Alunos da Creche-Escola Sementinha confeccionam máscaras de fofão durante oficina alusiva ao Carnaval

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Jéssica Barros / Agência Assembleia
14/02/2020 15h21 - Atualizado em 14/02/2020 16h05

Alunos da Creche-Escola Sementinha confeccionam máscaras de fofão durante oficina alusiva ao Carnaval
Com a mão na massa: alunos da Sementinha confeccionam máscara durante oficina artística | JR Lisboa / Agência Assembleia
Foto original

Alunos da Creche-Escola Sementinha, mantida pelo Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão (Gedema), participaram, na manhã desta sexta-feira (14), de uma atividade interdisciplinar alusiva aos bailes carnavalescos, tema trabalhado em sala de aula. Orientadas por um artista plástico, elas colocaram a mão na massa e soltaram a criatividade para confeccionar máscaras de fofão, utilizando ataduras de gesso, jornais, tinta guache e cola.

De acordo com a supervisora pedagógica, Diná Carvalho, o objetivo era desmistificar o conceito de que o Carnaval é uma festa mundana e fazer com que os alunos passem a ter um olhar mais cultural para a tradição. “A ideia é mostrar o que temos nos blocos de Carnaval. O fofão é uma das figuras mais marcantes nesses blocos e seu principal acessório é a máscara. Resolvemos mostrar essa faceta da nossa cultura de forma lúdica, trabalhando, também, as emoções das crianças, na tentativa de fazê-las perder o medo das máscaras e para que pudessem compreender esse objeto carnavalesco como um elemento da cultura maranhense”.

Mais que uma simples brincadeira, a atividade tinha relação com a Psicologia. “Atrelamos sentimentos a uma construção cultural. Essa atividade quebra os medos por meio do construir e do conhecer. Nosso artesão ajudou as crianças a elaborar uma máscara e esta desvendou o medo subjetivo que havia no imaginário. Fizemos algo cultural, ao mesmo tempo em que trabalhamos as emoções e os sentimentos”, ressaltou o psicólogo Rui Cruz.

Para isso, foram trabalhadas a criatividade e as emoções dos alunos. “Por meio da máscara, as crianças modelam e criam uma imagem. Depois, elas escolhem qual cor usar e, em cima disso, é possível analisar o porquê da escolha de uma cor mais clara ou mais escura. Ao término, temos um leque de oportunidades para pode dizer se a criança está passando por um problema ou não”, enfatizou o artista Alain Moreira Lima.

Ao final da atividade, a aluna Maria Eduarda de Sousa, 5 anos, garantiu que o medo de máscaras de fofão ficou para trás. “Nós mesmos fizemos, então, por que ter medo? Carnaval é diversão!”, disse.

JR. Lisboa / Agência Assembleia
Ao término da oficina, as crianças comemoram o sucesso da atividade
Ao término da oficina, as crianças comemoram o sucesso da atividade

 


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