23/11/2022 - Expediente Final Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, a todas! Volto ao Expediente Final com o intuito de fazer uma homenagem e com intuito ao final dele também de falar um pouco sobre política. A homenagem é para a minha avó, Dona Valdemira Marinho da Silva, Dona Lolinha, que completa hoje 100 anos de idade, é uma centenária, é uma das poucas pessoas aí, no Maranhão, que teve a felicidade de passar dos 100 anos de vida. Ela foi esposa do meu avô Miguel Moisés, que foi ex-vereador, descobri isso aí já depois de eleito deputado, que meu avô tinha sido vereador e foi eleito vice-prefeito em Vitória e faleceu antes de assumir, no município. Meu avô era filho de sírio-libaneses que se instalaram em 1920, aqui no Maranhão. Então, minha avó sempre foi uma pessoa muito tenaz, muito dura mesmo, as pessoas consideravam vovó uma mulher capaz de segurar toda a família, sozinha. Quando o meu avô morreu, minha mãe tinha 15 anos de idade, minha tia 17, e meu tio tinha 19, 20, anos de idade. Ambos já falecidos, minha tia e meu tio, hoje mamãe é a filha única da minha avó. Mas ficou claro para nós, graças à vovó, que hoje já tem aí uma degeneração por Alzheimer parcial, não recorda tantas coisas, porém, conserva ainda uma boa saúde física, para idade, as lições de respeito, de dignidade, de trabalho, de levar as coisas a sério. Eu mesmo sou uma pessoa muito brincalhona que, às vezes, as pessoas gostam de dizer que sou doido, talvez por ser uma pessoa com uma energia muito grande, uma vontade muito grande de fazer as coisas acontecerem, talvez os normais não entendam o meu ritmo. Só que isso aí me dá uma tranquilidade grande, porque de todas as qualidades que um homem deve ter, ele deve ser coerente. Coerente, ele deve ser grato, ele deve ser responsável. E é isso aí que a minha atuação parlamentar, nos últimos quatro anos, tem trazido, responsabilidade para subir à tribuna e dizer o que precisa ser melhorado, muitas vezes até trazendo algumas faíscas, algumas rusgas, criando alguns atritos leves, mas que a vivência, no dia a dia, vai pacificando. Eu me sinto muito mais feliz ao final do dia quando consigo colocar o que esse coração aqui pede para colocar para fora. Eu acho que ia me fazer mal se eu não fosse do jeito que sou. E não seria do jeito que sou se não estivesse, neste momento, subindo para ser grato. Grato, graças a Deus, à maneira que a gente tem sido conduzido neste momento no governo do Estado pelo novo governador, que tem tido uma postura completamente diferente em relação ao antecessor. Nós temos as nossas diferenças mútuas, ele sabe disso, apesar de ele fingir que não sabe, mas eu sei que ele se dói quando eu subo aqui na tribuna para falar dele, mas ele é passado, graças a Deus. Agora nós temos um governador que dialoga com deputados, que é capaz de trocar uma mensagem despretensiosa sem ser para dar um comando, para dar uma ordem. Esse governador atual está aberto ao diálogo com esta Casa. A gente viu como foi bonita a construção da vitória do Ivo na Famem. Foi uma vitória que não teve nenhum tipo de entrave. Colocaram-se as pretensões, foram chamados para tentar fazer uma composição, e a política é bonita porque ela faz com que as pessoas que, às vezes, querem chegar ao mesmo lugar, elas sejam harmonizadas nos seus interesses, porque é uma palavra que o Brandão repete bastante a pensar o Maranhão. Eu, mesmo hoje distante dessa política da esquerda, aqui, eu quero ajudar o Maranhão. Então, as pessoas vão ficar, no curso desses quatro anos, dizendo: “Tu vais ter que romper com o Brandão se tu quiseres verdadeiramente encampar esse eleitorado de direita”. Eu acho que não! O Brandão é um homem de centro, é um homem razoável. Eu quero o melhor para o meu estado e não tem motivo nenhum para eu entrar em linha de colisão se eu posso ter diálogo. Eu, o Neto, aqui o Wellington, por exemplo, quando nós nos unimos ao Braide no segundo turno, todos nós esperávamos ter diálogo com o Braide no segundo turno, ser ouvidos. Para mim e para o Wellington, ele deu as costas. Para o Neto que teve uma votação maior, ele deu uma indicação numa secretaria pequena, sem orçamento. No momento que o Neto se posicionou aqui para não dizer “sim, senhor” para ele, para os desmandos porque está inviável a administração municipal, ele já tirou o Neto da estrutura da prefeitura. Então, eu digo, com muita tranquilidade, que quem tira nexos como esse não vai longe na política, porque fica isolado e não agrega. O Brandão sabe agregar. O Brandão disse uma palavra chave em relação à nossa eleição aqui: “Vai ser eleito o presidente da Assembleia Legislativa aquele que construir em torno de si o consenso”. E o meu coração não me deixaria tranquilo se, num momento como esse em que muitos optam por silenciar, alguns chegam ao ponto de chegar lá e dizer: “Não vou votar em quem você mandar, em que o