23/10/2015 13h46

Na semana passada, a Assembleia legislativa recebeu a Terceira Reunião

Ampliada do Colegiado de Deputados do Parlamento Amazônico, formado por 

todos os estados da região norte, mais Mato Grosso e Maranhão representam 

60 por cento do território nacional e 26 milhões de habitantes.

O governador Flávio Dino esteve na solenidade de abertura e reconheceu a 

representatividade dos 251 deputados das Assembleias Legislativas dos 

Estados amazônicos. Afinal, Flávio sabe que a Amazônia maranhense é dona 

de uma rica biodiversidade, presente em 62 municípios do Estado e 

representando, em termos de bioma, 34% de nosso território.

O tema geral da reunião, que aconteceu pela primeira vez na Casa Legislativa 

maranhense, não poderia ter sido mais propício: “Amazônia e seus Novos 

Caminhos”. O presidente do Parlamento Amazônico, deputado Sinésio 

Campos, defende a melhoria da aviação civil como alternativa para o 

desenvolvimento da região.

Flavio Dino também sabe da importância da aviação civil, afinal, como 

presidente da Embratur, ganhou reconhecimento no trade nacional de turismo. 

Batendo recordes na entrada de turistas estrangeiros e na arrecadação com o 

setor. Como Governador, Flavio reduziu a alíquota do ICMS para o querosene 

da aviação no Maranhão, fato que possibilitou a criação de novos voos 

comerciais entre as cidades de Imperatriz e Belém, municípios muito 

importantes na Amazônia.

E não podemos falar de Amazônia maranhense sem citar a tragédia que, há 

mais de 40 dias, destrói a floresta da Reserva Indígena Araribóia, no sudoeste 

do Estado. O Maranhão passou a liderar o ranking de focos de incêndios no 

Brasil. O problema é tão grave que o governo chileno enviou para o Brasil mais 

de 20 mil litros de uma solução retardante e 253 brigadistas do IBAMA estão 

trabalhando para controlar o fogo.

Flávio Dino foi preciso quando afirmou que historicamente a Amazônia e o 

Nordeste sofreram muito. Daí a importância do Parlamento Amazônico no 

combate as desigualdades regionais. Sem dúvidas, fortalecer este instrumento 

é fundamental para o desenvolvimento sustentável da região e para a 

preservação ambiental da Amazônia.