09/08/2022 - Pequeno Expediente Rildo Amaral Rildo Amaral


Aniversário: 22/05
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL (sem revisão do orador) - Bom dia, senhores Deputados. Cumprimento a todos em nome da minha amiga Socorro Waquim, deputada lá de Timon e do Maranhão e do Brasil. Senhor Presidente César Pires, eu venho hoje, aqui, a esta tribuna, relatar e repugnar, na verdade, todo tratamento desumano e desrespeitoso do Comandante do 3º batalhão de Polícia Militar lá em Imperatriz. Imperatriz é uma cidade de um povo muito altivo, de um povo que se respeita para ser respeitado. E cargas d’água, encaminharam uma pessoa para lá que, quando ele foi na primeira vez para Imperatriz há uns 10, 12 anos, ainda como aspirante da Polícia, ele se orgulhava de ter sido zero último da turma dele. Era o orgulho dele. E agora cargas d’água ele volta a tenente-coronel para comandar a cidade de Imperatriz, o 3º batalhão, pega uma tropa considerada. Os dois batalhões de Imperatriz são considerados os dois mais produtivos do Maranhão, que mais apreendem a arma. Ele pega uma tropa e ele agora está tentando do jeito que ele se orgulhou como aspirante de ser o zero último da turma dele. Ele agora está tentando e vai conseguir, já conseguiu. Porque poucas vezes na minha vida, Deputada Cleide, eu consegui conhecer alguém que se fosse unanimidade. Ele é unanimidade dentro da tropa, ninguém quer ele nem pisando dentro do quartel. É uma situação. E ele vai conseguir novamente colocar ele na história da polícia. Ele foi zero último da turma dele e ele se orgulhava disso, agora ele vai conseguir, já conseguiu ser o pior comandante da história do 3º batalhão. Ele, no dia em que chegou a Imperatriz, o recado que ele deu à tropa é que ele estava indo forçado, que o Comandante Geral ligou para ele e ele se negou. Depois o Secretário ligou e ele não podia negar a ida para Imperatriz, mas que estava de mala pronta, não ia alugar nem casa; ia morar dentro do gabinete, porque ele já estava pronto para voltar que não suportava estar ali. E todo esse descredito dele diz respeito a nossa cidade. Ele leva para tropa, humilhando os pais de família. Tecnicamente, é péssimo. Fizeram um curso de motos agora. Está ainda sendo implantado um curso de Batalhão de Motos em Imperatriz. E esse curso foi bancada, inclusive, pelos amigos dos policiais, que foram atrás. Fizeram um curso de 60 dias, todo mundo no gás para ir atrás de bandido, para ir atrás e poder abordar. E ele, contrariando todas as regras de policiamento de moto, numa ignorância toda, falta de conhecimento e de respeito, pega essas motos e bota para rodar justamente, Deputado Hélio Soares, em um horário que não podia, essas motos é para abordagem diária. Eles atendem, um atendimento rápido, ali a abordagem rápida, ele pega, Deputado César Pires, que foi policial militar e policial militar reformado e bota para abordar de onze da noite a cinco da manhã, em um horário contrário do que dizem as regras de moto e patrulhamento. Tudo o que ele não podia ele fez. E aí, quando eu avisei o comandante dele aqui, um superior a ele ligou para ele e obrigou ele a desfazer e disse: “Rapaz, como é que o senhor manda para Imperatriz uma pessoa que não quer ir?” “Não, Rildo, ele quer ir.” Eu falei: “Então ele está mentindo lá ou mentindo aqui, um dos dois. Ele é mentiroso, porque lá ele diz que foi forçado e aqui o senhor está dizendo que ele quis ir. Ou ele está mentindo para os seus superiores ou está mentindo para os seus subordinados.” Numa arrogância, Deputada Cleide. Nesses dias as viaturas se recolhem para o quartel para se alimentarem na hora do almoço e lá era servida em bandejão, ele por se achar bonito demais, o bonito, o bonito porque a viatura estava acabando o horário de se alimentar, deputado César, ele chega e já tinha por policiais