governador quiser”. Eu vou sempre dialogar com o governador, ele é meu amigo, eu considero Brandão meu amigo, eu quero ser amigo do governador, mas eu não seria eu aqui se não chegasse à tribuna, neste momento, para registrar o meu apoio ao Presidente Othelino. Primeiro, juridicamente, ele tem todas as condições possíveis de ser conduzido novamente a esta Casa, mas essa ele tem. Mais uma, eu não sei. Essa ele tem condições. Nós temos aqui, todos nós, algumas insatisfações com a condução da Casa. Ninguém é perfeito. Eu enquanto Presidente do Moto, tenho aliados que respeitam o meu trabalho, e tem pessoas que não concordam com o meu trabalho. Isso é normal. O Brandão tem gente que gosta dele, tem gente que não gosta. O Luiz Inácio Lula, ex-condenado da Silva, tem quem goste dele e tem quem não goste. E a gente vai ter aqui as nossas, algumas insatisfações, mas é inegável que com o Presidente Othelino, uma coisa nunca faltou, a possibilidade de chegar: Presidente, tem isso aqui bem aqui para falar com você e nós precisamos resolver dessa forma e ele não conduzir. É óbvio que, principalmente, pela dinâmica do governo anterior, essa Casa se deixou conduzir, e aí eu tenho que ser senhor da minha própria vida. Eu não posso pegar e dizer por que foi culpa do Presidente, se a Assembleia passou quatro anos de calça baixada para o governo que passou. O Presidente poderia? Também poderia, mas dependeu muito de mim. Porque quem aperta o dedinho ali na hora do sim ou não, na hora de obstruir ou não, é o próprio parlamentar que tem que fazer a sua escolha. Ele vai ser junto ao governo 100% ou ele vai escutar o que ele tende a fazer. E eu respeito cada um dos meus colegas, sem qualquer crítica por qualquer escolha, porque só a pessoa sabe onde o calo lhe aperta. Cada um sabe o que é que é o seu destino. Eu estou falando aqui da minha experiência. Então, quando governador diz: nós precisamos construir um consenso, para construir consenso, nós temos que ter candidaturas postas. Tem dois nomes nessa Casa que eu faço questão de registar, nessa Casa, como homens capazes de conduzir esta Assembleia pelos próximos 4 anos. Um é do Presidente que aqui está, que tem meu voto antecipado, Presidente, o senhor tem meu voto antecipado, e o outro é daquele senhor de cabeça branca bem ali, que ele sabe o tamanho do carinho e do respeito que eu tenho por ele, e que é meu favorito na sucessão do Othelino, desde já, o Arnaldo Melo, que eu estou declarando o voto. Então, acho que nós temos que caminhar para construir consensos com essas pessoas que a gente pode receber aqui na Casa, e nos representar em qualquer lugar que eles estejam, uma Assembleia altiva, uma Assembleia soberana, uma Assembleia que mostre porque a Assembleia Legislativa do Maranhão, respeitando a opinião de cada um, de Wellington que passou quatro anos aqui batendo no governo, mas que nunca teve um segundo de tempo tolhido pelo Presidente, como Deputado Arnaldo, quando foi Presidente da mesma forma. Nós precisamos de pessoas que deixem os deputados serem aquilo que eles querem e podem ser para contribuir para Maranhão. Então, hoje, eu subo aqui à tribuna para convocar os colegas que têm acompanhado o trabalho do Othelino, ele não me pediu isso, ele sabe, mas eu me sinto na obrigação, porque eu estou vendo aí a possibilidade de chegarem pessoas de fora que nem conhecem essa Casa, e acharem que por conta, principalmente, de terem grandes votações, vão chegar aqui e comandando a Casa. Meus colegas, se nós entrarmos nesse parafuso, primeiramente, as eleições não terão mais limites financeiros e de uso de máquina. Todo mundo que chegar como mais votado na Assembleia, vai achar que goela abaixo tem que ser Presidente desta Casa, e não é assim. O deputado de 20 mil votos, tem o valor do deputado de 110, 120, 200 mil votos, nessa Assembleia, porque ele representa um segmento, ele representa uma região. Então, chegou aqui, vai ter que respeitar cada colega, sabendo que é igual e nunca maior do que ninguém. Então, meu presidente, digo com toda certeza que V.Exa. tem meu entusiasmo na condução de campanha de reeleição. Espero que mais colegas construam esse consenso, porque, se nós apresentarmos um consenso para o Governador Brandão, ele democrata como é, vai saber reconhecer que o Othelino vai ser um grande presidente ao lado dele para construirmos um Maranhão cada vez mais fortalecido, um Maranhão cada vez melhor. Sei que vai ser um grande governo esse governo Brandão, agora o Brandão 1.0 mesmo, a partir de fevereiro, e confio que faremos um grande trabalho. Muito obrigado a todos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO - Deputado Yglésio, muito obrigado pelas palavras carinhosas. Alguém mais gostaria de utilizar o Expediente Final? Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente Sessão.

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