22/06/2022 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe todos nós! Senhor Presidente Deputado Glalbert Cutrim, senhores da Mesa, Deputado Zito, Deputada Cleide Coutinho, meus pares aqui restantes, senhores da imprensa. Embora já extremamente dissecado tanto pela imprensa como por esta Casa, quero dar relevo, mais uma vez, à situação dos ferryboats. Ontem, tive conhecimento de que cinco promotores, dois procuradores federais e o corpo técnico da Marinha estiveram fazendo vistoria da embarcação que é foco das discussões todas entre nós e que vem trazendo prejuízos acumulados ao povo da Baixada Maranhense. Agora, depois da inspeção e segundo informações que nos chegaram de pessoas que estavam presentes, dão conta de que os técnicos trazidos pela própria Marinha para fazer a inspeção e emitir o laudo foram fortemente decididos em não aceitar a operacionalização dessa embarcação. A pergunta que continua a pedir verbo da Marinha ou a escrita da Marinha é: onde anda o laudo e qual é o posicionamento da Marinha em relação a essa situação? Ainda que o Ministério Público Maranhense, muito responsável que está sendo, tenha não deixado evoluir o desmantelo que estava sendo proposto, inclusive com possibilidade de risco humano de morte, não tem competência direta para atuar como denunciante em nível federal. O Ministério da Marinha só aceita, evidentemente, se forem procuradores federais e assim estavam dois procuradores: a Dra. Any e o Dr. Felipe. Não sei também ainda qual é o posicionamento do Ministério Público Federal, mas o certo é: até quando essa comunidade vai sofrer pelas inconsequências do governo Flávio Dino e fazer a intervenção na Serviporto sem que tivesse alternativas competentes para superar o problema? De um lado, nós vivemos um drama muito forte, que é o drama de uma embarcação que nem deveria estar aqui porque os próprios técnicos da MOB deveriam, antecipadamente, fazer a averiguação in loco para que essa embarcação não gastasse tanto tempo e fizesse com que vivêssemos um momento de dificuldade na Baixada como esse. E aí agora resta à Marinha que, doravante, será responsável se emitir um laudo capacitando essa embarcação sem que ela tenha, no seu lastro de estruturação, capacidade de resolver o tráfego de pessoas, de veículos e de animais para o outro lado do porto. Digo a vocês que vou aguardar um pouco mais quando, então, vou fazer um expediente a um deputado, a um senador que faça denúncia ao Ministério da Marinha. O certo é que a Marinha deve emitir, deve emitir o seu posicionamento não creio que é tão ruim essa situação e aí a própria MOB deve ser punida de forma responsável no rigor da lei por ter aceitado o Maranhão, o Brasil sobretudo São Luís, e a Baixada passar dificuldades como essa e por que o Brasil, ali trafega turista por que o Maranhão? Ali as pessoas têm acesso ao Pará também, mas fácil, mais cômodo porque a outra estrada que vai ali por Viana, por Vitória não presta, além de extremamente distante e essa ameniza muito o sofrimento de carro, de pessoas e custos operacionais para a trafegabilidade rumo a Baixada, rumo ao Pará outro tipo de situação que assim a gente possa por esses meios alcançar quero registrar a minha inquietação, quero registrar aqui o meu desapontamento em relação à Marinha de não ter até agora emitido o parecer técnico e de ter se permitido a esse tipo de situação, mas quero também dá luz, botar querosene, botar gasolina na necessidade de alguns colegas assinarem a CPI e para nós tratarmos do culpado na MOB, como é que a MOB aceita vir uma embarcação dessa porquê, não foi feito antes a inspeção técnica, porque não foi emitido laudo pelos seus engenheiros, pelos seus técnicos supostamente competentes? Certo é que a sorte está lançada e a Baixada está inquieta e pode qualquer momento vir aqui a público bradar por seus direitos.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO GLALBERT CUTRIM – Deputado César, eu ia até tocar nesse assunto hoje, mas já pegando o seu adendo aqui que eu me sinto muito contemplado com a sua fala eu estive na cidade de Olinda Nova na semana passada e fiquei imaginando do tamanho do sofrimento porque o ferry sem funcionar, hoje mesmo uma pessoa vindo do interior para fala de Pinheiro para cá dois ferrys cancelados, hoje está vindo num ferry agora de dez e meio sendo que tá lá no Cujupe desde seis da manhã pra tentar pegar um ferry. Você vai pegar a estrada daqui pra Olinda Nova 240 quilômetros dá quatros horas e meia cinco horas de estrada só buraco, só buraco, ai vem um outro problema. Qual o distribuidor, de tomate, cebola, que vem tudo de fora, não é plantado aqui, vem do Piauí, vem da Bahia, vem de Fortaleza, vem do Ceará, que vai em vez de atravessar o ferry que é uma hora, uma hora e meia, mais 40 a 50 minutos pra chegar em Pinheiro, vai ter que ir por baixo, por terra pra gastar, seis, sete horas a mais. O Mateus que é um dos maiores empreendimentos que tem lá, precisa que chegue os alimentos lá, as empresas vão ter que pagar muito mais caro porque o frete sai mais caro, isso acaba atingindo a população que vai pagar o arroz mais caro, o feijão mais caro, o macarrão mais caro. Então assim eu faço um apelo novamente ao governo a MOB, a quem quer que seja, está ficando muito caro e caro não é só pra quem quer fazer a travessia, caro é pra quem quer botar comida em casa que tá passando necessidade porque tá cada vez mais caro. E um problema que antes o Estado poderia até pensar que era pequeno e hoje tá ficando gigantesco e muito difícil de lhe dá, obrigado deputado César.

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