23/08/2017 14h53

Cutrim analisa criação e reestruturação dos batalhões da Polícia Militar do Estado

Waldemar Ter/ Agência Assembleia

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O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) analisou, na sessão desta quarta-feira (23), o projeto do Executivo que cria e reestrutura os batalhões da Polícia Militar do Estado. O parlamentar disse que "são muitos coronéis para um efetivo pequeno", com a criação de sete Batalhões da Polícia Militar e transformação de duas Companhias Independentes em Batalhões.

Ele afirmou que a preocupação dele é porque atualmente já existem 22 Batalhões. “A nossa preocupação, primeiro, é que, no caso do Batalhão de Operações Especiais, do Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual e Turismo sendo comandado por um coronel. E é um fato inédito que ao longo da história de quase 200 anos da Polícia Militar nenhum batalhão era comandado por coronel. E a nossa preocupação aqui é transformar a Polícia Militar no que fizeram com a Polícia Civil. Fizeram uma reforma na Polícia Civil, criaram uma estrutura muito grande na cabeça sem a base”, afirmou.

Disse também que cada Companhia Independente era para ter no mínimo 90 policiais; um pelotão, 30 homens; e um batalhão tem que ter no mínimo três companhias, que são 270 homens, dois pelotões, mais 60, e o quadro administrativo. “Então são muitos batalhões que estão se criando e principalmente em cidades que eu estou vendo aqui em São João dos Patos. É uma cidade grande e ainda é uma Companhia Independente. Eu quero ver, estou aqui muitas vezes os critérios, porque a Polícia Militar não é a Polícia Militar do governo A, B ou C, é uma instituição permanente e que têm que ser criados cargos de maneira técnica, profissional”, explicou.

Raimundo Cutrim lembrou que quando foi secretário de Segurança criou, em 2010, uma Companhia Independente em Mirinzal, outra em Governador Nunes Freire e uma terceira em Amarante. “A de Mirinzal foi instalada em 2013. Para a minha surpresa foi criada também na época a Delegacia Regional, que em toda Companhia Independente ou Batalhão será obrigatório ser criada uma Delegacia Regional no interior do Estado para trabalhar de comum acordo, Polícia Civil e Polícia Militar. Para a nossa surpresa, a Companhia Independente em Mirinzal e a Delegacia Regional em Cururupu. E agora foi criado o Batalhão em Cururupu, mas a nossa preocupação, porque quando foi criada a Companhia Independente em Mirinzal foi feito um estudo técnico e ali, ainda continuo dizendo, tecnicamente é o melhor local”, contou.

De acordo com o deputado, atualmente não tem efetivo na Polícia Militar para atender o quantitativo de Batalhões e é perigoso para as instituições do setor de segurança pública. “Hoje, nós temos 33 ou 34 coronéis que a norma diz que a cada 600 a 800 ou 1.000 homens é um coronel, e nós só temos 12 mil homens, são muitos coronéis com um efetivo muito pequeno. Então, o que está se vendo é coronel comandando Batalhão, que isso foi a primeira vez na história a gente pôde observar. Mas as mudanças são necessárias e a evolução também da sociedade, mas nós não podemos ficar calado e ficar de braços cruzados, vendo o que fizeram com a Polícia Civil, que praticamente acabaram com a Polícia Civil com a reforma que fizeram, quando criaram uma estrutura muito grande na cabeça sem corpo”, afirmou.

 


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