Gregório Dantas Jornalista da TV Assembleia
Aqui no Maranhão, sempre que se questionava qual seria o pior serviço
oferecido para a população, tínhamos três unanimidades. O ferry-boat, a
telefonia móvel e a CAEMA. Eu, particularmente, sempre votava na Companhia
de Saneamento Ambiental do Maranhão.
Hoje, após, um pouco mais de um ano a frente da CAEMA, o jovem advogado
Davi Telles mudou meu voto. Não sou hipócrita, nem louco para dizer que
todos os problemas relacionados a água e ao esgotamento sanitário foram
resolvidos, longe disso. Ainda vivemos a triste realidade do racionamento e das
praias impróprias para o banho.
Davi assumiu a chamada “bomba” da gestão estadual e com organização,
seriedade, vontade e muita criatividade começou a desarma-la. Como primeira
medida da nova gestão, a CAEMA se comprometeu a levar água aos trinta
municípios com piores IDH´s do Maranhão.
No mês passado, outra novidade, foram realizadas as primeiras audiências
públicas pelo interior do Estado para discutir os projetos do ‘Mais IDH’. Na ilha
de São Luís, a gestão da CAEMA se sustentou em um tripé: acabar com o
racionamento de água, despoluir a Lagoa da Jansen, os rios e por
consequência, as praias de nossa orla.
Outro destaque importante é o projeto de Ampliação do Sistema de
Esgotamento Sanitário que, de acordo com Davi Telles, vai elevar o índice de
tratamento de esgoto coletado dos atuais e ridículos 4% para cerca de 70%,
até 2018.
E Para acabar de vez com o rodízio de água nos bairros atendidos pelo Italuís,
o sonho de toda população da ilha, a CAEMA vai executar uma obra de reforço
de vazão, no Km 22 da adutora, que possibilitará o acréscimo de mais 1.000
litros de água por segundo.
Na Lagoa da Jansen, 12 dos 27 pontos de lançamento de esgoto já foram
retirados. Outros 15 pontos serão retirados ao longo de 2016. Em janeiro, a
CAEMA finalizou as obras de eliminação dos pontos de lançamento no Rio
Pimenta. Os Rios Calhau e Claro também serão recuperados.
Flávio Dino apostou ao escolher o Advogado Davi Telles para gerir a CAEMA.
Hoje posso afirmar que a aposta vem dando certo. Sabemos que o
saneamento básico no Maranhão é um problema histórico, mas a criatividade e
a vontade de uma gestão transparente e séria podem mudar, ou melhor, já
começaram a transformar essa triste realidade.
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