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O SENHOR DEPUTADO PAULO NETO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, jornalistas, rede de comunicação que nos assiste nesse momento, quero dizer a vocês que fiquei surpreso. Ontem recebi o reajuste do próximo ano do meu plano de saúde. Nós da classe média não podemos, não vamos ter condição, daqui há pouco, nem de ter um plano de saúde, porque o aumento está muito alto. Está muito alto. Recebi ontem que vai aumentar até 84%. Na minha classe, na idade de 56 anos a 65 anos, Senhor Presidente, senhores deputados, o aumento é de 48.96%. Isso é um absurdo, um absurdo! O salário não aumenta. O salário está parado há muito tempo, mas as coisas, a alimentação, o remédio, os planos de saúde é que salvam ainda, porque sabemos nós que os hospitais estão amarrotados de gente. E nós que temos ainda, a classe média, um pouquinho de plano de saúde, está esse aumento absurdo. É para nós cancelarmos o plano de saúde. Ficar no plano de saúde só quem pode. A classe média não pode mais ter plano de saúde, porque não tem como pagar. A classe baixa, infelizmente, não tem como pagar, nem ter acesso. Vive nos hospitais como a gente ver nos Socorrões gente no corredor. Eu sou uma pessoa, um deputado que vou aos hospitais. Em minha região, dou assistência às pessoas que chegam da minha região e eu visito muito o Socorrão. O meu povo vai muito para o Socorrão, o Aldenora Bello. E lá está tudo abarrotado de gente. O Aldenora Bello não tem como mais receber. Não é culpa do Aldenora Bello. É culpa do sistema. E os planos de saúde, aonde a gente podia recorrer, estão com um preço absurdo, aumento absurdo. Deputados federais do Maranhão, abram os olhos, deputados. O que vocês estão fazendo na Câmara para barrar esses aumentos? O Congresso Nacional tem que abrir o olho, porque os planos de saúde estão cobrando uns preços absurdos da população, e os deputados estão de olho fechado. Quero chamar todos vocês, deputados federais, Senadores que vivem aí dizendo que trabalham para o povo, tomam conta da gente porque nós precisamos do plano de saúde. Daqui a pouco não podemos pagar mais e nós vamos viver à mercê, a irresponsabilidade. O Governo Federal não está nem aí, Bolsonaro é militar e militar tem o Hospital de Base, tem o Hospital Militar em Brasília, no Rio, onde na hora que dar uma dorzinha de cabeça corre para o Hospital Militar, mas nós não. Bolsonaro não está nem aí, mas eu quero chamar aqui os deputados, os senadores que olhem a correção que vai ter em 2022 dos planos de saúde, é do Governo que esse plano aqui é do Banco do Brasil, é do Governo, meus amigos, é o Governo quem está metendo a mão, é o Governo mesmo, é da rede particular e do Governo. Então eu peço aos deputados que vejam, carinhosamente, esse aumento abusivo que os planos de saúde estão reajustando os preços para os próximos anos. São as minhas palavras, Senhor Presidente.
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