21/10/2021 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe todos nós! Sua Excelência, o Senhor Presidente em exercício Roberto Costa, Senhores Secretários, Neto Evangelista e Zito Rolim. Eu vim aqui, Presidente, fazer a celebração de uma história de vida bonita, contributiva para o povo do Maranhão, do jornal “O Estado”. Jornal que completa agora 62 anos de vida, teve como precursor o jornal O Dia, do político Alberto Ayoub. O jornal que contribuiu demais para o desenvolvimento do Estado. O jornal que contribuiu, à sua época, para proliferar ideias. Contribuiu demais para atender os reclamos, os apelos populares. Quantas vezes, eu não vi ali naquelas páginas do jornal serem veiculados anseios, reclamações, ponderações, angústias do povo do Maranhão. Mas também, Senhor Presidente, eu vi pessoas como eu e aqui retrato meu nome para poder dar exemplo dos inúmeros Césares que tem por aí, dos Joãos, dos Antônios, que não tiveram oportunidade, como eu tenho, de fazer programas para veicular historiografia de um dos mais belos matutinos que a história do Maranhão reservou. O jornal O Estado tem contribuições extremamente relevantes, eu me recordo que o Jornal O Estado, quando ainda não existia escola de jornalismo, ele servia ali como apoio para construção dos cérebros, grandes cérebros, que hoje fizeram a história do Maranhão no campo do Jornalismo. Também foi o primeiro jornal online. O Jornal precursor da policromia, um jornal que criou a primeira página do alternativo ou o Caderno Alternativo para veicular aquilo de mais forte que temos no estado, que é justamente a nossa cultura. Eu sou feliz por ter participado dessa história, e quantas vezes que eu aqui nessa Casa, ou lá na Rua do Egito, veiculava as minhas angústias como líder da oposição, e vivia a expectativa, ali no dia seguinte, eu ser a primeira página do jornal e quantas vezes não fui. Quantas vezes não lutei para ser a página número 03, quantas vezes não lutei para que saísse no “Estado Maior”. E aí, alguém vai dizer assim: Mas, César, falas de ti e os outros? Eu represento os outros, eu represento, os Joãos, as Marias, os Antônios, inúmeras pessoas que também, assim como eu, tiveram a oportunidade, de um dia, de veicular as suas ideias, por meio do Jornal “O Estado do Maranhão”. Sem segregações, sem dizer que esse merecia o espaço e aquele não outro. E foi ali naquele jornal que eu escrevi nas colunas, ali pertencente àquele espaço, que gerou um livro que nós construímos ou organizamos das inúmeras formulações que fiz, inúmeros pensamentos que deixei naquele jornal, foi algo maravilhoso, algo digno e, até hoje, ainda quando a mídia impressa começou a ser carcomida pelo tempo e pelo avanço de outras tecnologias, eu ainda pedia para poder sair no “Estado Maior”. E ali do “Estado Maior” fazia uma foto, fazia os recortes e colocava nas redes sociais. E eu me apropriava daquilo por quê? Pela credibilidade do jornal “O Estado do Maranhão”, que por ali passaram jornalistas famosos, grandiosos, como Ferreira Gullar, como José Sarney, como Bandeira Tribuzi, como Joaquim Itapary, como Benedito Buzar, Lino Moreira e inúmeros outros. Aliás, quase toda a Academia Maranhense de Letras um dia escreveu um texto naquele jornal. Enriquecendo o jornal, levando a cultura e a sensibilidade dos meus pensamentos a tantos quantos tiveram a oportunidade de comprar ou de pedir emprestado, porque assim até as vezes acontecia no jornal “O Estado do Maranhão”. Uma história memorável, digna, que eu fiz parte, mas eu volto a frisar, quando eu falo de mim, eu estou levando os sentimentos de muitos que não têm a oportunidade. Mas que eu represento também não só como deputado, mas, sobretudo, com alguém que tem um amante ad eternum da leitura. Sou feliz por ter participado dessa situação. Jornalistas como Ribamar Corrêa, como Cabalau que construíram a história, como a própria Valdirene que trabalha comigo, a Karla Lima hoje, Marco D’Eça, Gilberto Leda, Garrone, inúmeras pessoas que tiveram a oportunidade, um dia, de externar seus pensamentos nesse jornal. O jornal termina, mas jamais morrerá, porque deixou legados indestrutíveis, dentro da sua historiografia, da sua contribuição para o desenvolvimento do Maranhão, da sua contribuição para os reclames dos apelos populares, para poder ser ouvido nos rincões do Maranhão. O jornal “O Estado do Maranhão” é, sem sombra de dúvida, não só uma escola de Jornalismo como aconteceu quando o Poder Público não tinha ainda uma escola de Jornalismo, mas, sobretudo, como um dos mais nobres, mais corretos informativos que nós tivemos aqui no Maranhão. Minha gratidão a tudo aquilo que o jornal fez a muitos, como o César Pires, que um dia precisou ali vender as suas ideias, externar o seu pensamento. Eu represento essas vozes que às vezes não podem também externar o seu sentimento de gratidão a esse jornal “O Estado do Maranhão”. O visionário José Sarney pensou lá atrás com Bandeira Tribuzi, e se arrastou até o tempo, eu digo a vocês que tudo foi pensado na vida, se Tesla um dia pensou nos celulares da vida, ninguém, nem um historiador, ninguém pensou na internet, não há registros bibliográficos, nenhum, que alguém pensou na internet, se a internet cresceu, ela levou às cinzas muitos jornais, muitas contribuições em nível nacional, porque a notícia chega mais rápido via internet. Sucesso a todos que contribuíram para o desenvolvimento do jornal “O Estado do Maranhão”.

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