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O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, demais Membros da Mesa, Senhoras e Senhores Deputados, galeria, imprensa, internautas, telespectadores que nos acompanham pela TV Assembleia, o nosso mais cordial, boa tarde, que Deus seja louvado. Senhor Presidente, iniciamos o nosso pronunciamento, na tarde de hoje, tendo assinado, logo antes, uma Nota de Pesar pelo falecimento do soldado Santos, lá do Sétimo Batalhão da Polícia Militar, da cidade de Pindaré, de Santa Inês. O que chama nossa atenção é que há a possibilidade de ele ter cometido suicídio. Já é o segundo caso de suicídio de policiais militares, em menos de trinta dias, no Sétimo Batalhão, na regional de Pindaré e Santa Inês. Nós apresentamos nesta Casa Projeto de Lei nº 544, que dispõe sobre a criação do programa de prevenção de Violências autoprovocadas ou autoinfligidas com a finalidade de atender e capacitar o policial civil, policial militar, bombeiro militar e agente penitenciário no âmbito do Estado do Maranhão para auxílio e enfrentamento da manifestação do sofrimento psíquico e do suicídio e dá outras providências. Nós apresentamos na semana passada um requerimento, um requerimento que foi negado pela base do Governador Flávio Dino. Nós solicitávamos o quantitativo de policiais militares e policiais civis no Estado do Maranhão que estão em atendimento psicológico, que estão em acompanhamento. Porque é grave. Hoje no Brasil, morre-se muito mais policiais civis e militares recorrendo ao suicídio do que no combate com a criminalidade e o Estado Maranhão está aumentando esses índices. Nós temos 2 policiais militares que cometeram o suicídio, em menos de 30 dias: uma policial militar e agora um soldado, também policial militar, na cidade de Santa Inês. São oriundos do 7º Batalhão da Polícia Militar em Santa Inês e em Pindaré. Senhoras e Senhores, a nossa preocupação com Polícia Militar do Estado do Maranhão, com os nossos homens e mulheres do Estado do Maranhão. São homens e mulheres que estão no dia a dia em uma situação de risco, em uma situação de stress, todos os dias, no combate à criminalidade e nós temos que ter essa preocupação com nossos homens e mulheres da Segurança Pública do Estado do Maranhão. Então a nossa Nota de Pesar hoje, os nossos pêsames aos familiares, bem como a todos os militares do 7º Batalhão. Nós ficamos consternados com o que aconteceu e, lamentavelmente, a possibilidade de mais um suicídio. E a nossa luta no combate à depressão, a nossa luta combate ao suicídio não se resume ao mês de setembro, ao mês midiático do mês de setembro, ao mês de divulgação do mês de setembro. O mês de setembro é um mês para se divulgar, para se conscientizar, para se difundir ações, divulgar ações, mas também de cobrar políticas públicas e é isso que estamos fazendo aqui hoje cobrando políticas públicas ao Governo do Estado do Maranhão, principalmente aos nossos policiais civis e militares. Homens e mulheres que saem de casa vivos e não sabem se voltam vivos para casa. Ao se despedirem do pai, da mãe, da esposa dos filhos não sabem se voltam vivos para casa. Eles saem de casa para nos defender, para defender a sociedade, para defender a população e passam por problemas psicológicos que muitas vezes o governo não sabe, o comando da Polícia Militar não sabe. E aqueles que já tempos o diagnóstico, já temos uma atenção inicial, para que possa ser provida toda a atenção de saúde, de atendimento psicológico aos policiais militares do Estado do Maranhão. É lamentável que um policial militar tenha recorrido ao suicídio, que um policial militar tenha