01/12/2016 14h38

Cutrim manifesta apoio a emenda que tipifica abuso de autoridade para juízes e procuradores

Aurina Carneiro / Agência Assembleia

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Cutrim manifesta apoio a emenda que tipifica abuso de autoridade para juízes e procuradores

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) manifestou solidariedade, na manhã desta quinta-feira (1º), ao deputado federal Weverton Rocha (PDT), autor da emenda que prevê punição por abuso de autoridade de juízes e procuradores.

Cutrim lamentou, na tribuna, o fato de o deputado Weverton Rocha ter sido hostilizado na noite de quarta-feira (30 de novembro), no Aeroporto de Brasília. "Eu analisei com cuidado e digo que, pessoalmente, não vejo nada demais nessa emenda do deputado Weverton Rocha. Quer dizer que bandido só tem no Executivo e no Legislativo? A outra classe, na divisão dos Poderes, é toda só de deuses?”, questionou Cutrim.

A emenda apresentada pelo deputado Weverton Rocha tipifica o abuso de autoridade para juízes e procuradores. Em seu discurso, o deputado Raimundo Cutrim frisou que a Operação Lava Jato é importante para o Brasil. "Agora, porque a lei não saiu do jeito que o Ministério Público quer, então agora vamos abandonar a Lava Jato? Não, nada disso. Vamos em frente, porque acho que vamos dividir os problemas. Se tiver a lei para A e para B, que seja de forma igualitária e não só para o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, mas de maneira igualitária para esses três Poderes”, afirmou Cutrim.

Ele acrescentou que, sob determinados aspectos, o Brasil está vivendo hoje uma espécie de ditadura judiciária. “As pessoas hoje estão acovardadas, o Congresso de cócoras com medo de um juiz só. Será que só tem um juiz no Brasil? O juiz e o promotor não podem responder pelos seus atos errados?”, questionou.

Ao encerrar seu discurso, Cutrim frisou que todas pessoas e instituições, à luz da lei, têm que dividir as responsabilidades. “É lamentável, mas o Brasil hoje está vivendo uma ditadura mandada só pelo juiz que acha que pode tudo, mas não é assim, os juízes todos têm responsabilidade. Hoje o que o Moro faz, o Supremo fica com medo de desfazer qualquer decisão errada que ele possa ter tomado, porque parte do Judiciário age com medo da imprensa”, declarou Cutrim.
 
 



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