06/02/2020 - Tempo dos Blocos Vinicius Louro

Vinicius Louro

Aniversário: 24/01
Profissão: Empresário

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO VINÍCIUS LOURO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhoras e senhores Deputados, membros da galeria, internautas, telespectadores da TV Assembleia, funcionários deste Poder. Senhor Presidente, o que me traz hoje a essa Tribuna é para falar da reunião que nós tivemos ontem com a Diretoria da Equatorial, antiga Cemar, para tratar da questão da forma como foi cortada a luz de uma senhora de 92 anos, da cidade de Imperatriz, do bairro Guará, que no dia seguinte veio a óbito. Nós escutamos o senhor José Jorge, diretor da Equatorial, com outros diretores tanto da área de marketing como a área do público, dos clientes. E a reunião foi muito importante, onde a gente tem que agradecer à diretoria da Equatorial por ter, de antemão, vindo logo à Assembleia Legislativa, à Sala das Comissões, fazer os devidos esclarecimentos. Mas haja vista dos esclarecimentos que ali foram colocados onde a própria Equatorial está esperando serem apurados os fatos, porque eles acreditam que, antes mesmo daquele vídeo, houve algum problema. Então eles vão escutar o funcionário, escutar as testemunhas ali que estavam lá perto, na rua. Mas, a meu ver, o que eu vou falar aqui é uma opinião pessoal. No vídeo que eu olho ali Presidente Othelino, não tem uma explicação, foi uma forma desumana, foi uma forma em que não houve bom senso por se tratar de uma senhora de 92 anos de idade. Deputado Inácio, vamos imaginar que aquela senhora não fosse nem uma pessoa que estivesse acabando de vim de um hospital, doente, com problemas respiratórios e só no fato de ela ter 92 aos de idade, deputado Zé Inácio, já era para aquele funcionário da Equatorial ter o bom senso. Haja vista, deputado Zito Rolim, que hoje qualquer tipo de produto que você vai comprar aqui no Estado do Maranhão você tem a opção de escolher. Por exemplo, se V. Ex.ª resolver ir a um show ou tiver um show aqui na cidade de São Luís ou lá na cidade de Codó, V. Ex.ª tem a opção, a faculdade de ir ou não ir para esse evento. Se V. Ex.ª for a um supermercado tem lá vários tipos de arroz, V. Ex.ª pode optar por qual tipo de arroz V. Ex.ª leva, mas a energia pública do Estado do Maranhão você não tem opção. Você é obrigado a comprar. Você é obrigado a pagar. Não tem nenhum tipo de concorrência, deputado Duarte. E aí é que nos chama atenção: será se aquele caso da senhora, de 92 anos, iria quebrar ou enricar mais a Equatorial? Se tratando de uma pessoa humilde. Será que aquele cidadão que foi ali cortar a energia daquela senhora, não tem avó, não tem mãe? Para ele ver uma senhora de 92 anos de idade em que foi preciso uma segunda pessoa ali, terceiros, defendê-la, porque ela não tinha condições sequer de se expressar. Só o fato de ela estar presenciando aquela ocorrência, a discussão do cidadão, filmando, pedindo para não cortar energia e ela ali enferma, já era um problema sério de estresse, um problema traumático que ela não podia ali se manifestar e a gente se revolta diante dessas circunstâncias, mas até queria aqui, viu deputado Yglésio, V.Ex.ª. está criando um projeto de lei que a gente pega aqui incentive a Cemar, se torne lei e obrigatoriedade da Cemar, a comprar as maquininhas para cobrar ali na hora e dar oportunidade para as pessoas pagarem, por um lado até naquele momento eu concordei, mas por outro eu não concordo mais não, sabe por quê, deputado Yglésio? Porque nós vamos favorecer quem tem dinheiro, eu quero saber aquela senhora que está lá na zona rural, aquela senhora que está lá na periferia, ela não tem o cartão de crédito, aí nós vamos trabalhar em prol dessa empresa Equatorial? Ok, e por que não ter a tolerância desses enfermos? Eu já trabalho o contrário, deputado Yglésio, eu já penso naquela pessoa que está ali enferma porque às vezes tem as pessoas que ficam enfermas, mas saem daquele período que ela adoeceu, mas nós temos várias pessoas especiais acamadas, nós temos várias pessoas com CA, dentro de uma casa e outros casos ai que nós temos de problemas de saúde e pessoas e principalmente de pessoas de idade. O que nós vamos criar aqui esse projeto de lei, ou ementar o projeto de lei que aí for colocado, é para que a Equatorial tenha toda relação de pessoas enfermas na cidade, porque aquele cidadão funcionário da Equatorial que for lá cortar a luz, ele vai chegar olhar o endereço e já vai saber que ali tem uma pessoa doente naquela residência. Isso sim, deputado Yglésio, aí sim, porque nós vamos obrigar a Equatorial ter a relação direta com a assistência social do município, uma relação direta com o sindicato ou com conselheiros tutelares, com o conselho dos agentes comunitários de saúde dos municípios, que são as pessoas que sabem realmente onde é que está localizado nas cidades, o enfermo. A senhora ali cadeirante, a senhora que está ali com CA, uma criança que está adoentada, que está precisando também de uso de um aparelho e até mesmo de uma comodidade. Lá tinha um aparelho de nebulização, como também vamos imaginar a geladeira daquela senhora com alguma fruta, leite, que ali estragou. O próprio ventilador que tinha no quarto dela, que nós sabemos que o sol, o calor do inverno é maior do que o do verão e à noite tem as muriçocas e o ventilador até aí também, ex-deputado Zé Raimundo, contribui, colabora, para com na saúde dessa senhora, ou seja, nós sabemos que os nossos atos aqui na Assembleia, as nossas providências que estamos tomando não vão trazer essa senhora de volta. Que Deus a tenha e que ela esteja em paz ao lado do Senhor, mas que não aconteça novamente com outras famílias, que isso acontece, diuturnamente. Deputado Zito Rolim, essa senhora que aqui faleceu agora, imaginemos nós, quantas senhoras aconteceu no mesmo momento aquilo que aconteceu com a senhora de Imperatriz. Só que lá teve a sorte de uma pessoa filmar e tornar público. Mas imagino, lá em Codó, quantas pessoas tem lá, a Cemar neste momento passando a faca lá de pessoas que estão enfermas, pessoas que estão adoentadas, acamadas, crianças, e é essa a minha reivindicação, é isso minha indignação e aí nós vamos agora esperar o relatório da Equatorial, eu acho que aqui nós temos agora que nos juntar para fazer um relatório dentro do acontecido chamando as autoridades competentes de Imperatriz, chamando o Ministério Público, o delegado que está apurando este caso, as empresas até a questão do óbito para realmente a gente deliberar e esclarecer e clarear até para gente criar aí um projeto de lei em benefício popular. Meu muito obrigado, Senhor Presidente.

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