recorrido ao suicídio, que um policial militar pegue a própria arma que ele utiliza no dia a dia do combate ao crime organizado, ele aponte para a própria cabeça e ele retire a própria vida. Senhoras e Senhores, é algo muito profundo e que precisa ser trabalhado pela Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, pelo Comando da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública, e pelo Governo do Estado do Maranhão. A nossa luta continuará em defesa da Polícia Militar, e a nossa luta no combate ao suicídio e no combate à depressão. Lamentavelmente, perdemos um guerreiro barra 14, um soldado da Polícia Militar que perdeu a vida para depressão e para o suicídio. E apresentamos mais um projeto, mas o que nos causa é a forma como a base do Governo, principalmente o seu líder Rafael Leitoa, trata de forma politiqueira, irresponsável e não faz nada para ajudar. Solicitamos aqui nesta Casa, o quantitativo. Na quinta-feira, a base do Governo negou nosso requerimento, solicitando a quantidade de policiais militares que estão em tratamento no combate à depressão e no combate ao suicídio, e quando chega no final de semana um soldado da Polícia Militar se suicida. Deputado Rafael Leitoa não está presente. Eu voltarei a tocar neste assunto amanhã, novamente, porque negou um requerimento do Deputado Wellington, o requerimento de atenção à Polícia Militar, do combate à depressão, do combate ao suicídio. Quer dizer por que os requerimentos são do Deputado Wellington não são aprovados? É muita politicagem. É muita politiqueira. É muita falta de respeito. Deputado César, nós apresentamos um requerimento, apresentamos um projeto de lei, um projeto de combate à depressão, de combate ao suicídio. Deputado César, o projeto diz, Deputado Edivaldo Holanda, crio o programa de prevenção de violência autoprovocada, autoinfligida, com a finalidade de atender o policial militar e o policial civil no Estado do Maranhão. Hoje, Deputado César Pires, o número maior, Deputado César, hoje, nós estamos perdendo muito mais policiais militares e policiais civis para a depressão e para o suicídio, do que no combate ao crime organizado, e é uma vergonha! Trago o requerimento para esta Casa, o líder do Governo, sem argumento nenhum, não teve argumento nenhum. Simplesmente, porque pode constranger o Governo do Estado. O pior Governo do Maranhão. Ou melhor, o pior Governo do Brasil, porque do Maranhão, todos nós já sabemos que é o pior de toda a história, constranger o pior Governo do Brasil. Com a palavra, o Deputado Fábio Macedo.

O SENHOR DEPUTADO FÁBIO MACEDO (aparte) – Desde já, eu já agradeço o espaço, Deputado Wellington, mas só para relembrar o Deputado que o Maranhão, ele já tem sim projetos de lei, no que se diz respeito ao combate à depressão e também de auxílio psicológico à depressão, inclusive com o voto de V. Exa., aqui na Casa. O Governador Flávio Dino sancionou e, Deputado Wellington, nós somos o único Estado do Brasil, que tem o Dia do Combate à Depressão e também de auxílio psicológico à depressão, inclusive com o voto de V. Ex.ª aqui na Casa. O Governador Flávio Dino sancionou e, Deputado Wellington, nós somos o único estado do Brasil, que tem o Dia do Combate à depressão e também de auxílio a pessoas com depressão. É claro que não se planta do dia para noite. Ainda foi em julho que o Governador Flávio Dino sancionou esse projeto, esse meu projeto, na verdade. Então está tendo tempo, vai ser implantado, inclusive, o Nina Rodrigues, que é referência em doenças mentais aqui no nosso estado. E convido V. Ex.ª para conhecer mais o projeto para quando for à tribuna. Muito obrigado.

