07/12/2016 17h44

Max Barros defende a proibição da utilização do carvão mineral em usinas termelétricas

O deputado parabenizou a proposta do Executivo, mas ressaltou a importância da proibição do carvão mineral.

Assecom/ Dep. Max Barros

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O deputado Max Barros (PRP) defendeu, na manhã desta quarta-feira (07), emenda ao Projeto de Lei de autoria do Executivo, que incentiva a instalação de usina termelétrica movida a gás natural no Maranhão. A proposta da emenda é de que seja proibida a instalação de qualquer usina que utilize o carvão mineral como insumo.

O deputado parabenizou a proposta do Executivo, mas ressaltou a importância da proibição do carvão mineral. “Carvão mineral é o lixo das energias produzidas no mundo. Todo o Ocidente, a Europa, essas usinas movidas a carvão mineral estão sendo fechadas e substituídas, porque o que há de mais poluente em termos de geração de energia são energias movidas a carvão mineral. E mais do que isso: esse carvão mineral ainda é importado de outros países, quer dizer, ainda tem um custo da importação e não cabe a uma Ilha como São Luís, a um Estado que é tão bem servido em termos energéticos de meios menos poluentes como as usinas hidrelétricas”, lembrou.

A proposta do deputado englobava, também, a readequação das usinas que já utilizam carvão mineral no estado. A proposição dizia que elas teriam um prazo de 5 anos para se adequarem. Porém, depois de um acordo com os deputados, ficou estabelecido que esta regra será apresentada em separado ao projeto das novas termelétricas. Sendo assim, o parlamentar apresentará outra proposta regulamentando as usinas já existentes e que utilizam o carvão mineral.

POTENCIAL

Max Barros destacou que o Maranhão é um estado rico em energia e citou exemplos de outras fontes energéticas. “Nós temos aqui a Usina Hidrelétrica de Boa Esperança na divisa com o Piauí, nós temos aqui a Usina Hidrelétrica de Estreito, que também é um tipo de energia que causa pouco impacto no meio ambiente. Nós somos atendidos pela Usina Hidrelétrica de Trombetas no Pará e nós temos aqui uma grande reserva de gás que também serve para a energia do nosso Estado”, ponderou.

Barros também lembrou que, entre as consequências da utilização do carvão mineral, está a possibilidade de chuva ácida, fenômeno de alto risco para a população.

 


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