08/02/2019 16h44

Vice-coordenadora do Fonasc diz que Maranhão precisa avançar nas políticas públicas de recursos hídricos

Ribamar Santana - Agência Assembleia

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Vice-coordenadora do Fonasc diz que Maranhão precisa avançar nas políticas públicas de recursos hídricos

A vice-coordenadora do Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês das Bacias Hidrográficas (FONASC - CBH), Tereza Cristina, foi a entrevistada do quadro “Sala de Entrevista”, do programa Portal da Assembleia, na última quarta-feira (6), apresentado pelo jornalista Juraci Filho, da TV Assembleia.

Ela falou sobre o trabalho realizado pelo FONASC – CBH e a situação das Bacias Hidrográficas no Estado do Maranhão. “O trabalho do FONASC-CBH é um grande desafio, mas um desafio prazeroso, porque a gente trabalha com algo que é importante para todos, que é a questão da água. Nossa missão, portanto, é cuidar das águas do Brasil. Fazemos nosso trabalho naquele passo da formiguinha, sempre forte, resiliente, aprendendo, ouvindo, conquistando e fazendo parceiros. Há dez anos atuamos no Maranhão. O estado precisa cuidar melhor de suas águas. Aqui, ainda estamos engatinhando na implantação dessa política pública”, disse.

Tereza Cristina, no entanto, afirmou que o Maranhão conta com a vantagem de contar com um acúmulo de conhecimento e de experiências de implantação de comitês de bacias, no Brasil e no mundo. “É preciso só conhecê-las e trazê-las para a nossa realidade. O Maranhão pode ter a melhor política pública de implantação de bacias hidrográficas. Temos um capital humano maravilhoso, um povo culto, hospitaleiro e muito trabalhador. Temos o dever de fazer o melhor”, salientou.

O trabalho do FONASC no MA

A vice- coordenadora do FONASC informou que, no Maranhão, o FONASC atua em dois grandes eixos, o de representação nas instâncias de gestão (Comitês de Bacias Hidrográficas, Conselhos Estaduais de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, etc.) e o da educação ambiental, que é um fator primordial dessa política pública. “A política pública de recursos hídricos é extremamente inovadora, pois garante a participação dos grandes atores sociais: o setor público, os usuários e a sociedade civil organizada”, frisou.

A questão das barragens e o caso de Brumadinho

Indagada sobre o trabalho preventivo em relação a acidentes em barragens, como o que aconteceu recentemente em Brumadinho, Tereza Cristina disse que o FONASC tem tido uma participação bastante efetiva. “Em 2003, passamos a integrar o Grupo de Trabalho (GT) de Prevenção de Barragens. Contribuímos na elaboração da Lei de Política de Segurança de Barragem, de 2010”, complementou.

Para Tereza Cristina, na questão específica de Minas Gerais, o viés econômico está se sobrepondo aos demais atores sociais envolvidos na elaboração e execução da política pública de recursos hídricos. “Esse modelo no qual a variável econômica sobrepõe-se às demais variáveis, não pode ser mais adotado no Brasil. Precisamos ter representantes atuantes nas instâncias de gestão para barrar essa prática criminosa de imposição do viés econômico”, defendeu.



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