O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO - Deputado Fábio, muito obrigado pelo aparte. E só corroborando com V. Ex.ª, eu conheço o projeto. Desde 2017, nós estamos nessa luta de combate à depressão, no combate ao suicídio. Da mesma forma que foi aprovado o seu projeto de lei, que é o Dia do Combate à Depressão, nós temos também a Semana de Combate ao Suicídio, Combate ao Suicídio no dia 09 de setembro, e é por isso que eu deixei bem claro. Não adianta simplesmente o mês de setembro servir de mídia para a depressão, para o suicídio, para as ações e não ter continuidade. Então V.Exa. externou para todos nós a sua luta, inclusive transformando em ações reais, mas nós precisamos ter efetivadas essas ações para que nós possamos na prática levar o auxílio à população. E foi isso que nós fizemos. Além dos projetos que nós já levantamos e aprovamos nesta Casa e já apresentamos, nós apresentamos um projeto específico para a caserna, para o público militar. Hoje, Deputado Fábio Macedo, morre muito mais policiais militares e policiais civis com depressão e suicídio do que no combate ao crime organizado. E nós, ao solicitarmos o requerimento e solicitando essas informações, é para que nós possamos trabalhar com dados, com números. E é por isso que nós apresentamos mais um projeto de lei e no auxílio à Polícia Militar e no auxílio à Polícia Civil. E é por isso que nós estamos nessa luta em defesa dos policiais militares, em defesa dos polícias civis do Estado do Maranhão. E é inadmissível que, em menos de 30 dias, dois policiais militares tenham recorrido ao suicídio, dois policiais militares tenham recorrido ao suicídio. E, aproveitando; o Deputado Rafael Leitoa já chegou. Deputado Rafael Leitoa eu estava mais uma vez lamentando que V. Exa. solicitou à base do Governo que rejeitasse, Deputado Rafael Leitoa, um Requerimento de nossa autoria solicitando informações, dados dos policiais civis e militares que sofrem com depressão e estão fazendo tratamento. Não causa nenhum tipo de estranheza, não causa nenhum tipo de constrangimento, não é nenhum tipo de politicagem, ou de politiqueira. Agora, pelo contrário do que V. Exa. Fez, barrando o requerimento; e quando chega no final de semana, mais um policial militar no Estado do Maranhão recorre ao suicídio. Com a palavra, o Deputado Rafael Leitoa.

O SENHOR DEPUTADO RAFAEL LEITOA (aparte) - Deputado Wellington, V. Exa. tem que entender que o Deputado Rafael Leitoa não tem nada contra a sua pessoa; pelo contrário, admiro o seu trabalho acho V. Exa. um deputado trabalhador. Agora, no que diz respeito aos requerimentos, V. Exa. também tem que aprender um pouco sobre democracia e sobre maioria. A maioria decidiu rejeitar o seu requerimento. Pelo nosso entender, este requerimento de V. Exa. não contribui em nada para a política de prevenção e combate ao suicídio. Pelo contrário, expõe uma situação de policial militar, que talvez o suicídio não tenha nada a ver relacionado com a profissão. V. Exa., inclusive, votou dois projetos aqui de combate à depressão. Tem um projeto agora do Governo do Estado tramitando, importante, inclusive, que já debati com V. Exa., que prevê realizar audiência pública para que a gente possa dar a nossa contribuição ao projeto, melhorando. Agora V. Exa. tem que entender que a maioria sempre vai prevalecer sobre a minoria; e a maioria decidiu rejeitar o seu requerimento. Não é uma questão pessoal do Deputado Rafael Leitoa. Nós fizemos um entendimento e achamos que o requerimento de V.Ex.ª não ajuda a política de combate à depressão, a não ser expor uma situação da Polícia Militar que, na verdade, nem seria o caso da Polícia Militar, pois V.Ex.ª está colocando dois policiais militares que recorreram ao suicídio, mas ninguém sabe, de fato, o que ocasionou o suicídio, se tem de fato alguma coisa a ver com a Polícia Militar. A informação de quantos policiais militares estão fazendo tratamento psicológico vai ajudar em que quanto à eficiência da política de combate ao suicídio? Creio que um projeto de lei que o Executivo enviou para esta Casa, que V.Ex.ª luta desde o primeiro mandato com relação a essa política, contribua mais uma audiência pública para que a gente possa debater o assunto e criar mecanismos de proteção, como é um artigo que traz a política estadual, trazida pelo Governador, que é objeto de uma lei sua, de uma autoria que está tramitando aqui na Casa, que podemos apensar e melhorar o texto. Creio que, dessa forma, a gente contribua mais. Agora V.Ex.ª tem que aprender um pouco mais sobre maioria, minoria e democracia, que está faltando.

