05/06/2018 - Tempo das Lideranças Bira do Pindaré

Bira do Pindaré

Aniversário: 01/11
Profissão: Advogado

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O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, colegas parlamentares, imprensa, galeria, servidores, povo do Maranhão. Senhor Presidente, eu também quero entrar no tema da cultura, saudando todos que estão aqui, cujas reivindicações devem ser analisadas pela secretaria e os encaminhamentos necessários para que possa realmente ampliar cada vez mais o acesso de todos os grupos e todos os movimentos de cultura dentro da nossa programação. O Deputado Roberto Costa já trouxe para cá elementos importantes que demonstram essa disposição da secretaria de garantir essa conciliação, inclusive a política de edital é uma política que não é excludente. Então permite que haja uma flexibilidade e garanta a participação. Aqui, inclusive, também reafirmo aquilo que o Deputado Roberto Costa já disse, que o Beto Pereira já está garantido na programação, Mano Borges também. E outras situações estão sendo observadas. Então isso faz parte de uma construção e que aos poucos vai se resolvendo. E ainda bem que o Deputado Roberto Costa aqui já deu o encaminhamento importante até pela ligação que ele tem com a cultura com a Madre Deus. E que certamente vai ajudar a fazer o São João do Maranhão de 2018 mais bonito ainda. Portanto parabéns pela luta de vocês. Saúdo a todos. Sejam bem-vindos a essa Casa. Senhor Presidente, eu queria nesse tema da cultura abordar sobre outra questão, que é a questão do Arraial no Cohatrac. Está havendo um conflito muito grande na praça Nossa Senhora de Nazaré, que fica em frente à Igreja Católica da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. E essa situação precisa ter uma mediação. O Poder Público tem que mediar essa situação. Eu ouvi o comitê de praça que reuniu comigo. Ouvi os representantes da Igreja que reuniram comigo e demonstraram toda a inquietação da comunidade em relação à realização daquele arraial naquela localidade. Eles reclamam da aglomeração que é muito grande e que isso causa um impacto muito forte do ponto de vista da segurança, do ponto de vista das condições sanitárias, do ponto de vista do barulho que isso provoca em toda região, porque é uma área residencial a região do Cohatrac. Então nós entendemos a importância da cultura popular e defendemos, inclusive como estamos fazendo aqui neste momento, mas é preciso que haja uma conciliação, o espaço que vai ser ocupado é um espaço público e não pode ser a imposição de ninguém, tem que ser uma construção conciliatória que envolva, principalmente a comunidade, a comunidade tem que ser ouvida em relação a ocupação do espaço público, sobretudo, as praças, logradouros porque quem habita aquela região é que recebe o impacto maior dessas programações que acontecem em alguns bairros da nossa cidade, então, nesse sentido, eu estou fazendo um apelo até ao Ministério Público que nós temos uma Promotoria Ambiental que pode fazer uma mediação dessa situação, até para diminuir as animosidades políticas e tratar o assunto de maneira técnica, de maneira fundamentada sem que exponha a comunidade a um confronto que é o que nós estamos observando nesse momento, ali na situação do Cohatrac. Então eu entendo a necessidade urgente da gente buscar uma conciliação em relação à questão do arraial do Cohatrac, porque as reclamações são muito bem fundamentadas e tem uma força grande porque vêm da própria comunidade, então é preciso buscar o caminho que haja um entendimento que permita a valorização da nossa cultura, mas também o respeito ao meio ambiente, o respeito à comunidade, o respeito à população que habita aquela localidade. O Cohatrac é um bairro tradicional da nossa cidade e que tem uma força cultural muito grande, uma força da fé também o Círio de Nazaré é uma grande expressão da manifestação de fé do nosso povo, aqui em São Luís como também tem a presença de várias igrejas evangélicas que são fortes e fortemente enraizadas naquela área da nossa cidade de São Luís. Portanto é preciso que a gente busque a conciliação. Em situações como essa o caminho é o diálogo não é o confronto. Então nós estamos aqui para defender que a gente possa ter uma mediação e resolver isso com urgência ouvindo a comunidade, atendendo a seus reclames e buscando o caminho que possa valorizar nossa cultura, sem prejudicar o direito da população local. Eu acho que é esse o caminho que nós temos que dar para essa questão. Portanto quero aqui parabenizar a toda a comunidade do Cohatrac que se mobiliza nesse momento, aos representantes da igreja, ao Padre Flávio, que é uma pessoa extremamente representativa, por seu pároco e também pela sua liderança, pelo seu carisma, e todos aqueles que nesse momento levantam essa questão de maneira legítima de maneira pertinente, de maneira respeitosa. Nós precisamos encontrar uma solução. É o apelo que faço ao poder público, porque é uma solução que tem que partir de uma mediação legítima do poder público nesse momento. Senhor Presidente, eram essas as minhas palavras. Muito obrigado pela atenção. Nós vamos acompanhar esse caso de perto até a sua solução final, muito obrigado.

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