR DEPUTADO ADRIANO (sem revisão do orador) – Bom dia, Senhora Presidente, Senhoras e Senhores Deputados e Deputadas, galeria, telespectadores da TV Assembleia, funcionários desta Casa, senhor Adilson representante aqui do mercado e feira da Cidade Operária, maranhenses. Senhora Presidente, eu vou hoje relatar o drama vivido no mercado e na feira da Cidade Operária, aqui na cidade de São Luís, mas antes eu gostaria de passar um vídeo aqui no telão para que todos vejam a realidade que está a feira e o mercado da Cidade Operária. Senhora Presidente, como não é permitido o áudio, mas as imagens falam muito mais do que palavras, ali a situação do mercado da Cidade Operária, cheio de urubus, muito lixo, uma obra inacabada e esta é uma luta que eu tenho, estou tendo, estou travando junto com os feirantes, os lojistas, lá da Cidade Operária, há mais de um ano. Tudo iniciou-se com um processo do Ministério Público na Justiça, Justiça que obrigou a reforma de inúmeras feiras que são administradas pela Prefeitura de São Luís, mas esta específica da Cidade Operária é de responsabilidade do Governo do Estado. Então, o Ministério Público ingressou com mais uma ação na Justiça contra o Governo do Estado para que seja feita a reforma do mercado da Cidade Operária. Estivemos junto com uma comissão dos lojistas e dos feirantes, até o juiz da Comarca que decidiu de uma só vez obrigar o Governo do Estado a fazer a reforma deste importante lugar, que é o mercado da Cidade Operária. A decisão foi para que o governo reformasse, de imediato, o mercado. O governo do Estado ainda tentou por uma manobra protelar a reforma, entrou com uma contestação, contestação esta que foi em seguida combatida pelo Ministério Público, o Governo do Estado, mais uma vez, perdeu. Em audiência com o juiz levou um cronograma que descrevia a seguinte data da conclusão da obra, obra esta não feita por livre e espontânea vontade do Governo, mas por decisão judicial, que seria conclusa perante a justiça no dia 30 de julho de 2018. 30 de julho de 2018 foi a data que foi dada pelo Governo do Estado do Maranhão em juízo para a conclusão das obras. E este vídeo eu gravei há duas semanas em visita ao mercado da Cidade Operária. A quantidade de Urubus, a quantidade de lixo, a obra que deveria ter sido entregue há mais de um ano, que é um galpão, está da forma que eu mostrei e descrevi para V. Exas., para o povo maranhense, hoje, nesse pronunciamento. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Aquela era a situação e é a situação atual. Entrei no antigo galpão, conversei com os peixeiros, com os açougueiros que ali estavam. Disseram que ali não é mais uma associação que toma conta do mercado, mas a Sagrima, de responsabilidade do Governo do Estado, que não estava pagando nem o vigia para tomar conta. A discussão, naquele momento, entre os feirantes era a cotização para saber como era que eles iam pagar o vigia, que nem o Governo do Estado estava pagando mais. Tive acesso aos galpões, uma obra simples, simples e inacabada, há mais de um ano inacabada. Volto hoje, aqui, a esta tribuna, após uma luta, no meu último mandato, em prol do mercado da Cidade Operária. Uma vitória que tivemos no mandato passado junto ao Ministério Público, junto ao juiz e que está sendo descumprida pelo Governo do Estado. Há dois anos, no final do ano, tentei passar aqui uma emenda de remanejamento para fazer o pagamento de uma reforma completa nesta feira e no mercado. Fui voto vencido, mas, de qualquer forma, ganhamos na justiça. E agora o Governo do Estado está descumprindo o que foi combinado em audiência judicial. Então, hoje, Senhor Presidente encaminho aqui um ofício de informação diretamente não mais ao Governo do Estado, mas à empresa SHAMMAH, que é a empresa que recebeu e ganhou aqui a licitação, à empresa SHAMMAH, requerendo informações quanto ao repasse do dinheiro público para reforma da feira e do mercado da Cidade Operária, segundo a lei de informações. Não vou mais oficiar o Governo do Estado, vou oficiar as empresas responsáveis, porque as empresas responsáveis sabem onde o calo aperta e sabem que terão que prestar conta a esta Casa, a este poder Legislativo. Mandarei também um requerimento à Sagrima. Apresentarei também aqui nesta Casa, um requerimento de informação ao Governo do Estado do Maranhão, mais uma vez à Mesa Diretora e ao Plenário desta Casa para sabermos mais uma vez quem está do lado do povo do Maranhão, do povo de São Luís e da feira e do mercado da Cidade Operária. Muito fácil fazer política em São Luís, o difícil é fazer política com coragem, votando contra o Governo do Estado, votando contra a Prefeitura e a favor do povo. Então mais uma vez colocarei aqui para julgamento dos Deputados e Deputadas, aqueles que foram votados nesta cidade para que a gente possa, de uma vez por todas, dar uma resposta à sociedade e a esse povo que trabalha na Cidade Operária, na feira, do mercado, feirantes, lojistas, açougueiros, peixeiros, para os consumidores que ali ficam, que ali compram os seus alimentos, que ali compram suas mercadorias, para as famílias que dependem desse local para sobreviver e para se manter e para gerar renda. Então, Senhor Presidente, encamparei um ano após conseguirmos na justiça a decisão judicial, deixei na mão daqueles que estavam lá a decisão de fiscalizar e hoje essa mesma comissão me procurou e me pediu para retornar a essa luta e que retornarei a partir de agora. Nunca vou abandonar um trabalho que comecei e nós vamos até o fim, nem que tenhamos que acionar novamente a Justiça do Estado do Maranhão, a Justiça Federal e, quem sabe, as urnas e aqueles aqui que estão lutando por uma São Luís melhor e que deverão também arcar, arcar e dar informações àqueles que mais precisam e que vivem debaixo dos urubus.
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