O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO – Deputado Rafael Leitoa, três observações muito importantes: a primeira delas é o não reconhecimento do Governo do Estado de que esse projeto de lei, que está vindo para esta Casa, é de autoria inicial do Deputado Wellington, ouvindo a comunidade, ouvindo a sociedade, realizando audiências públicas. Apresentamos, nesta Casa, o Plano Estadual de Combate à Depressão e ao Suicídio, e o projeto de lei, como não tinha vício de iniciativa, nós apresentamos o mesmo projeto como anteprojeto de lei ao Governo do Estado do Maranhão. Encaminhamos também ao Judiciário, ao Ministério Público. Esse projeto foi amplamente discutido. Agora, o Governo do Estado manda para esta Casa, e V.Ex.ª tem conhecimento de que a iniciativa é de autoria do Deputado Wellington do Curso, não há nenhum tipo de reconhecimento nesse sentido, mas eu não estou aqui em busca de reconhecimento, não, tanto é que prova disso, ao solicitar informações, nós buscamos a transparência. Agora Vossa Excelência alega que o Deputado Wellington não tem o conhecimento ou não saiba sobre a democracia, tanto sei sobre democracia que é perfeitamente salutar o embate das ideias, agora nenhuma das vezes tem o embate da ideia, é simplesmente a vontade do rei, é a vontade do Governador que impera sobre o líder do Governo, sobre a base do Governo negando o requerimento. E aí me traz à memória, Deputado Rafael Leitoa, que a democracia é distorcida, e o que é democracia distorcida? Eu sei que o Plenário desta Casa é soberano, eu sei que a votação, nesta Casa, do Plenário deve ser acatada, eu acato, o que eu faço são observações inerentes a Vossa Excelência como líder do Governo sobre o fato de que nenhuma vez há debate, não tem o confronto das ideias, é só o querer do rei. Nós não estamos no Absolutismo, nós estamos no ano de 2019. O Estado Democrático de Direito, e eu respeito perfeitamente a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, o Poder Legislativo do qual eu tenho orgulho de fazer parte. Agora eu quero trazer à memória, Deputado Rafael Leitoa, senhores pares, Deputado César Pires, Deputado Edivaldo Holanda, uma das maiores decepções que eu tenho no Parlamento Estadual que é protagonizada pelo líder do Governo, Deputado Rafael Leitoa. Eu acompanho o Parlamento Estadual, acompanho o Parlamento Municipal, acompanho o Parlamento Federal, e nós temos as comissões temáticas, a CCJ, a Comissão de Administração, as comissões temáticas. Nós apresentamos um projeto de lei nesta Casa, o projeto de lei tramitou nesta Casa, tramitou na CCJ, recebeu o parecer favorável de constitucionalidade. Foi para a Comissão de Administração, recebeu o parecer favorável, o projeto foi arquivado por ser o projeto da legislatura passada. Nós desarquivamos o projeto, trouxemos o projeto para a tribuna desta Casa, para o Plenário desta Casa, e o que o Deputado Rafael Leitoa faz? Pela primeira vez na história da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, o Deputado Rafael Leitoa recebe uma ligação do Governo do Estado para que o Deputado Rafael Leitoa solicite à base que vote contra o projeto do Deputado Wellington do Curso. E olhem só o absurdo, projeto aprovado de forma unânime na CCJ e na Comissão de Administração e vem para a Tribuna desta Casa, vem para o Plenário desta Casa à vontade do rei, à vontade do Governador por uma ligação para o líder do Governo para que o projeto seja negado. É uma vergonha! É uma vergonha para o Parlamento, é uma vergonha para esta Casa. Nós sabemos que o Plenário... Senhor Presidente, só chamar a atenção que tem um parlamentar na Tribuna, por gentileza. Apresenta-se um projeto de lei, Deputado Zito Rolim. Deputado Yglésio, apresenta-se