Gregório Dantas Jornalista da TV Assembleia
A foto de um menino sírio morto chocou o mundo inteiro. Era uma criança
refugiada que fugia com seus pais da violência em sua terra natal. As pessoas
ficaram chocadas, mas será que já se perguntaram o porquê dessas fugas? E
como acabar com essa tragédia social?
Vamos aos fatos. O planeta vive uma crise globalizada, além da crise
econômica de 2008, que infelizmente reflete até hoje na vida e no bolso de
muita gente, o mundo vive também uma crise migratória de refugiados, por
motivos de guerra ou perseguição política e étnica, que fere a humanidade e
nossa definição de ser humano. A maior crise migratória desde a segunda
guerra mundial. Os números são alarmantes, segundo a ONU, em 2014, 59,5
milhões de pessoas foram forçadas a abandonar seus países devido à
violência.
E a Síria é um dos países que mais exportam refugiados. Nas últimas
semanas, milhares chegaram a Europa, continente que apoiou intervenções
militares na própria Síria, um contrassenso, justificado pela falta de opção. É
como correr para o colo do próprio algoz.
A imensa maioria dos Sírios que fogem, tentam escapar da guerra civil. Iniciada
em 2011, com a repressão imposta pelo ditador Bashar Al-Assad às
manifestações da primavera árabe.
Desde 2011, mais de 4 milhões de pessoas deixaram o país. Aylan Kurdi. O
menino da foto que comoveu o mundo havia fugido com sua família de kobane,
cidade síria palco de confrontos entre militantes do estado islâmico e forças
curdas no início do ano.
Um refugiado é alguém que teve de deixar seu país natal por causa de sua
etnia, religião, nacionalidade ou convicção política. No caso dos refugiados
sírios, a guerra civil é a mola da migração. E essa tragédia social só vai ter fim
com a paz e a estabilidade democrática nos países de origem. Tenhamos fé
em nossa condição de ser humano, do contrário, fracassaremos como
humanidade.
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