29/11/2022 - Pequeno Expediente Roberto Costa Roberto Costa

José Roberto Costa Santos

Aniversário: 18/03
Profissão: Administrador

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O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, eu venho aqui nesta tribuna, Senhor Presidente, chamar a atenção para uma situação que tem acontecido na cidade de Bacabal, que para mim é extremamente absurda. Lá em Bacabal, nós temos o Caipirinha, que é um lugar que faz festividade na cidade. Já é um lugar de mais de 30 anos. Lá tem o Restaurante da Tia Preta. Tem o Bar Caroço, além de outros quiosques que sempre funcionaram há mais de 30 anos e sempre tendo as festividades nos finais de semana. Para surpresa nossa, semana passada, o delegado regional de Bacabal, o Dr. Égiton Rocha, que está há pouco mais de três meses na cidade, resolveu intervir e proibir o funcionamento de festas naquela localidade. Ele, primeiro, se amparou numa lei, que, segundo ele, que não pode ter esse tipo de festa próximo de repartições públicas, de delegacia. Agora, o que causa estranheza para gente, que lá funciona há 30 anos. E a delegacia regional tem cinco anos de funcionamento, lá. Então, antes da delegacia começar a funcionar, lá, o restaurante da tia Preta já funcionava, lá, há 30 anos. E o pior de tudo isso, nós que vivemos em uma crise econômica, onde hoje os pais de família, as mães de família têm dificuldade de garantir o sustento da sua família, tem dificuldade de garantir o café da manhã para os seus familiares, o almoço e o jantar. Os ambulantes que trabalham lá procuram sobreviver por meio do comércio informal. E o delegado, porque, segundo ele, Deputada Socorro, o som tem atrapalhado, na verdade, diz que o sono dele, porque ele dorme lá na delegacia regional, quando dá o plantão dele. Só que ele esquece que quando ele dorme, quando ele acorda, no final do mês, ele recebe o contracheque com salário dele. Agora, as mães de família, os pais de família que vivem dessa forma de trabalhar, de forma informal, procurando o seu sustento, procurando o sustento da sua família, se não trabalhar, se não passar à noite vendendo uma latinha de cerveja, uma latinha de refrigerante, uma garrafinha de água, vendendo um churrasquinho, eles não terão como garantir, Deputado Antônio Pereira, o café da manhã do seu filho, dos seus netos. Ninguém trabalha no comércio informal porque quer, mas, às vezes, é a única solução, a única saída encontrada por um pai de família, por uma mãe de família para sobreviver, para garantir o sustento da sua família. E vem o senhor delegado, porque diz que tem o sono leve, agora impedir um lugar que funciona, como eu disse, há mais de 30 anos, enquanto a delegacia está lá, há cinco anos, e o absurdo que é! Já passaram outros delegados regionais, já passaram outros delegados, outros policiais civis, e nunca se teve problema em relação a isso. E muito fácil tomar uma decisão dessas contra um pai de família, contra uma mãe de família, contra uma pessoa que vive atrás do seu sustento. O que ele deveria se preocupar, às vezes, é com o nível de insegurança que a população vive e que ele não consegue atender às demandas da população, e aí vem abusar da sua autoridade contra pessoas mais humildes, contra pessoas mais pobres que não estão, de forma nenhuma, fazendo nada de errado, a única coisa que estão buscando é o sustento de suas famílias. Por isso, nós vamos fazer um apelo ao Secretário de Segurança e ao Governador Brandão para que possam intervir em relação a essa situação, porque é um absurdo o que esse delegado regional está fazendo com a cidade. Existe uma comoção na cidade em função dessa decisão arbitrária dele, absurda! Que ele venha usar da sua autoridade, que ele venha usar da sua força contra bandidos e não contra pais e mães de família. Às vezes, a corda só quer arrebentar do lado das pessoas mais fracas. Ele se sente incomodado porque o som atrapalha o seu sono, mas que ele tenha compreensão, que ele tenha sensibilidade, que ele tenha a humildade de compreender que quem perde o sono, verdadeiramente, é o pai de família e a mãe de família quando acordam e não têm um pão e um café para botar para os seus filhos e para os seus netos. Viemos denunciar esse absurdo do senhor delegado regional de Bacabal e pedir providências, porque nós vamos, inclusive, procurar a justiça para garantir o direito do pai de família, da mãe de família, das pessoas mais humildes da cidade de Bacabal, para, de forma honrosa, garantirem a sobrevivência da sua família. E é isto que nós queremos: que ele se preocupe em garantir a segurança do local, como inclusive elogio aqui a Polícia Militar da cidade de Bacabal que garante com seu trabalho.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Peço que liberem o microfone para o Deputado Roberto.

O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA - Como existem, Senhor Presidente, outros delegados que trabalham em Bacabal e que são solícitos aos problemas da cidade. Agora esse Dr. Égiton chega e, com dois, três meses, não conhece a cidade, não deu a sua cara ainda para a bandidagem que é existente na cidade e vem tomar a sua atitude arbitrária contra as pessoas mais fracas da cidade, que são os pais de família, as mães de famílias que estão buscando o sustento dos seus familiares. Por isso, Senhor Presidente, nós vamos buscar, inclusive, a justiça para garantir que o pai de família e a mãe de família de Bacabal, que vivem do comércio informal, ali no Restaurante da Tia Preta, possam garantir o sustento de todos seus familiares. Muito obrigado, Senhor Presidente.

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