um projeto de lei. Já tivemos lutas homéricas aqui com projetos inconstitucionais. O projeto vai para a CCJ é constitucional. O projeto que vai a Comissão de Mérito, Comissão de Administração e vem pelo mérito é constitucional, Deputado Zé Inácio1 E aí quando vem para o Plenário desta Casa o líder do Governo recebe uma ligação do rei, recebe uma ligação do Governador e o projeto nunca nesta Casa, nunca nesta Casa um projeto de lei constitucional, um projeto de lei que tramitou em todas as comissões de forma unânime. Quer dizer que o projeto além de tramitar sobre a constitucionalidade, sobre a iniciativa ainda tem que tramitar pelo puxa-saquismo? Tem que ser puxa-saco do Governador! Tem que ser puxa-saco do Governador para ter projeto aprovado. Isso é muita palhaçada! Isso é esculhambação com o Parlamento estadual, é um desrespeito ao Parlamento estadual. Mas se o Governador Flávio Dino acha que com isso vai calar o Deputado Wellington, pelo contrário, me dá é muito mais força para continuar lutando contra o descaso da sua administração, a incompetência da sua administração. Uma administração que aumentou o número de pobres do Estado do Maranhão. A extrema pobreza aumentou no Estado do Maranhão com o Governador Flávio Dino, aumentou a quantidade de desempregados, mas ele acha que pode tudo, ele acha que manda em tudo. A Assembleia Legislativa não é puxadinho do Palácio do Governo, não é puxadinho do Palácio dos Leões. Ele trate de respeitar o Poder Legislativo, trate de respeitar os nossos mandatos! Se não respeita a todos, se ele tem poder e força em alguns mandatos, ele tem que respeitar o mandato do Deputado Wellington. Tem que respeitar, mandato conquistado com voto consciente, com voto limpo, com voto honesto, com o voto das ruas. E a luta vai continuar firme em defesa da população do nosso estado. E aproveito o segundo assunto, Senhor Presidente, para solicitar ao Governador Flávio Dino que pague os terceirizados, prestadores de serviço da LSL. estão com três meses de salário atrasados novamente. Nós denunciamos aqui no começo do ano, salário atrasado do teleatendimento do CIOPS, do 190, serviço prestado de excelente qualidade para a sociedade, mas estão com o salário atrasado. Prestadores de serviço também na Secretaria de Educação do Estado com três a quatro meses atrasados. Senhores Deputados e Senhoras Deputadas, os prestadores de serviço estão indo trabalhar, aqueles que não estão indo trabalhar é porque não têm nenhum Vale Transporte, não tem nem como chegar ao trabalho e muitas denúncias, nesse final de semana, Deputado Wellington interceda por nós, Deputado Wellington, fale alguma coisa, Deputado Wellington, o nosso salário está atrasado há mais de três meses e esse salário só foi atualizado no primeiro semestre porque V. Exa. denunciou. Apresentamos hoje um requerimento solicitando ao Governador Flávio Dino as informações pelas quais o salário está atrasado, os motivos pelos quais o salário está atrasado. E ainda mais, que seja pago, em caráter de urgência, o salário de merendeiras, de vigilantes, o salário de pessoas simples que prestam serviço de extrema relevância para o Estado do Maranhão e o Governador Flávio Dino está com o salário atrasado dos prestadores de serviços da LSL. Então, Governador Flávio Dino, por gentileza, que possa quitar, honrar e pagar o salário dos prestadores de serviços da LSL, na Secretaria de Educação do Estado, do Governo do Estado do Maranhão. Já que eu estou fazendo cobrança, Governador Flávio Dino, trate de pagar também o aluguel das viaturas da Polícia Militar, trate de pagar o aluguel das viaturas da Polícia Militar e da Polícia Civil. Já estamos, o estado do Maranhão já está com cinco meses de atraso, cinco