Opinião
28/09/2015 12h59

Papa, Cuba e Estados Unidos

Gregório Dantas Jornalista da TV Assembleia

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Hoje vamos falar de relações humanas e politica. Na semana passada, o mundo inteiro parou e admirou mais uma vez o Papa Francisco.

O pontífice continua com sua jornada épica em busca da reconciliação entre Cuba e Estados Unidos. Tarefa difícil. Dois países muito próximos geograficamente, todavia, completamente afastados politicamente, desde os tempos da Guerra Fria.

Francisco tem sido decisivo na reaproximação que levou à retomada das relações diplomáticas entre os dois países. Diz a lenda, que o pontífice deu o pontapé inicial há pouco mais de um ano, quando enviou cartas a Raúl Castro e Barack Obama.

Na semana passada, Francisco visitou os vizinhos. Em Cuba, ele ouviu apelos pela derrubada do embargo econômico à ilha caribenha, que continua em vigor apesar da retomada do diálogo. Ele também tratou da base de Guantánamo, ocupada pelos Estados Unidos desde 1898 e uma afronta descarada aos direitos humanos.

Nos Estados Unidos, o Papa se reuniu com Obama e elogiou os esforços do Presidente em reconstruir os laços com Havana. Já Obama, agradeceu ao Papa pelo seu apoio, para o que ele chamou de “novo começo com o povo cubano".

Vale destacar que a visita do Papa aos dois países é um grande ato de humanidade. Cuba deixou de ganhar, desde o inicio do embargo, mais de US$ 104 bilhões, fato que tem impacto em setores sensíveis como saúde, alimentação e educação.

Agradecemos a estatura de estadista do Papa. A humanidade se enche de esperança quando dois povos começam a se entender após anos de distanciamento. Em um momento de quase terceira guerra mundial, quem vence é o diálogo. Obrigado Francisco!



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