se servindo, no outro dia ele cancelou o almoço, não podia ninguém mais almoçar no quartel, tinha que ser no marmitex, na terça-feira, eu liguei para vários superiores dele aqui explicando o constrangimento, porque é uma regra da caserna, é a gente tentar fazer a camaradagem, evitar o que eu estou fazendo aqui hoje, inclusive, já fui no batalhão e eu fui na Promotoria denunciá-lo, e pedi o afastamento dele de imediato, e na última terça-feira, avisei a dois comandantes dele, ou vocês retirem ele de Imperatriz ou vai acontecer uma tragédia, quando foi na quarta- feira, ele pegou o cabo Santos, que conheço há quinze anos, desde que foi morar em Imperatriz, e foi fazer seu curso policial militar naquela cidade, e decidiu morar naquela cidade, residir, constituir família, ele humilhou tanto, deputado César Pires, o policial, que o policial surtou e foi contra a vida dele, e eu tinha avisado na terça -feira, e o comandante pediu uma semana, e só uma semana, não é suficiente, não é suficiente, por que está acontecendo Imperatriz, eu peço licença, por ter poucos oradores inscritos, e pela importância do tema, porque nós estamos botando a dignidade humana de pais de família, mães de família ali em jogo, eu peço que o deputado libere o tempo, até que outro se inscreva, dois minutos, e aí, eu avisei na terça-feira, e avisei: vocês estão colocando o rapaz em risco pela ignorância dele. Por ele não querer ficar em Imperatriz, quando foi na quarta-feira, deputada Cleide, aconteceu isso, o Santos é um conhecido na polícia militar pela alegria, e aí quando aconteceu esse fato, novamente, eu procurei um superior dele, o cara falou: não, ele fez isso, ele fez isso é porque ele está com problema psicológico. Mas quem é que não cria um problema psicológico com uma alma sebosa vinte e quatro horas no ouvido do cara gritando e dizendo que o cara está dormindo, dizendo que o cara não presta. Qual o ser humano por mais treinado, capacitado que esteja para situações adversas de pressão que aguenta humilhação dia e noite, noite e dia? Na Rede Rádio, ele humilha as pessoas vinte e quatro horas dando recados mal criados. Eu estou com uma obra lá dentro do quartel com Emenda Parlamentar, minha, deputado Jota Pinto, ele disse que eu não entrava no quartel, eu fui cinco vezes lá dentro pra ver se ele e era homem para me tirar pra mostrar pra ele como é que homem trata homem, ele não teve coragem lá mandar me tirar. Aí depois ele manda recado de moleque dizendo que eu não entrava no gabinete dele. Eu não entro porque eu me afasto da aparência do mal, eu me afasto de pessoas perseguidoras. E peço inclusive com documento que protocolei hoje na promotoria e no próprio batalhão, se não tirarem ele de lá e acontecer qualquer tragédia é responsabilizar não mais ele, mas quem está se omitindo de tirá-lo de lá. Não tem condição de uma pessoa, de uma alma sebosa ir pra uma cidade pra perseguir o povo dessa cidade, a mínima condição. Tecnicamente, todos os policiais militares que estão aqui sabem que quando tem suspeita de assalto a bancos sabe que vão bandos armados e se espera que a Polícia Militar chegue pra abordar o bando dentro do banco, ele nesses dias com uma suspeita na região ele fez o contrário, botou as viaturas e policiais militares para serem escudos pra o banco. Se ali chega um bando armado mata todos os policiais militares. Graças a Deus tinha um coronel fechado, lá, e avisou pra ele: senhor, isso é contra todas as regras de prevenção da Polícia Militar. E assim, Deputado César Pires, para encerrar a minha fala, como Alexandre, o Grande, e o próprio patrono da Polícia Militar, Duque de Caxias, que era o pacificador, Imperatriz agora tem o Clodoaldo, o Maldito, que persegue o povo da nossa cidade e, em especial, os policiais.

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