14/11/2017 10h49

Cutrim condena agressão à advogada, mas recrimina exploração política do caso

Waldemar Ter /Agência Assembleia

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Cutrim condena agressão à advogada, mas recrimina exploração política do caso

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) condenou, na sessão desta segunda-feira (13), a agressão à advogada Ludmila Ribeiro, mas recriminou a exploração política em torno do episódio, por conta do agressor, Lúcio André, ser irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio.  "Não podemos responsabilizar terceiros", disse Cutrim, referindo-se ao caso de violência contra a advogada, noticiado na imprensa local no final de semana.

“É um fato realmente que deixou a gente triste tendo em vista que em pleno século XXI ainda se ouve, ainda se assiste coisas dessa natureza. Mas o que a gente fica mais triste ainda é em vincular um fato com outro. Por que eu digo isso? Em 2008 fui atingido, não da mesma forma, mas de maneira covarde, de maneira muito errada. Então, se o Lúcio André praticou o crime que ele responda; ele é maior de idade, tem suas responsabilidades. Nós não podemos vincular ao irmão, o prefeito de Pinheiro”, lamentou.

Cutrim condenou que o parentesco sirva de ligação para exploração política nos blogs e jornais. “Se tem um fato que ocorra com um irmão meu, um irmão seu, um parente, um filho, um pai, cada um responde pelos seus atos. A imprensa de modo geral tem que ter cuidado quando divulga fatos dessa natureza e em querer vincular um fato com outro. O Lúcio André e o Luciano Genésio são irmãos, agora qual é a culpa que o Luciano Genésio tem com os fatos que o irmão cometeu? Eu paguei, em 2008, muito caro com uma fraude que fizeram, inclusive falei muito disso, um fato que uma pessoa não pode responder por outra, cada um responde por seus atos”, lembrou.

Sobre a atuação do delegado, que inicialmente não prendeu o agressor, Cutrim disse que existe nova legislação. “Eu ouvia alguém falar do delegado, mas pelo que li, me parece que aquelas medidas protetivas, parece que tem uma lei agora nova em que os delegados não podem mais fazer. Antigamente o próprio delegado ou delegada podia aplicar medidas protetivas, agora é só a Justiça”, explicou.

“Para deixar bem claro o que eu penso: Não tenho intimidade nem com um, nem com outro, mas conheço a todos. Mas eu acho que a pena, o crime não pode passar da pessoa e os familiares, qualquer pessoa tem nome e tem sobrenome e não é porque é irmão de A, B ou de C, que acontece um fato com um deputado: “ele é filho do deputado, ou sobrinho do deputado”, não, fulano de tal tem identidade. São esses fatos que nós devemos deixar bem esclarecidos”, ressaltou.



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