meses de atraso das viaturas da Polícia Militar e da Polícia Civil. As três empresas, as três empresas, a Locavel, a ZETA, as três empresas poderão a qualquer instante suspender o serviço, poderão a qualquer instante recolher as viaturas da Polícia Militar, por quê? Falta, de atraso, será um colapso na Secretaria de Segurança Pública, um colapso na segurança pública do estado do Maranhão. As empresas que locaram para o governo do Estado, viaturas para a Polícia Militar e Polícia Civil estão com cinco meses de salários atrasados e a qualquer instante poderão recolher, rebocar, retirar das ruas as viaturas da Polícia Militar que estão com o pagamento atrasado. Então, mais uma vez, solicitamos do governo do Estado, por meio de Indicação, para que ele possa efetuar o pagamento, em caráter de urgência, e também apresentamos um Requerimento solicitando ao governo do Estado os motivos pelos quais está atrasada a locação, o pagamento da locação das viaturas. Estamos solicitando também a cópia dos contratos e a cópia das notas de pagamentos, de janeiro até outubro, porque depois o líder do Governo, a base do Governo vem dizer que não está atrasado o pagamento da locação das viaturas. Então já solicitamos o requerimento, solicitamos informações do Governo do Estado do Maranhão. Por último, senhoras e senhores, o Governador Flávio Dino, assim que assumiu, aumentou a taxa de vistoria de veículos. A taxa de vistoria de veículos era de R$ 11,80. Assim que o Governador Flávio Dino assumiu, aumentou a taxa de vistoria de veículos para R$ 30,00. Triplicou, triplicou. O governo Tio Patinhas, que só pensa em dinheiro, é doido pelas emendas parlamentares dos deputados federais e dos senadores, que é o mesmo caloteiro que não paga as emendas dos deputados estaduais, mas é doido, é doido pelas emendas do Governo Federal. É doido pelas emendas dos deputados federais, mas não paga as emendas dos deputados estaduais. Ele é bom para cobrar, é para exigir a emenda da bancada federal, dos deputados federais, mas não paga as emendas dos deputados estaduais. É o mesmo Governador que já aumentou os impostos três vezes. Esse Governador aumentou a taxa do Detran de R$11,80 para R$ 30,00. Senhoras e senhores, pasmem. Agora se escondendo numa tal de taxa eletrônica, numa tal de vistoria Eletrônica, o Governador Flávio Dino vai aumentar a taxa para R$ 115,00. Senhoras e senhores, isso é um absurdo. Ele já aumentou em três vezes mais, triplicou a taxa de R$ 11,80 para R$ 30,00 e agora vai aumentar novamente para fazer vistoria eletrônica para R$ 115,00, três vezes mais novamente. Vai triplicar novamente a taxa de vistoria do RENAVAM no Detran. Senhoras e senhores, isso é um absurdo. Isso é uma afronta. O Governador Flávio Dino tem uma das piores gestões do Governo do Estado do Maranhão de todos os tempos, mas ele consegue fazer alguma coisa, porque ele aumentou os impostos três vezes. E, hoje, eu estou trazendo aqui essa denúncia. Ele está aumentando a taxa mais uma vez. Já aumentou a taxa de vistoria do RENAVAM do Detran de R$11,80 para R$ 30,00, e agora a taxa, passando a ser eletrônica, será de R$ 115,00. O que que mudou? O que vai mudar? Se está modernizando, se está utilizando de meios eletrônicos, era viável diminuir, sair de R$ 30,00, que ele já aumentou, e voltar para R$ 11,80. Quando o Governador Flávio Dino assumiu o Governo do Estado, ele tinha uma taxa de vistoria do RENAVAM no Detran de R$11,80. Ele triplicou essa taxa e essa taxa passou a ser de R$ 30,00. E agora que ele não tem mais a cara de pau de aumentar os impostos, porque eu não acredito, sinceramente, sinceramente, eu não acredito que o Governador Flávio Dino tem a cara de pau de aumentar os impostos novamente. Como ele não tem