10/02/2020 - Pequeno Expediente Hélio Soares

Hélio Oliveira Soares

Aniversário: 06/06
Profissão: Administrador de Empresas

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O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Mesa Diretora, deputados e deputadas. Aqui neste momento, Senhor Presidente, vou ler, deputado Edivaldo Holanda que é da sua época, que eu faço aqui o registro, V. Ex.ª, Arnaldo Melo, aqui é a coluna que o Sarney publicou agora neste último final de semana, no editorial do Estado do Maranhão, a Coluna do Sarney: “O grande e sempre saudoso poeta José Chagas eternizou a ponte que ligaria o centro de São Luís ao São Francisco, num poema que até hoje é lembrado e ganhou lugar na literatura maranhense. João Cabral de Melo Neto, que era parente do Deputado Arnaldo Melo, outro grande e dos maiores da poesia brasileira, conhecia o poema e certa vez me disse: Sarney, o poema do Chagas da ponte é um raro momento épico da poesia brasileira. É que a ponte, mesmo antes de existir, era motivo de propaganda dos governos que me antecederam, (antecedeu o Governo do José Sarney) e a ponte não existia, mas era real a comunicação daqueles governos. Chagas, de tanto ouvir badalação sobre a ponte inexistente, fez o poema, “O Caso da Ponte do São Francisco”, que tomei de empréstimo (José Sarney) para o título deste meu artigo de domingo, interrompendo uma série da história recente do Maranhão. O motivo é que a ponte que não existia, mas que quando governador, eu tornei realidade, agora, em 2019, completou meio século, 50 anos, data redonda - e as datas redondas são mágicas. No poema do Chagas, ele dizia: “Quando a maré vaza, a ponte vaza, quando a maré enche, a ponte enche”. Segundo ele, mesmo sem a ponte existir, havia uma grande discussão sobre qual a cor que deveria ser pintada e concluía: “Com o pincel comprido ou curto? Pinta-se seja como for. Se a ponte é feita de furto, pinte-se a ponte furta-cor. No nosso programa de renovar a capital, estava no plano de fazê-la, mas eu não falei nada, nos dois primeiros anos, porque sabia que se falasse ia haver uma especulação para compras das terras do outro lado. Quando comecei as primeiras movimentações para construir a Ponte do Caratatiua, que depois também fui eu quem fiz, José Sarney, os encarregados do governo anterior, antes das obras compraram todas as terras. No São Francisco, só o engenheiro que previu que a ponte era a expansão natural da cidade, a primeira coisa que fiz foi comprar as terras para o Estado, onde possivelmente seria localizada a ponte. Eu e ninguém ressalta isso, na seriedade e honestidade com que administrava. Guardei o segredo e procurei comprar todas as terras do outro lado para o Governo do Estado, isto é, o IPEM e outras instituições. E só depois da transação feita pelo advogado Kleber Moreira, com o antigo proprietário da fábrica Camboa, Francisco Aguiar, anunciei a ponte. Alguns amigos meus ficaram zangados e me cobraram que eu tinha avisado para que eles fizessem um grande negócio, assim, sempre me comportei como homem público. Então, corremos contra o tempo. Em dois anos, fizemos o projeto e construção. Em 1970, janeiro, inauguramos a ponte cortando a fita com a filha do Marechal Castelo Branco, dona Antonieta, nossa amiga que representou o pai na época já morto, mas que muito ajudou o Maranhão. Essa ponte, a partir de lei proposta pelo governador Dino que deu a ela o nome de José Sarney, mudou São Luís, preservou a cidade velha. Construímos, em 50 anos, na margem esquerda do rio Anil, uma nova cidade que hoje tem 300 mil habitantes, é moderna, bonita, com acesso às praias. Assim, posso dizer que fundamos uma nova cidade, a São Luís moderna, hoje uma das mais bonitas do Nordeste. Senhor Presidente, eu fiz questão de ler esse artigo aqui de autoria do presidente Sarney para servir de estímulo aos deputados e àqueles que forem candidatos a prefeito de São Luís para que tragam novas ideias a fim de que nós possamos continuar construindo e renovando a nossa querida São Luís. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Deputada Doutora Thaiza, por cinco minutos, sem apartes.

O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES – Presidente, desculpe, mas eu queria aqui dar minhas escusas por quebrar o protocolo.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO - Pois não, deputado Hélio.

O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES - Gostaria que Vossa Excelência registrasse, nos Anais da Casa, o registro que faço do artigo do José Sarney de domingo passado. Obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Peço que registremos, nos Anais da Casa, o artigo comentado na tribuna pelo deputado Hélio Soares.

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