22/03/2018 15h31

Andrea Murad questiona critérios para criação de cargos

Assecom / Dep. Andrea Murad

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Andrea Murad questiona critérios para criação de cargos

Durante a discussão do Projeto de Lei 365/2017, que trata da organização da Polícia Civil e cria novos cargos de capelães, a deputada Andrea Murad criticou o que chama de “farra do governo com a criação de mais vagas” e a “nomeação de lideranças religiosas, filiadas a partidos políticos, em troca de votos”.

A líder do Bloco de Oposição destacou que o Ministério Público Eleitoral recebeu a denúncia de autoria do Partido Republicado Progressista (PRP), que revela os cargos sendo preenchidos por pastores membros do PDT, PP, PTB, PPS, DEM, PSC e PR.

“O Ministério Público Eleitoral precisa conter a farra comunista com cargos de capelães. E, mais uma vez, usando a estrutura da Polícia Civil, o governo age de completa má fé, abuso de poder e político, desviando a finalidade do cargo de capelão com objetivo de angariar votos. À beira das eleições de outubro, nomeia lideranças de igrejas (inclusive muitos filiados a partidos políticos) para assumirem cargos de capelania junto ao governo. O que é isso? São pastores do PDT, PP, PTB, PPS, DEM, PSC, PR. Pessoas que trabalharam em campanha eleitoral, nomeadas capelães, para reafirmar um compromisso político e garimpar votos dos fiéis no Maranhão. Lideranças religiosas que detêm também espaço na mídia e influência”, discursou.

Conforme a deputada, nesta quinta-feira (22), mais dez cargos foram criados por meio do PL 365/2017, enviado pelo Poder Executivo e aprovado pela bancada governista da Assembleia Legislativa. A pauta foi fortemente criticada pela categoria que acompanhava a sessão plenária e por vários parlamentares contrários ao projeto.

Para Andrea Murad, além da proposição desfavorecer a classe policial em vários itens e contribuir para cooptação de votos por meio de religiosos alinhados ao projeto de reeleição do comunista, não há critérios técnicos para nomeação do cargo, apenas políticos.

“Por que não fazer concurso público? Não! O governo está loteando cargos, mais uma vez, com lideranças religiosas, em troca de votos. Isso é abuso de poder religioso, com a captura de diversos líderes, evangélicos, católicos, para a empreitada político-religiosa-eleitoral. Durante evento religioso ano passado, o próprio governador, sem respeito algum às leis, comete abusos eleitorais. Ele mesmo confessa a utilização desse espaço como moeda de troca política. Se realmente tivesse boas intenções em ampliar com qualidade o serviço de capelania em nosso estado, seriam observados critérios objetivos, como isonomia, para nomear tais pessoas”, disse.

Andrea questionou: “Mas os critérios de Flávio Dino são: qual o partido político? Quantos fiéis tem a igreja do pastor ou do padre?  Vai trabalhar na campanha este ano? Quem está indicando o pastor? Onde vai ajoelhar, tomar a ceia ou a hóstia? Esse religioso possui meios de comunicação, tem influência? Está na mídia? Quantos seguidores? Esses são os critérios do governador na hora de nomear um capelão”.



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