essa cara de pau de aumentar os impostos pela quarta vez, o que que ele vai fazer? Vai tentar tirar de todo o jeito e vai tentar tirando na taxa do Detran, sabe por quê? São 500 mil veículos emplacados por ano. 500 mil veículos que ele cobra uma taxa, que já é alta, que é simples, que era de R$ 11,80, ele pulou para R$ 30,00; e agora ele vai aumentar para R$115,00. Vai tirar o couro do trabalhador maranhense. É isso que o Governador Flávio Dino faz! Quando ele aumentou impostos três vezes, quando ele tomou, quando ele apreendeu 60 mil veículos e leiloou 15 mil carros e motos do trabalhador maranhense, agora ele aumenta a taxa do Detran de R$11,80 para R$ 30,00 e agora para R$115,00. Ele está tirando o couro do trabalhador maranhense! É isso que o Governador Flávio Dino faz. Ele tira o couro do trabalhador maranhense para se aparecer em cadeia nacional. Só que agora o Lula está livre e agora, com Lula livre, acho que o discurso do Governador ser presidente foi por água baixo. Aí ele vai realinhar a base. Quem estava pensando em ser Senador vai ter que se realinhar, vai ter a briga pelo Governo do Estado, porque ele vai brigar pela vaga de Senador. Ou vocês acham, Lula nem citou o nome do Flávio Dino. É tão vergonhoso para ele que Lula não citou o nome de Flávio Dino. Não citou nem o nome. Mas sabe por quê? Eu vou explicar: porque o Governador Flávio Dino é leva e traz. Ele foi à prisão falar com Lula com dinheiro público, gastando dinheiro público com viagens, por isso que Deputado da base do Governo não quis apressar o projeto de lei, porque o projeto de lei solicitava o relatório dos gastos de viagens oficiais do Governador. Ele sai daqui para visitar o Lula, aí ele conversa com Lula e depois com Sarney, leva e traz de Lula para Sarney. Ninguém sabe o que ele conversou, mas ele falava tanto mal de Sarney e agora foi tomar bênçãos a Sarney.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO GLALBERT CUTRIM - Deputado Wellington, por gentileza, conclua.

O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO – Vou concluir, Senhor Presidente. Mas o Lula não citou o nome de Flávio Dino. Talvez, depois desse pronunciamento do Deputado Wellington, o Lula fale o nome de Flávio Dino, mas por que ele vai falar de Flávio Dino? Ele não falou ainda porque sabe que é o maior traidor da história do Maranhão. Flávio Dino traiu Zé Reinaldo, Flávio Dino traiu Roberto Rocha, Flávio Dino traiu Waldir Maranhão. Flávio Dino e Márcio Jerry viajaram para Brasília e disseram: “Waldir Maranhão, está aqui o impeachment. Waldir Maranhão segura o impeachment, arrocha, que nós estamos contigo”. Meu amigo, foi aquela confusão toda que o Brasil conhece. Flávio Dino foi lá e convenceu Waldir Maranhão, que segurou o impeachment e essa confusão toda. O Governador Flávio Dino é o maior traidor da história do Maranhão, traiu o seu criador, traiu Zé Reinaldo, traiu Roberto Rocha, traiu Waldir Maranhão, traiu a todos, traiu muitos Deputados da legislatura passada.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO GLALBERT CUTRIM – Deputado Wellington, por gentileza.

O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO – Vou concluir, Senhor Presidente. Traiu muitos Deputados da legislatura passada. Muitos Deputados e Deputadas da legislatura passada não voltaram por causa da traição do Governador Flávio Dino. Somente isso. Governador Flávio Dino, maior traidor da história do Maranhão, Governador que aumentou a pobreza, a extrema pobreza e a miséria no Estado do Maranhão, e é contra isso que temos lutado, temos lutado contra o governador da mentira, governador da enganação, governador que tem mentido para o povo do Estado do Maranhão. Era o que tinha para o momento, Senhor Presidente.