Gregório Dantas Jornalista da TV Assembleia
Em meio a crise politica instalada no poder executivo e no legislativo federal
denúncias e mais denúncias se multiplicam todos os dias. Na semana passada,
no cenário nacional, o tema foi única e exclusivamente a abertura do processo
de impedimento contra o mandato da Presidenta Dilma e o processo de
cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Enquanto o ministro do STF, Edson Fachin, suspendeu todo o processo de
impeachment, pelo menos até a próxima quarta-feira, a última reunião do
Conselho de Ética da Câmara realizada para examinar a cassação do
presidente da Casa foi marcada por ofensas e agressões. Definitivamente o
clima anda tenso no planalto central.
Para completar o emaranhado de situações, o ex-diretor da Petrobras Nestor
Cerveró relatou aos procuradores, na fase de negociação de sua delação
premiada, que o senador Delcídio do Amaral recebeu suborno de US$ 10
milhões da multinacional Alstom durante o governo de Fernando Henrique
Cardoso, entre 1999 e 2001.
Vale lembrar que durante a gestão de FHC, Delcidio assinou a ficha de filiação
ao PSDB e Nestor Cerveró era um dos gerentes de Óleo e Gás da Petrobras,
sob direção do próprio Delcídio. O Senador foi preso no final de novembro,
acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato ao subornar Cerveró
para que seu nome não constasse em delação premiada.
Em Brasília a tensão é grande e a conjuntura muda a todo instante. Governo e
oposição em um jogo bruto de disputa de poder. A oposição segue
perfeitamente a tática de sustentação da tese de impeachment quase como
único plano de governo e a situação defende atacando. Ataca o presidente
Eduardo Cunha e encaminha seu processo de cassação.
Cunha aceitou um pedido de impeachment motivado por ressentimentos e com
isso pode, entre aspas, tirar a Presidenta do País de seu cargo. Amarguras e
politica pequena travam o Congresso e o desenvolvimento do Brasil. Já passou
da hora desses imbróglios terminarem e a pauta nacional voltar a ser o povo
brasileiro. Afinal, não há nada mais importante em um país do que suas
pessoas. Até a próxima!
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