O mês de junho é conhecido como o mês da tradicional festa de São João no Nordeste, mas com a chegada da pandemia no Brasil, em 2019, muitos nordestinos ficaram sem acender a fogueira, sem as apresentações das quadrilhas, e, também, sem as comidas típicas. Com o avanço da Covid-19 no país, muitos levaram as tradicionais comemorações juninas, como quermesses, para dentro de casa, ou se programaram com eventos on-line.

Com os decretos estabelecidos pelas autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS), prefeitos e governadores promoveram fortes restrições sociais para conter a contaminação. Entre as várias interdições naquele ano, estava a de festas em locais públicos e privados, afetando vários setores que aquecme a encomia do país, bem como as festas culturais brasileiras.

No Maranhão, as festas de São João vêm passando de geração a geração. Um movimento que está enraizado no sangue dos maranhenses como a paixão da população pela tradicional festa de bumba meu boi, que se espalha nos quatro cantos do estado durante as festividades, não só ela, mas as apresentações das quadrilhas juninas, das danças de boiadeiro, dança portuguesa, entre outras.

No período da pandemia, famílias  maranhenses tiveram que se adaptar. Ao invés de decorar as ruas, levaram as decorações, a fé e a devoção  para dentro de casa. Os  movimentos culturais realizados em  praças públicas das pequenas e grandes cidades do estado tiveram que ser reinventados.